Postado por Antônio Carlos Tanure
Interação de contato com Laqüin
Esta manifestação de contato aconteceu conosco no dia 11 de novembro de 2007, em torno das 02h30min, em uma das trilhas abertas dentro de uma mata no sitio chamado Morada do Rei, na Cidade de Mateus Leme/MG-BR.
Nesta ocasião compareceram para este atividade de campo cerca de cento e cinqüenta dimensionais e dez deles foram escolhidos pelo Mediador para a interação de contato.
E, destes dez dimensionais escolhidos seis deles tiveram ainda de ser trabalhados por alguns minutos pelo Mediador, para que ficassem na freqüência necessária para o contato. Portanto, os quatro que foram de imediato liberados, seguiram logo para a trilha dentro da mata – e, éramos um deles.
Quando caminhávamos pela trilha, escutamos um dos dimensionais mencionar que horas antes nesta mesma trilha, ele e outros dimensionais tinham visto uma grande cobra cascavel, chegando até iluminar o local, mostrando com a luz de sua lanterna onde ela esteve. Se agora mencionamos este acontecimento, foi porque com ele aprendemos um pouco mais, quando momentos depois esforçamos para que mantivéssemos o necessário equilíbrio emocional. E, também neste sentido ficou em nossa mente, o que o Mediador no dia anterior nos disse em sua palestra, para que ficássemos atento ao que acontecia em nossa volta nestas ocasiões de interação, que prestássemos atenção em relação às manifestações importantes que não as percebíamos como tal por julgá-las naturais, mas, que não seriam possíveis de acontecer na terceira dimensão da maneira que se apresentavam. Ele citou, por exemplo, a presença de uma ave semelhante a coruja, mas silvando como uma águia. Ele nos disse ainda, que estas manifestações atípicas sinalizavam a atuação dos “Seres” – que utilizando dos Seres da Natureza – estariam nos harmonizando e nos trabalhando por algum motivo.
Feitas estas duas observações continuemos com o nosso relato.
Depois de caminharmos por algum tempo pela trilha dentro da mata, distanciamos um do outro, para que um não pudesse ver o outro.
E, antes de sentarmos na cadeira, que sempre levamos para os trabalhos, iluminamos com cuidado toda a área em nossa volta e só depois que tivemos a certeza da ausência de qualquer animal, é que sentamos em nossa cadeira colocada no meio da trilha. Depois que apagamos a lanterna, a escuridão e o silencio eram totais debaixo das arvores e dos arbustos que nos cercavam.
Passados alguns minutos escutamos o quarto dimensional, que se posicionou por ultimo e que controlou o tempo de duração do trabalho de uma hora e dezenove minutos, dizer em voz alta que o nosso trabalho daquela noite tinha começado.
Começou então naquela escuridão física que nos envolvia todo um aprendizado, que nos exigiu a capacidade de harmonizarmos, confiando e tendo a certeza realmente em relação ao que estávamos fazendo, tendo a certeza de que éramos apoiado pelos “Seres”, porque no inicio veio em nossa mente a presença da cobra (mesmo ciente da vistoria que tínhamos feito anteriormente no local) e que a qualquer momento poderíamos até escutar a “sonoplastia” do chocalhar da cascavel, como um teste dos “Seres” para comprovar o nosso equilíbrio emocional. Verdadeiramente, naquele momento demos asas à nossa imaginação.
Entretanto, não continuamos neste nível de desgaste emocional-energético, porque se continuássemos nele, com certeza acenderíamos a lanterna algumas vezes, malogrando a possibilidade de interagirmos com a manifestação de contato – que posteriormente ocorreu. Então, começamos convicto ter uma postura mais mental/racional e não mais emocional em relação ao que estávamos fazendo.
Sabendo que não estávamos no tempo zero quando não temos a proteção dos “Seres”, reforçamo-nos mentalmente, dizendo-nos, que se convidamos alguém para nossa casa, recebemos e cercamos esta pessoa com toda atenção e com todos os cuidados possíveis, portanto, os “Seres” estavam fazendo conosco a mesma coisa, já que éramos um convidado deles. Esta certeza nos acalmou e nos harmonizou de vez.
