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Homens de Preto – Os M.I.B

Homens de Preto – Os M.I.B

Foi no final da década 40, principalmente a partir de 1947, quando iniciou intensamente os avistamentos de OVNIs, que começaram também os relatos de pessoas envolvidas com os enigmáticos “homens de preto”. Estes homens surgiam misteriosamente para a pessoa visitada já sabendo de seu endereço e o nome de seus familiares e já cientes também de todos os detalhes de seu contato com estes objetos voadores não identificados (como as coordenadas do local onde ele ocorreu), fotos e filmagens porventura feitas e em alguns casos tinham ainda até o conhecimento sobre os materiais colhidos nos locais deste seu avistamento. Para alguns estes homens eram agentes americanos, que faziam parte de um esquema secreto de cooperação com os extraterrestres, com a missão de encobrir avistamentos de naves alienígenas e a de avisar testemunhas e pesquisadores para que não divulgassem suas informações, mediante diversos tipos de ameaças e de retenção das evidencias materiais.

Em meio a um emaranhado de dúvidas, teorias, enganos e conspirações a Ufologia sempre esteve seguindo o seu caminho em busca de respostas. Muitos leigos acreditam que a pesquisa ufológica envolve apenas avistamentos de objetos voadores não identificados no céu e bizarros relatos de seqüestros por extraterrestres. Enganam-se aqueles que pensam dessa forma.

A Ufologia (tradicional) baseia-se em fatos (nas causas), mas também busca respostas através da junção de vários temas.

Temas que vão desde a religião à política internacional, compondo nesta grande faixa de interesses assuntos que devem ser pesquisados. É exatamente nesta vertente de informações e de “conspirações” como um tema ainda pouco explorado e de certa forma até ridicularizado por muitos pesquisadores, que os M.I.B. (Men in Black) ou “homens de preto” ao contrário das fantasiosas comédias que são vistas no cinema e na TV, mostram-se como um assunto real e tão fascinante quanto preocupante.

Os chamados M.I.B. merecem a atenção da comunidade ufológica, muito mais do que é dada, porque falar sobre “homens de preto” muitas vezes chega a ser aterrorizante, mas em alguns casos chega ser hilariante. É lastimável que sobre este assunto, às vezes não se saiba o que é verdade e o que é fantasia.

Os MIB não se diferem muito de qualquer outro assunto dentro da Ufologia, porque existem muitas perguntas e teorias, mas poucas respostas. Histórias sobre os MIB são tão antigas quanto à própria Ufologia. Se for falar sobre datas e considerar o dia 24/06/1947 como o início da era moderna dos “discos voadores” com o contato de Kenneth Arnold, os M.I.B. ganham por serem mais velhos em exatos três dias, quando no 21/06/1947 Harold Dahl protagonizou o que ficou conhecido como “O Caso das Ilhas Maurício”, envolvendo-se com um M.I.B.

Segundo muitas testemunhas a aparência dos M.I.B. é estranha. Possuem uma cor pálida e a pele sem brilho. Os seus olhos são escuros com um tom anormal. Seu semblante não demonstra emoção e quando agem comportam de maneira fria e calculista.

A concepção clássica de um M.I.B. é ainda a de um homem de idade indefinida, de porte médio e obviamente vestido de preto. Sua aparência é descrita como estranha, com uma forma mecânica de falar e de andar, que o faz ser comparado a um robô ou a um andróide. O tecido de seus ternos pretos é estranhamente brilhante e fino, diferentemente dos tecidos conhecidos. Quando se mostram, estão quase sempre em dois ou três.


Uma ilustração dos enigmáticos homens de preto.

Combinando com suas roupas, os carros que os M.I.B. dirigem são sempre pretos e em geral grandes, com símbolos desconhecidos nas laterais e suas placas não são identificáveis. Em geral eles andam com os faróis de seus carros apagados, mas o seu interior é iluminado por luzes “fantasmagóricas” verdes ou púrpuras.

