Postado por Antônio Carlos Tanure
Ponte Cérebro-Mente
(Primeira Parte)
O dimensional que realmente se despertou, ele já deve saber decodificar/interpretar à luz da ciência os “fenômenos”, que mais constantemente na forma de manifestações já estão fazendo parte de suas experiências como momentos com as realidades paralelas. Ele não deve mais se limitar emocionalmente pela admiração excessiva ou pelo culto inconsistente aos “fenômenos”, que cada vez mais fazem parte destas suas experiências de sintonia e de interação. Ele deve percebê-los e analisá-los, não só com a “percepção mental” pelo frontal (3ª visão) que é compatível a partir da quarta dimensão, como também deve procurar entendê-los, encaixando-os dentro do possível às leis da terceira dimensão – como realidades de existência que se sobrepõem ou que se entrelaçam. Ele já deve ter a noção que todas as informações são importantes, porque acabarão por levá-lo compreender que tudo está energeticamente entrelaçado através do Sentido de Unicidade ou de Deus. Inclusive, se perceber atuante em sua condição de cérebro, mente, pensamento e consciência na construção do “ser observador” – “… a finalidade do Universo é para que a Consciência manifeste criativamente as Suas idéias através do ser sensitivo e ”observador”, completando o Círculo Auto-Referencial”. “… o individuoindivíduo consciente é imprescindível para determinar como a realidade se manifesta” – Amit Goswami.
O dimensional desperto já vivenciando nível de maior compreensão por utilizar mais de sua consciência-razão e ao mesmo tempo de sua intuição, ele já deve ter a real noção que os “Seres” não são “ícones sagrados” e que não devem ser “venerados”. Também, ele já deve ter entendido que o “Consolador” não é um “guru” e que o Projeto Portal não é uma religião. Todos em sua realidade/freqüência vibracional têm a mesma importância, apenas cada um está no momento com uma responsabilidade especifica, desempenhando uma tarefa programada e diferentemente umas das outras no Corpo Energético e Físico Projeto Portal. Para as Leis Universais ninguém é preferencial, que é apenas uma verdade no plano mental-físico – “no mundo dual” das experiências.
Algumas informações contidas neste texto são baseadas em experiências da neurociência, e elas têm a finalidade de resumidamente inserir/informar o leitor no tema do texto, na “simbiose funcional” cérebro-mente que permite o indivíduo pensar/informar e memorizar/conscientizar. Foram também acrescentadas neste texto algumas informações relativas às experiências “em freqüências mentais mais avançadas” voltadas para alem da terceira dimensão, que para elas é necessária a condição de um dimensional desperto, que já interage na Freqüência do Mental Superior e que já vivencia a Multidimensionalidade, por adentrar as realidades paralelas.
É o cérebro como “instrumento físico”, que permite o dimensional desperto “funcionar” como “computador vivo” e alcançar a compreensão que o Universo é perfeição, padronização e simetria. É ele que o permite ainda como um ser físico-vivente e humano na terceira dimensão, chegar à conclusão, que a linguagem da Matemática Universal o ensina antes de tudo, que deve se despertar e extrapolar o mundo dos seus cinco sentidos e sincronizar o seu mundo interior com os mundos interiores de outros indivíduos em sua volta. E que ao expressar “nesta linguagem” ele deve antes aprender a “falar” para si mesmo, quando ao adentrar em seu mundo interior, vai se mostrando pela Neutralidade na Freqüência do Amor Universal.
Tudo o que faz parte da vida do dimensional é antes gerado em sua mente, que no fundo é a “matéria prima” que com ela cria, utilizando-se de seus pensamentos e de suas ações. A sua energia mental associada à sua energia do seu pensamento é que delineia o seu futuro – o que ele idealiza associado à força de sua emoção, que “ganha” vida como pensamento polarizado.
Por muito tempo a neurociência sustentou que o cérebro assumia sua forma para a vida inteira ainda na infância do indivíduo e depois não mudava mais sua estrutura. Dizia também que os processos mentais derivavam da atividade cerebral – que o cérebro criava e moldava a mente e não o contrário.
Entretanto algumas correntes espiritualistas (ligadas ao meio cientifico) sempre tiveram a consciência de que o cérebro poderia ser modificado por meio de treinamento.
E, nos últimos anos, esta crença tem sido confirmada por pesquisas, quando cientistas têm comprovado, que o treinamento mental praticado por indivíduos ligados a estas filosofias espiritualistas (entre elas o budismo) realmente pode mudar o cérebro – existem provas de que o cérebro se adapta ou se expande em resposta a padrões de atividade mental sistemática.
Em seu livro “Treine a Mente, Mude o Cérebro” Sharon Begley relata as novas descobertas da ciência sobre a mutabilidade ou plasticidade do cérebro e revela que maneira o indivíduo pode alterar a estrutura deste órgão em seu beneficio – para vencer a sua depressão, curar as suas “feridas emocionais”, tratar problemas de aprendizado ou mesmo psicológicos, como o transtorno obsessivo-compulsivo.