Nesta ocasião sentíamos às vezes o cheiro de um perfume silvestre diferente nos envolvendo e que não poderia ser o cheiro do pólen liberado por alguma flor, porque tínhamos andado por ali anteriormente e não tínhamos sentido antes este odor mencionado e muito característico.
Com o passar dos minutos e confortavelmente sentado na cadeira, possivelmente já em torno das 02h30min começamos gradativamente a ser tomado por um entorpecimento físico-corpóreo e, portanto, também dos nossos sentidos. Mas, para testar se estávamos realmente consciente apesar deste nosso entorpecimento físico, falamos conosco mentalmente, dando-nos uma ordem na escuridão daquela noite, para piscarmos com a pálpebra do olho esquerdo e depois com a do olho direito. Depois destas piscadelas feitas e com a certeza de que estávamos com os nossos olhos abertos e com a nossa mente totalmente “acelerado-acesa”, sabíamos que estávamos consciente na terceira dimensão, apesar deste nosso entorpecimento corpóreo “ter nos introduzido” paulatinamente na quarta dimensão.
Portanto, já neste nosso processo de interação consciente com a quarta dimensão, percebemos primeiro que o nosso ombro direito foi apertado suavemente por trás pela mão de alguém.
E, instantes depois o local onde estávamos ficou como tivesse sido colocado em uma câmara frigorífica e quase no mesmo instante “vimos” à nossa direita a um metro e meio de distancia sobre um montículo, “aparecer de repente” um Ser do tamanho de uma criança entre onze e doze anos, mas com a cabeça proporcionalmente um pouco maior em relação ao seu corpo e que parecia possuir naquele relance de percepção/ “visão” uma capa ou algo similar na cor grafite ou cinza-escuro.
Esta visão que se fez de repente e muito próxima, nos causou ao mesmo tempo surpresa e susto, o que nos fez mesmo sentado na cadeira, que jogássemos o nosso corpo para trás e, quando olhamos novamente para o local da manifestação, já estávamos apenas com a nossa visão para terceira dimensão através dos nossos olhos físicos e não mais com a nossa “visão mental” ou do frontal (terceira visão) para a quarta dimensão, portanto não “víamos” mais o Ser e apenas a nossa fronte ardia/queimava bastante.
Após algum tempo desta nossa interação de contato que foi tão rápida, mas tão real-viva com este Ser, escutamos o companheiro dimensional novamente gritar de onde estava que o trabalho tinha terminado.
Queremos também mencionar, que antes de o Mediador confirmar a presença deste pequeno Ser nesta nossa interação de contato, não sabíamos até então que ele era um Laqüim, porque era a primeira vez que interagíamos nesta freqüência e ainda fora da Fazenda Boa Sorte.
Entretanto, em relação à manifestação em si, já sabíamos ser verdadeira em nossa tela mental, porque a “veracidade mental” desta interação era a mesma quando interagíamos com os Vórtices de Energia (Espiral), que habitualmente já sabíamos decodificá-los como verdadeiros.
Queremos ainda registrar como continuação desta interação de contato, alguns acontecimentos posteriores que sucederam em nossa residência, como desaparecimentos de objetos de locais onde tínhamos certeza de estarem, para depois como um passe de mágica eles reaparecerem nestes mesmos locais. Também, antes de dormir, escutávamos mais constantemente sons em nossa volta antes não percebidos, principalmente nos dois dias após a nossa interação com este Ser – com o Laqüim.
Este nosso contato nos trouxe especialmente muita satisfação, já que esperávamos por ele a muito tempo com um sentimento quase pueril, que não o expressamos naquele momento e nem poderíamos expressá-lo, porque fomos pego de surpresa e assustamos, fazendo com que a duração desta nossa interação terminasse rapidamente, como já referimos anteriormente.
Entretanto, neste tempo de uma hora e dezenove minutos aprendemos muito, aprendemos antes de tudo como observador, que para interagirmos harmonicamente com todos e com tudo e, neste caso, especificamente com a quarta dimensão precisamos possuir o necessário equilíbrio emocional, para que com o nosso autocontrole possamos perseverar na faixa de tolerância. Precisamos cada vez mais de Luz-informação, para que possamos “iluminar” mais constantemente o nosso pensar/agir com mais consciência-razão – como diz o Mediador.