A aparência misteriosa dos M.I.B. é complementada por relatos estranhos. Já foram vistos cruzando um campo encharcado após forte chuva e chegando ao outro lado sem nenhum traço de lama em seus sapatos impecavelmente limpos e brilhantes. São foram vistos também vestidos apenas com um fino casaco em dias intensamente frios.

No dia 21/06/1947 Harold Dahl protagonizou um contato, que ficou conhecido como “O Caso das Ilhas Maurício”.

Harold Dalh vinha em sua embarcação já chegando a Tacoma – próximo a Washington/USA, quando avistou seis objetos voadores a cerca de seiscentos metros de altura. Dahl vinha com mais dois tripulantes e com o seu filho de 15 anos, que também presenciaram o contato. Em determinado momento, um dos objetos aproximou mais da água e despejou o que parecia ser uma espécie de material derretido, chegando atingir o braço de seu filho e supostamente matar um cachorro que também encontrava na embarcação.

Quando os OVNI’s desapareceram, Dahl conseguiu colher uma amostra do misterioso material jogado no mar, além de ter tirado quatro fotos dos objetos não identificados. Dahl entregou as fotos para seu superior (Fred L. Chrisman), juntamente com os pedaços do material que tinha colhido no mar.

O relato deste acontecimento que ele vendeu para uma revista algum tempo depois, não teve naquela ocasião a repercussão esperada, nem mesmo com os acontecimentos que seguiram no dia posterior ao seu avistamento, quando um homem vestido de terno e chapéu pretos o procurou em sua casa para tratar de negócios.

Sobre este encontro Dahl não achou nada estranho, já que ele era negociante de madeira, portanto era comum que as pessoas viessem procurá-lo interessadas em seu negócio. O tal homem de preto disse a Dahl qual hotel estava hospedado, marcando ali um encontro.

Quando ele chegou ao hotel, este pretenso comprador o convidou para ir a um bar. Lá chegando e já no meio da conversa, começou escutar deste estranho bastante surpreendido, tudo o que havia acontecido no momento de seu avistamento.

No final da conversa este enigmático homem (já se confirmando como um M.I.B.) o ameaçou dizendo-o, como ele tinha presenciado algo por acaso, deveria para o seu bem e o de sua família esquecer o ocorrido. Alem destas ameaças um fato intrigante foi o acidente ocorrido com o avião onde estavam as quatro fotos que tinha tirado e o material que tinha recolhido do mar.

Em 1956 o assunto M.I.B. foi reforçado com a publicação de “They Knew Too Much about Flying Saucers”, livro que foi escrito por Gray Barker. Este escritor tornou-se (ao longo de seus trinta anos de carreira) um dos mais constantes da ufologia americana. Um de seus colegas foi John Keel, escritor responsável pela introdução da abreviação M.I.B. e foi ele que sugeriu a ligação dos M.I.B. com a “Nação do Terceiro Olho”, quando escreveu o livro “The Mothman Prophecies”, mais tarde transformado em filme que recebeu no Brasil o titulo “A Última Profecia”. Neste livro Keel apresenta um relato de supostas aparições que teriam ocorrido em uma pequena cidade americana, incluindo um misterioso pássaro gigante, os OVNIs e claro, os M.I.B.

Outro caso de um encontro com um M.I.B. aconteceu com o Dr. Hopkins, que como hipnotizador estava trabalhando como consultor em casos ufológicos.

Em um determinado dia o telefone de sua casa tocou e o interlocutor do outro lado se identificou como sendo o vice-presidente de um centro de pesquisas ufológicas de Nova Jersey.

O tal homem desejava abordá-lo a respeito de um caso que estava pesquisando.

O Dr. Hopkins concordou em recebê-lo em casa e conversar com ele posteriormente, mas para sua surpresa dentro de pouco tempo o homem já estava batendo à porta de sua residência. Sua mulher e filha não se encontravam naquele momento em casa, portanto Dr. Hopkins ficou só e à mercê daquele estranho personagem.

