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Glândula Pineal ou Epífise

Glândula Pineal ou Epífise

Uma das mais antigas e interessantes referências à glândula pineal encontra-se nos «Vedas», livros sagrados dos hindus, que para eles existem no homem sete centros principais de energia vital (chacras) situados ao longo do eixo do corpo – e dois deles o frontal e o coronário são identificados com a pineal.

Esta glândula que estava também associada ao “Olho de Hórus” dos antigos egípcios e que concedia aos iniciados a visão direta do invisível, estava por isso associada aos conceitos sobre o significado “oculto” nas antigas culturas orientais.

Para os tibetanos ela está associada aos centros de convergência da energia inconsciente e aos pontos de projeção para a consciência cósmica.

Foi Galeno em 130-200 a.C. que comparando a forma desta glândula com a da pinha, ele a designou por «konarium» (em latim, pineal), termo que ainda hoje é conservado. Mas, a pineal é também designada por epífise – a que cresce para cima.

Descartes no século XVII, ainda bastante influenciado pelas idéias dos antigos gregos, ele localizou a alma na pineal, mas numa perspectiva puramente mecanicista. Em sua concepção seria através dela que formaria o “spiritus animalis”.

Nesta sua concepção dualista tendo em vista corpo e alma, embora sofresse bastante criticas, ela persistiu e ainda hoje alguns neuro-cientistas admitem a existência neste ponto do cérebro de uma ligação direta com “o espírito” e que através dele existe também toda uma obediência da máquina cerebral. O conhecido filósofo Karl Popper é um destes pesquisadores, que para ele esta idéia cartesiana, não parece ser de todo absurda.

Colocando à parte todas as reticências que esta teoria certamente merece, mesmo assim ela não deixa de conter elementos extraordinariamente interessantes, como aqueles de considerar a pineal como um receptor e, talvez mesmo, como um “integrador” de estímulos externos, como Descartes intuitivamente anteviu e que hoje são funções aceitas para esta glândula – as de um “transdutor” neuro-endócrino da informação luminosa.

Hoje em dia fala-se e usa-se muito o hormônio melatonina para regular o ciclo vigília/sono e este hormônio da pineal que é produzido durante a noite para o sono, a sua produção praticamente cessa com a claridade trazida pelo Sol. Então, de forma direta ou indireta a pineal funciona como um olho para a luz. Ela não será também “os olhos da mente – a responsável pela terceira visão”?

Depois de Descartes e praticamente até a segunda metade do século XIX, a pineal só esporadicamente despertou atenção de alguns investigadores. Como a anatomia comparada, a anatomia microscópica e a embriologia antecederam o desenvolvimento da fisiologia, é natural que os primeiros conceitos acerca do significado da pineal se alicerçassem em observações de índole essencialmente morfológica.

Com as descobertas das funções dos órgãos endócrinos aumentou o interesse pela pineal já nos final do século XX e começaram então, surgir trabalhos sobre a sua atividade funcional.

Entretanto, durante este período a pineal humana para muitos profissionais da medicina clínica pouco significou, ficando-a mais como uma útil referência radiológica, dada a sua conhecida tendência para calcificar. Só a partir da publicação em 1954, da “Pineal Gland” de Kitay e Altschule, que as pesquisas sobre este órgão sofreram um impulso decisivo, depois que estes pesquisadores organizaram e sumarizaram toda a literatura produzida até aquela data e que eram trabalhos incompletos, deficientemente controlados e até contraditórios.

Nas últimas décadas o interesse pela pineal vem crescendo muito, portanto vem surgindo também uma quantidade de informações através de investigações as mais diversas nas áreas científicas da histologia, histoquímica, embriologia, endocrinologia, neurologia, psiquiatria etologia e ecologia, etc.

Expressando este crescente interesse, sucessivas reuniões internacionais são feitas especificamente dedicadas à pineal e até já existem revistas totalmente consagradas a esta matéria, nomeadamente o ”Journal of Pineal Research” e a “Pineal Research Reviews”. Hoje mediante pesquisas já se sabe que a pineal mesmo no caso dos vertebrados superiores (incluindo ai o homem), ela está longe de ser apenas um órgão rudimentar e destituído de quaisquer funções significativas.