Esta autora que é também uma jornalista, ela escreve em seu livro, que nos últimos anos do século XX alguns neurocientistas desafiaram o modelo que até então nele se acreditava – de que o cérebro adulto não mudava. Foi então, que fizeram interessantes descobertas, quando viram que o cérebro mantém um impressionante poder de neuroplasticidade, que de fato os seus circuitos podem ser alterados.
Em sua neuroplasticidade o cérebro tem o poder de consertar regiões danificadas, de criar novos neurônios, de rearranjar regiões que antes desempenhavam determinada função para assumirem uma nova tarefa – de mudar os circuitos que tecem neurônios para a rede que permite o indivíduo lembrar, perceber, sofrer, pensar, imaginar e sonhar.
O cérebro é que permite alguém fechar os olhos e “ver” em uma fração de segundo o que pensa. Por exemplo, “enxergar” um jardim multicolorido de rosas, que muitas vezes apenas existe em sua mente/imaginação. Assim, se um cientista pudesse neste momento abrir o cérebro deste indivíduo e examiná-lo com o mais aperfeiçoado instrumento de observação, ele não veria estas rosas multicoloridas, mas só uma massa cinzenta cheia de células ligadas entre si. Estas células chamadas de neurônios são verdadeiras unidades do sistema nervoso.
O cérebro é fisicamente uma “máquina complexa” resultante da reunião de seus elementos fundamentais: o neurônio ou unidade básica, as sinapses ou conexões entre os neurônios e as ligações químicas que ali ocorrem, através de neurotransmissores e receptores. Essas combinações tornam-no uma máquina extremamente poderosa, na medida em que são capazes de gerar configurações e arranjos variados num número astronômico.
Contudo, o grande desafio que a neurociência ainda enfrenta é a dificuldade de relacionar o que ocorre no cérebro com aquilo que ocorre na mente, ou seja, de encontrar algum tipo de tradução entre sinais elétricos das células cerebrais e aquilo que o indivíduo percebe como sendo seus pensamentos.
Se ninguém pode observar esses fenômenos que ocorrem no indivíduo – não os encontrando em seu cérebro, onde então eles ocorrem? Poder-se-ia até supor inicialmente, que fossem “objetos” como quaisquer outros e que se apresentassem diante dele como parte da natureza.
Mas, se ninguém mais pode observá-los, eles podem ser considerados como estados subjetivos. Assim, os estados subjetivos encontram-se na mente humana, mas não na natureza. Precisa da mente para se ter estados subjetivos, já que estes não se podem encontrar nem mesmo no cérebro, que se for danificado muitas das suas atividades mentais serão também afetadas.
Quando o indivíduo ingere algum tipo de droga, ele altera a sua mente, porque altera o seu corpo. Tanto o álcool como as drogas chamadas pesadas atuam sobre regiões do cérebro, alterando o seu equilíbrio químico. Portanto, existe uma relação que deve ser definida entre a mente e o corpo – ou – entre a mente e o cérebro. O grande avanço da neurociência nos últimos anos e a progressiva e tentadora possibilidade de explicar a natureza do pensamento através da estrutura química do cérebro seria uma boa razão para adaptar a estratégia mente-cérebro.
Entretanto, outra vertente de estudos aposta que este é um problema que ultrapassa os limites daquilo que a ciência pode vir a esclarecer, por necessitar de informações, que extrapolam àquelas relacionadas ao mundo físico.
Na questão mente-cérebro o que a ciência procura saber se o mundo é composto apenas de um tipo de substância física e a mente apenas uma variação dela – ou – se na verdade são dois tipos de substâncias totalmente distintas, com propriedades irredutíveis entre si.
Felizmente nos últimos anos o estudo dos processos cerebrais tem dado mais atenção ao estudo da mente, porque existem processos mentais que parecem estar para além de qualquer fisiologia (estrutura) do cérebro.
Mas os cientistas continuam divididos porque ainda não apareceu uma explicação convincente sobre como surge e funciona a mente. Os reducionistas afirmam que ela é uma mera produção funcional do cérebro. Os dualistas defendem que a mente e o cérebro são realidades distintas. E aqueles que defendem a mente como uma realidade distinta do cérebro, acreditam que ela é feita de uma “substância espiritual” resultante da interação entre a psique e o cérebro.
Então, para os dualistas a mente não pertence ao cérebro e o cérebro não explica a mente, embora exista uma interação entre os dois. A mente é uma entidade independente. Ela acontece pelo cérebro, mas não pertence a ele e muito menos é uma segregação cerebral. Portanto, a psiquiatria aboliu os termos enfermo mental e histeria, entre outros. Hoje a palavra empregada é transtorno mental e não doença mental – por concluir que a mente não pertence ao cérebro, que independe dele.