Este individuo trajava camisa branca, terno preto, sapatos e gravatas da mesma cor, luvas acinzentadas e um chapéu. Consta que durante a conversa, fatos inusitados aconteceram. O homem de preto tirou seu chapéu mostrando uma careca de cor cadavérica, além de algumas vezes passar a mão pelos lábios e as luvas saírem manchadas de algo vermelho parecido com batom.

O Dr. Hopkins ficou bastante perturbado e confuso durante aquela visita, sobretudo, com as ameaças que recebeu.

O Homem de Preto ou M.I.B. ordenou que ele apagasse todas as gravações dos casos ufológicos, que tinham sido feitas com as testemunhas sob efeito hipnótico.

O mais estranho da história ocorreu quando o M.I.B. pegou uma moeda numa das mesas da casa e a desmaterializou em suas mãos perante o assustado Dr. Hopkins.

Completou ainda com a ameaça, que parasse com as suas pesquisas ufológicas, se não o mesmo aconteceria com seu coração.

Profundamente aterrorizado Dr. Hopkins não discutiu com o M.I.B. durante a conversa e nem questionou nenhuma de suas ameaças (ou pelo menos não se lembra disso). Ele apenas obedeceu e apagou todas as fitas que continham os depoimentos das testemunhas sob hipnose e se afastou dos casos que estava pesquisando.

Quando a sua filha e a sua mulher voltaram todas as luzes da casa estavam acesas e elas já o encontraram sozinho profundamente perturbado. Elas ainda constataram marcas das rodas de um carro em uma estrada próxima e uma série de distúrbios telefônicos que começaram a ocorrer logo depois da visita deste “homem de preto”.

Detalhes desta história confirmam que realmente algo de muito grave aconteceu com Dr. Hopkins, não sendo fruto de sua imaginação. Pode-se até pensar que ele teve uma espécie de surto psicótico, mas se ele existiu, foi certamente provocado pela presença do M.I.B.

Ainda na década de 1950 o pesquisador Frank Scully publicou um livro chamado “Behind the Fliyng Saucer”. Neste livro ele narra todo o Caso Aztec, quando uma nave extraterrestre teria caído na cidade de Aztec, Novo México/USA, em 25 de março de 1948. O que ocorreu depois da publicação deste livro chega ser assustador, pela atitude deflagrada por alguns setores do Governo Norte-Americano, que desenvolveu uma campanha contra a credibilidade da história e até mesmo contra a dos pesquisadores envolvidos. Além de Scully, incluía o geofísico Silas Newton e o cientista Leo Arnold Gebauer.

A USAF e a CIA desenvolveram uma manobra de desinformação e de acobertamento tão grande, que simplesmente acabaram com a vida destes três pesquisadores. Eles foram processados e desmoralizados publicamente e suas vidas acadêmicas manchadas para sempre.

Consta também que naquela ocasião, Nicholas Von Poppen ao ser contratado para tirar fotografias deste OVNI caído e de seus tripulantes mortos, ele teve antes de concordar de manter segredo sobre o que tinha visto. Ele ficou calado durante vários anos, até que um dia resolveu contar tudo para seu amigo George C. Tyler, que impressionado com tudo o que ouviu, saiu contando para outras pessoas o que agora sabia. Pouco tempo depois Tyler foi encontrado caído no chão do quarto em sua casa, com sinais de que havia lutado ferozmente com alguém, porque móveis e objetos em sua residência encontravam-se completamente fora de ordem.

Enquanto Tyler estava no hospital, pessoas que pareciam agentes do governo (vestidos de terno preto e gravata) foram vistas em sua casa realizando uma busca de prováveis documentos.


Uma caricatura de um Homem de Preto.

Os M.I.B. talvez tenham em parte a sua origem nestes eventos reais através dos homens da CIA que usavam ternos, tinham uma maneira mais firme de se conduzir e ao mesmo tempo uma forma mais protocolar de se expressar – como era o estereótipo do agente secreto do governo americano daquela época.

