Postado por Antônio Carlos Tanure
No milharal, “a entrega da Quinta Placa”
No dia 21 de julho de 2001, em torno das 20h30min, após o jantar estávamos lavando pratos na Sede da Fazenda Boa Sorte, quando fomos chamados por um nosso irmão, para que nós dois fôssemos imediatamente à presença do Mediador/Decodificador.
Instantes depois, já em sua presença, ele nos pediu que vestíssemos roupas adequadas para andar no mato, já que estávamos de bermuda e chinelos e que retornássemos dentro de dez minutos.
Assim foi feito e quando voltamos, ele já estava nos esperando e sem sabermos o motivo desta convocação, partimos dali, dentro de uma caminhonete, em direção a um local da Fazenda Boa Sorte conhecido como milharal, cerca de três quilômetros da sede.
Após sete minutos de viagem aproximadamente, chegamos a este local e fomos informados de imediato, que deveríamos retirar do nosso corpo todos os metais, que pudessem ser removidos, com exceção de ouro.
Então, o Mediador/Decodificador nos disse, que nós dois tínhamos sido escolhidos pelos “seres”, porque apresentávamos naquele momento a freqüência compatível com o trabalho que seria desenvolvido naquele local. Disse-nos apenas isto e não nos falou mais nada.
Então, fomos colocados um ao lado do outro e virados para uma determinada posição, começamos a trabalhar a energia dos nossos chacras.
Uma destas ativações, que recordamos bem, foi a de girarmos cada um dos nossos chacras no sentido anti-horário o número de vezes correspondente à nossa idade e algum tempo após esta ativação vimos um clarão às nossas costas. Depois desta ativação fomos levados e deixados na porta da primeira galeria que fica mais próxima da sede, embaixo de onde estávamos.
Ali recebemos orientação para que fôssemos até o fim desta galeria, orientados pela luz da lanterna e, quando chegássemos ao fim dela, tocássemos a sua parede. Feito isto, já sem o auxílio da luz da lanterna, tateando no escuro, que retornássemos contando cinqüenta passos e neste percurso de volta, observássemos se aparecia algo diferente e luminoso.
Quando fazíamos este percurso no escuro, nós particularmente, não víamos nada, apenas percebíamos intensamente, pelo nosso frontal, a presença de energias provenientes de outros campos vibratórios.
O irmão que estava conosco naquela ocasião, disse-nos ter vislumbrado uma tênue claridade, em um determinado ponto da galeria.
Ainda ficamos por alguns minutos parados no escuro depois do percurso dos cinqüenta passos, observando se víamos algo diferente e luminoso. Como não vimos nada, resolvemos então sair da galeria.
Fora dela, já nos esperando, encontramos com o Mediador/Decodificador, que nos trouxe de volta para o descampado onde antes estávamos acima desta galeria. Foi neste momento que, pela primeira vez, fomos informados do motivo da nossa presença naquele local. O primeiro motivo, disse-nos ele, seria para um contato com “seres” dentro da galeria, o que não aconteceu. Portanto, os outros dois motivos restantes, ele continuou a nos dizer, poderia ser um contato com Ashtar Sheram ou a entrega das “placas”.
Já com estas informações, fomos recolocados um ao lado do outro, em um determinado ponto deste descampado, virados para uma determinada direção. Depois que fizemos novos exercícios de ativação, de mãos dadas, ficamos esperando dentro do campo de energético e invisível do portal, onde tínhamos sido colocados.
À medida que esperávamos, no nosso caso em particular, sentíamos que nos crescia de uma maneira gradativa uma sensação de estar mentalmente leve.
Gradativamente sentíamos a “diluição da nossa individualidade”.
Sentíamos como que nos despíamos de uma veste incômoda e densa.
Percebíamo-nos diluído em algo sem rosto, em algo mais sutil, mais leve.
Quando não mais nos percebíamos dentro daquilo que chamamos de emoção, o sublime aconteceu.
Vimos numa determinada altura do campo energético do portal, abrir-se uma fenda de luz prateada de um brilho cristalino intenso e indescritível envolta em um halo de luz dourada.
As bordas desta fenda eram voltadas para dentro dela mesma e se fecharam imediatamente, como que fundindo uma com a outra.