A glândula pineal é uma estrutura cinza-avermelhada do tamanho aproximado de uma ervilha. No ser humano tem de 5 por 8 mm e possui aproximadamente 150 mg de massa. Ela é uma estrutura epitalâmica pequena e única, situada dorsalmente à região caudal do diencéfalo e derivada de células neuroectodérmicas.

O seu ponto alto de desenvolvimento é na época da puberdade, quando é máxima a produção de melatonina. A partir daí, a glândula sofre um processo de calcificação progressiva e cujas concreções (produtos sólidos) receberam o nome de areia cerebral ou acérvulo.

A pineal forma cristais de apatita que tem a ver com o seu perfil funcional. Uma criança pode ter estes cristais em grande quantidade enquanto em um adulto podem praticamente não existir. Mediante pesquisas já se sabe, quando um adulto tem muito destes cristais nesta glândula (vistos nas tomografias), ele tem mais facilidade de seqüestrar campos eletromagnéticos. Tem mais facilidade de incorporar ao seu campo as informações do mundo mental de outrem.

Abaixo à esquerda a imagem da pineal e à direita a imagem de alguns cristais de apatita.

 

Freqüentemente, a glândula pineal é relatada como o centro de relacionamento do ser humano com outras dimensões. E, desta maneira já mencionada que ela vem sendo falada nas mais variadas correntes do pensamento não só agora, mas há milhares de anos.

Estaria o ser humano próximo da comprovação (agora com conteúdo científico) da integração entre a realidade física através de seu corpo e outras realidades de existência?

A pineal obedece aos chamados “Zeitbergers” – os elementos externos que regem as noções de tempo. Por exemplo, o Sol é um “Zeitberger” que influencia a pineal, regendo o ciclo de sono e de vigília, quando esta glândula secreta o hormônio melatonina. Isso dá ao organismo humano a referência de horário. Existe também o “Zeitberger interno”, que são os genes, trazendo o perfil de ritmo regular de cada pessoa.

O ser humano na terceira dimensão vivenciando ainda a ilusão espaço-tempo acha-se normalmente “entrelaçado” à quarta dimensão apesar de não perceber – e a glândula pineal um órgão cronobiológico , é que lhe dá a noção de tempo e a capacidade de interagir (consciente) com outras dimensões, à medida em que ele vai desenvolvendo as suas habilidades extra-sensoriais.

A pineal é a única estrutura do corpo, que possibilita o homem captar informações e transpor os limites do mundo real – no momento em que ele fisicamente se acha.

Ela converte ondas eletromagnéticas em estímulos neuroquímicos, o que foi cientificamente pesquisado por Vollrath e Semm, que têm artigos publicados na revista científica Nature, de 1988.

A pineal e também a hipófise são consideradas ainda “glândulas misteriosas”, porque a ciência não conhece o suficiente sobre elas – principalmente sobre a pineal, apesar de ser a mais pesquisada no momento.

Muitos acreditam, que os seres humanos em outras épocas quando estavam em mais contato com os mundos interiores, esta glândula é que os possibilitava os meios de ingresso às estas realidades. À luz dos conhecimentos científicos atuais, a pineal é freqüentemente chamada de “reguladora das reguladoras”, governando muitas atividades do hipotálamo e da hipófise.

De acordo com Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, pesquisador do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, em seu estudo sobre a pineal ele chegou a conclusão, que a pineal é um sensor capaz de “ver o mundo espiritual” e de coligá-lo com a estrutura biológica. É uma glândula, portanto, que ‘vive’ o dualismo “espírito-matéria” (corpo-alma) como já foi antes mencionado.

De acordo também com este pesquisador é em torno do quarto e quinto mês de vida intra-uterina, que esta glândula já apresenta células e tecido de sustentação, alcançando 2 mm de diâmetro. Durante este período “o espírito reencarnante” quase sempre começa a perder a consciência de vidas passadas atingindo rapidamente a total inconsciência. Na pineal é que as expansões energéticas do psicossoma prendem-se mais profundamente, sendo por isto chamada “a glândula da vida espiritual”.