Um relatório sobre as atividades da CIA relacionadas ao fenômeno OVNI, elaborado pelo historiador Gerald K. Haines revela que esta agência realmente esteve envolvida em um esforço para encobrir relatos de avistamentos de “discos voadores” durante a década de 50. Com o início do vôo do U-2 (e posteriormente do SR-71) que era um avião secreto utilizado para reconhecimento a alta altitude (voando a 60.000 pés) e deslocando também em a alta velocidade em sua cor prata inicial, ele foi o responsável por mais da metade dos supostos avistamentos de OVNIs no final da década de 50 e início da década de 60. Para não divulgar a verdadeira natureza destes avistamentos e não expor a presença do U-2, a CIA enviou agentes para coletar fotos e gravações dele, que foram obtidas por testemunhas.

Mas, é verdade também, que o Governo Norte-Americano tem em seu histórico diversos casos de conspirações políticas, histórias não bem contadas e desculpas esfarrapadas para calar a opinião pública. Não seria paranóia imaginar, que a maior potência político-militar do mundo tenha um grande interesse no fenômeno OVNI e que deseja estudá-lo e logicamente ocultá-lo por diversos motivos.

Não seria paranóia ainda, imaginar que outras potências mundiais como os EUA queiram estudar o fenômeno OVNI, ocultando-o da população e possivelmente outras nações menores, que aliadas às maiores estão orientadas a não revelar nada a respeito do assunto às suas respectivas populações.

O caso da cidade de Varginha no Estado de Minas Gerais/Brasil, com as presenças de alienígenas e de sua nave danificada (tudo no final ficando na zombaria e na exploração comercial) encaixa muito bem nesta orientação, com ocultação de provas concretas destas presenças por setores militares brasileiros – Mais informações nos quatro vídeos abaixo:
www.youtube.com/watch?v=xJ7d0GhLMJ4
Mistérios – ET de Varginha, uma historia mal contada
ET de Varginha 9 anos depois
https://ufo.com.br/artigos/porque-os-ufologos-creem-que-badan-palhares-esta-ligado-ao-caso-varginha.

Esta manipulação está presente no cotidiano humano, não somente quando o assunto é Ufologia, mas em todos os campos que são do interesse de alguns manipuladores do poder (G.O.). Estaria aí então o segredo dos M.I.B.? Seriam eles agentes secretos das mais diversas potências mundiais? Seriam eles então da CIA (Central de Inteligência Norte americana)? Seriam do MI-6 (Serviço Secreto Inglês)? Da Central de Inteligência (Militar) Russa, como também de outros países?

Nick Redfen que é autor de “The FBI Files” e outras obras denunciantes do acobertamento ufológico imposto pelos governos, apresentou em 2004 um documento secreto que vazou do Public Relations Office, o órgão responsável pela interface entre a população e o governo inglês.

Tal documento intitulado “Política Sobre OVNIs” dizia claramente, que o governo inglês pesquisava secretamente o fenômeno OVNI, além de instruir os pilotos da RAF (Força Aérea Inglesa) para no caso de um contato com um OVNI no ar, informasse somente aos seus superiores e evitasse qualquer comentário sobre o assunto com civis ou com a imprensa.

Este documento insinuava ainda, que havia ordens vindas da força aérea em relação às testemunhas civis de contatos ufológicos, para que elas não falassem sobre o tema com ninguém, exceto com as autoridades sob pena de sofrerem represálias. Neste documento o governo não só autorizava a intimidação, mas também distorcer depoimentos para ridicularizar as testemunhas, afastando assim uma pesquisa séria sobre o assunto.

Isto tudo está num documento Top Secret, vazado da Inglaterra. Se este país tem uma política tão rígida a respeito do assunto OVNI não fica difícil imaginar como deve ser a política da America do Norte – algo bem mais secreto, requintado e violento. Talvez este documento ajude desvendar em parte o enigma dos M.I.B. e oficializar o que vários ex-agentes da CIA, NSA e USAF dizem no anonimato.

Fontes:
www.sobrenatural.org/materia/detalhar/…/mib___homens_de_preto/
www.alemdaimaginacao.com/…/os_misteriosos_homens_de_preto.ht…
www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/mib.htm

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