Instantaneamente, com o aparecimento desta fenda de luz e cor, escutamos dois estalos, um após o outro, e, mesmo envoltos pela escuridão, sabíamos pelo som destes estalos, que eles tinham vindo de um local alguns metros à nossa frente, à nossa esquerda.
Como a abertura do portal se deu na nossa dimensão, em relação ao nosso campo de visão, à esquerda e acima de um coqueiro que estava na nossa frente e, portanto, tendo como referência a altura deste coqueiro, calculamos que esta fenda se deu acima de quinze metros do chão. Pela filmadora, vimos posteriormente, que duas expressões circulares de luz se fizeram e caíram mais ou menos cinqüenta metros do chão.
Estes dois estalos indicaram o local, que depois confirmamos, onde as duas pedras, com o material fornecido pela natureza, materializaram na nossa dimensão.
Entretanto, como estas pedras, por conterem símbolos, letras e sinais que identificam situações de outros nossos estados de consciência, as chamamos de “placas”. Estes símbolos, letras e sinais se faziam e se mostravam escrevendo na superfície da “placa”, quando a segurávamos.
Portanto, as pedras “placas” são marcadas por uma consciência. São realidades de outras dimensões. São pedras vivas. São pedras que vibram verdades.
Elas mudam de cor, que, no nosso caso, ia do prateado fosco a cor de ferrugem (hematita).
As marcas tipo ranhuras da sua superfície, observadas de perto, não se definiam, pois o seu contorno mudava constantemente.
Eram também bastante leves, estranhamente leves, tendo em vista a sua aparência metalizada, o seu comprimento, a sua largura e a sua espessura.
Assim, um Poder Maior se expressou no nosso espaço-tempo, literalmente materializando Sua vontade, em um local da Fazenda Boa Sorte, Mato Grosso do Sul, Brasil, no dia 21/07/2001, em torno das 22h00min.
Aquele instante de luz, cores e som manifestado com as pedras “placas”, continha e expressava nele mesmo, na sua linguagem transcendental, um instante da Verdade Maior, muito e muito além da verdade menor proveniente de todos os conhecimentos que, porventura, possamos assimilar pela leitura de todos os livros do nosso mundo físico. Vimos e percebemos que a Vontade Maior na Sua simplicidade, manifestava a Sua grandiosidade.
Alguns minutos após esta dádiva dos Céus no céu, nós fomos orientados a procurar, com o auxílio da lanterna, as “placas”. Como já mencionamos, por já termos a noção de onde elas estavam por causa dos estalos, que produziram quando materializaram, não demoramos a encontrá-las.
O Mediador/Decodificador nos pediu, então, que pegássemos uma das duas “placas”. Fizemos o que nos foi pedido e ao tocarmos em uma delas, a que foi tocada se iluminou por completo.
Por este motivo, fomos orientado pelo Decodificador e Mediador que a entregássemos ao nosso irmão que estava ao nosso lado, pois ela não era a nossa.
Assim, desta maneira e pela ordem de entrega, a quarta “placa” foi entregue. A quinta “placa”, a nossa, nós a pegamos depois. Ela era bastante consistente e em uma de suas faces continha três pequenas linhas escritas por letras, símbolos e sinais. Na outra face, em quase toda a sua extensão, estavam desenhados dois grandes símbolos. Esta “nossa pedra” era ainda constituída por cinco ângulos ou cinco pontas.
Logo depois, já com as nossas respectivas “placas”, nós dois as seguramos na altura do cardíaco, para serem filmadas. No nosso caso, ainda a fotografamos duas vezes em cada uma de suas faces. Estas fotos, que estão guardadas conosco, estão bastante nítidas.
Logo após a filmagem e de ter sido fotografada, o Mediador/Decodificador nos pediu que cada um colocasse a sua “placa” dentro de uma folha branca de papel.
Depois dela embrulhada, nos foi pedido, ainda, que a apertássemos com força, e o Mediador, pondo a sua mão sobre a nossa, vimos, posteriormente, quando abrimos o papel, que ela tinha desaparecido totalmente.