Ainda de acordo com ele as modificações que ocorrem na glândula pineal são observáveis até os dois anos de idade. Daí até seis ou sete anos as transformações são muito lentas. É exatamente neste período entre seis ou sete anos que a reencarnação poderia ser considerada como definitiva, porque “o espírito” passa a ter fixação completa ao organismo biológico e principalmente à pineal.

Esta glândula nos tempos atuais já começa a ser considerada “a antena mais alta do Sistema Nervoso Central”. E também já começa ser entendida como a “central elétrica” dirigente do corpo humano, ocupando o centro de gravidade da massa cerebral e morfologicamente apresentando como uma espécie de radar psíquico – como o “olho pineal” ou como o “corpo pineal” que provavelmente estará mais ativo (presente) no homem do futuro.


Pela medicina chinesa o órgão “Yin do Fogo – o Coração” é considerado o centro da consciência, do sentir e do pensar. E no “Coração manda Shin, o Espírito do Fogo”, que tem duas residências. A residência de baixo é o “Coração”, a partir de onde se equilibra os sentimentos e se favorece com uma maneira de falar sincera. Sua residência de cima é o “terceiro olho” – centro energético (chacra) frontal de onde é criada a clareza de pensamentos e a consciência no modo de viver. Quando estas faculdades são encontradas numa pessoa, seu “Shin” está cheio de força e de saúde, que são vistas no brilho e na luz de seus olhos.

Em relação aos estudos com a glândula pineal do ponto de vista formal-científico, eles podem levar a Medicina à utilização de outros tipos de terapia não habituais. Entretanto, para o pesquisador do Projeto Portal que está em constante busca, ele vai além. Ele já sabe que é com esta glândula e utilizando de sua energia vibracional direcionada a partir de seu centro energético (chacra) frontal, que ele pode acessar mentalmente outros planos de existência.

Ele já alcançou outro nível de freqüência mental, portanto “já diferenciado” sabe que deve antes de tudo, fazer a sublimação de seus pensamentos e a polarização de seus sentimentos, para que torne de fato “o senhor” de suas próprias leis em relação ao seu mundo interior e possa depois com o auxilio desta glândula, interagir com as realidades paralelas.

Ele já entende também que não deve mais viver adormecido como a pessoa comum, que acorda, toma café e vai para o seu trabalho, almoça e volta para casa, janta, assiste TV e dorme novamente e no dia seguinte repete a mesma rotina durante a vida inteira, até que se aposenta e morre, sem nunca ter percebido um sentido mais verdadeiro para a sua vida – sem ter vislumbrado o que acontece além de sua “janela” mental.

O pesquisador do Projeto Portal que procura principalmente se conhecer e se perceber além dos seus sentidos comuns, exercitando-se em outra freqüência mental e criadora, ele já está em um estado de consciência não mais voltado à terceira dimensão, mas à quarta dimensão quando procura vivenciar de forma mais consistente o desafio do Amor Universal – Energia Taquiônica, como “Algo” superior e mais presente em uma Realidade onde nada mais é julgado ou censurado.

Sublimar é uma mudança de estado de consciência e de vibração e, neste sentido, a glândula pineal é fisicamente muito importante. Vivenciar em um estado constante de sublimação deve ser objetivo para aquele que procura antes de tudo se conhecer, utilizando-se de seu centro energético (chacra) frontal para a polarização (positiva) de suas freqüências emocionais, que exige muito de sua mente (concentração).

O que é ainda o futuro longínquo para muitos, já é o presente para o pesquisador do Projeto Portal, que tem uma grande responsabilidade por já sintonizar com as realidades paralelas e através delas interagir fisicamente com os seus parceiros que se mostram “vindo” destas realidades (outras dimensões) e de outros mundos físicos espalhados por todo o cosmo, para uma parceria em que todos estão ajudando construir uma ciência com conhecimentos paralelos ainda não alcançados pela ciência tradicional, mas que futuramente serão compreendidos e aceitos.

Lagoa Santa/MG-BR, 09 de dezembro de 2010.

 

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 Texto de Antônio Carlos Tanure

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