Através do veículo físico-energético do nosso corpo, a Energia da nossa Essência que estava também em ressonância com a pedra “placa”, voltou para o nível mais sutil onde vibra e de onde veio. Quanto à “placa” do nosso irmão, o Mediador resolveu levá-la à sede da fazenda, para que todos os outros duzentos irmãos, que lá estavam, pudessem também vê-la, mas, para que isto acontecesse, este nosso irmão deveria gerar a partir dos seus chacras uma quantidade de energia mínima necessária.
A partir daí, então, foi uma epopéia energética, que durou no nosso espaço-tempo cerca de trinta minutos.
Foi uma seqüência de materialização alternada por desmaterialização, que muito aprendemos nestes minutos abençoados, vendo na nossa dimensão verdades que não são dela, que não se explicam pelas nossas verdades.
Naquele momento, no fundo do nosso ser, percebemos também o que é ser puro como uma criança, o que é ser puro de coração. Quanta verdade nesta frase que todos conhecemos: “Quem não se fizer como uma delas, não entrará no Reino dos Céus”.
Tivemos ainda a perfeita noção, pela nossa percepção e mesmo pela nossa visão física, que somos realmente a Chave Viva que abre os nossos Portais, porque se tínhamos ficado dentro deste “portal energético/exterior”, porque antes tínhamos aberto o nosso Portal Interior.
Guardamos muito bem na nossa memória, que vimos em uma das vezes que o nosso irmão nas suas tentativas de materialização ajudado pelo Mediador e naquele momento também por nós, já que tínhamos a nossa mão direita pressionando a sua nuca, abrir em seu corpo no lado direito, entre o básico e o plexo, uma incisão de luz na cor prateada, envolta por um halo esverdeado. E, neste exato momento que se deu este corte luminoso, escutamos um estalido e vimos ao mesmo tempo, que materializava aos seus pés a sua “placa”, desta vez menos consistente, porque se apresentou com uma cor leitosa e se fragmentou em três partes.
Em uma outra tentativa de materialização, o nosso irmão, orientado pelo Mediador, deslocou sobre o seu corpo uma folha branca de papel, de baixo para cima, no sentido do seu básico para o seu coronário. Entre o seu plexo e o seu cardíaco, como nos disse na ocasião, ele sentiu que a sua “placa” se formava de novo por debaixo do papel, sentindo-a entre a sua mão e o seu corpo. Entretanto, ele não conseguiu retirá-la, ele a perdeu entre o seu cardíaco e o seu frontal.
A última tentativa foi muito humana e muito divertida.
Depois de algumas ativações em alguns dos seus chacras, o nosso irmão conseguiu materializar, na sua frente e perto dos seus pés, a sua “placa”. Pelo foco da lanterna vimos que ela estava menos espessa, continuava menos densa (materializada) e que estava enterrada na poeira do chão.
Iluminada, e, portanto, o nosso irmão sabendo onde ela estava o Mediador/Decodificador pediu-lhe, para que girasse em um determinado número de vezes a sua mão sobre o seu chacra básico e, feito isto, com a mão parada sobre o básico, que ele agilmente tirasse a sua mão dali e pulasse rapidamente sobre a sua pedra “placa”, agarrando-a.
O nosso irmão, como uma criança, deu o bote, mas a placa foi mais esperta, desaparecendo dentro da sua mão, deixando nela só a poeira do chão.
Depois desta última tentativa, as duas folhas brancas de papel que embrulharam as duas “placas” foram queimadas.
A “entrega das duas placas” se deu dentro de um campo de energia invisível que chamamos de portal. Em volta deste campo de energia às vezes víamos o que pareciam ser descargas elétricas, como se fossem tênues relâmpagos horizontalmente ondulados e de cor avermelhada.
O que conhecemos como “placa” nos magnetiza, nos hipnotiza, porque percebemos que ela representa algo muito grandioso. De fato ela é isto, mas, é também muita responsabilidade, porque, quando a recebemos, “é dado diretamente a César o que é de Deus, o que é do Criador”.
Estamos vivendo momentos de muita Harmonia.
Que o Viajante do Tempo em sua MERKABAH continue sempre a Se expressar, para que possamos cada vez mais nos sintonizar com o Seu “Bastão de Comando” iluminado com a Luz do Amor.