Atualmente o fenômeno do autista é chamado de transtorno do desenvolvimento psicológico, numa classificação mais atual, apesar de que alguns profissionais da área ainda continuem utilizando conceitos antigos. Mas, a própria psiquiatria já mudou até o cid (código internacional das doenças), que através de uma nova nomenclatura, “traz” para a prática médica a independência da mente com o cérebro”.
Da mesma forma já se faz hoje a distinção entre o fenômeno mediúnico e o “fenômeno paranormal”.
Estas divisões acentuam ainda mais, quando se entra no domínio da consciência. Como é que o cérebro forma a consciência? O que acontece todas as manhãs quando o indivíduo liberta do sono e retoma a consciência do seu eu, dos seus pensamentos e do mundo extra-psíquico?
Para o dimensional desperto “expressar consciência” é ”comporta-se” diferentemente dos outros seres vivos, utilizando-se do “mecanismo” cérebro-mente que o disponibiliza para mudanças interno-cognitivas, permitindo-o níveis mais altos (amplos e sutis) de integração. É também quando ele buscando evoluir, busca paralelamente organizar e polarizar a sensação de agrado ou de rejeição nos seus centros emocionais (chacras), que são responsáveis pela concentração dos seus sentimentos em sua mente e que uma vez polarizados podem produzir satisfações ou insatisfações.
Entretanto, o corpo do dimensional que é um “computador vivo” alimentado com uma grande quantidade de informações processada pelos seus órgãos sensoriais, apenas uma parte ínfima delas é que chega à sua consciência, ficando apenas nela as informações que lhe servem mais no momento. Portanto, a “realidade” do que está acontecendo a todo o momento em seu cérebro, não está na mesma dinâmica sendo processada/codificada conscientemente por ele.
Para este dimensional o sentido da palavra consciência está ainda associado com a sua necessidade de se despertar – de despertar a sua memória cósmica através de informações e de conhecimentos trazidos pela sua “Placa”. E em função de suas atuais experiências com mundos paralelos, quando dialoga com Energias Conscientes de dimensões mais sutis, o que ele vivencia através destas suas experiências, com certeza o leva agora como “observador” para outro patamar de percepção, possibilitando que ele “amplie” o que até então conceituava como consciência.
Por fim, ser consciente para ele, está associado com o seu padrão evolutivo, que não deve ser mais aquele que se mostra apenas com informações e conhecimentos dentro de limites cérebro-mente da ciência oficial – é despertar (conscientemente) para o “Eterno”, buscando-se o “Significado de Deus” e, nesta busca procurando se encontrar.
Mas, cabe à inteligência e ao conhecimento humanos através da ciência, continuar a sua exploração em busca de novas descobertas neste sentido.
E na busca de novos conhecimentos, já se sabe que a glândula pineal no contexto da anatomia e da fisiologia do organismo humano, ela não é somente uma glândula – ela é também um órgão sensorial. Mas, sendo um órgão sensorial, onde está o sensor?
A pineal é uma glândula envolvida com a sensibilidade (com a sensitividade), mas que conecta o corpo humano ao mundo biológico, como um ponto de encontro de muitas funções. Em relação aos estudos com esta glândula (do ponto de vista formal-científico), eles podem levar a Medicina à utilização de outros tipos de terapia, como alternativa aos medicamentos químicos. Entretanto, o dimensional desperto já sabe que através dela, é que ele pode acessar de forma consciente as realidades paralelas.
O Pensamento é que o “conduz” para o que ele quer. Quando o seu Pensamento o “conduz” à quinta dimensão, o seu Desejo já foi antes plasmado na quarta dimensão, para que ele concretize o que quer na terceira dimensão com a sua Vontade, que só com ela é que ele realiza no plano físico – inclusive, “cria” as holografias.
Dependendo do ritmo cerebral do dimensional, a imagem holográfica se manifesta em regiões diferentes do seu cérebro. O dimensional tem apenas que aprender a visualizar a imagem, para que ela se direcione ao seu chacra frontal relacionado à sua glândula pineal e se manifeste em sua tela mental.
Quando acontece a “Alquimia” entre o seu Pensamento e o seu Desejo, que resulta em plasma, significa que formou em sua tela mental a imagem holográfica como uma energia plasmada e que pode ser manifestada na terceira dimensão já na Freqüência de sua Vontade. Os “Seres” dela também utilizam para que se mostrem no plano físico, quando são vistos e fotografados.
A mente do dimensional associada à sua capacidade criadora “mexe” totalmente com a sua freqüência cerebral. Quando acontecem estes “fenômenos” e outros, ele antes os desejou, imaginando-os em sua tela mental como acontecimentos já realizados – que se tornam reais por sua Vontade no plano físico. Daí, a menção de que o pensamento pode ser materializado.
O dimensional sabe que a forma-pensamento é uma realidade como pensamento plasmado. Ele sabe também que a forma-pensamento é uma realidade não consciente da quarta dimensão e que as presenças das Energias (“Seres”) Conscientes que com elas já terceira dimensão dialoga, são Consciências distintas e de realidades/freqüências de existência diferentes.
Jung começou a perceber que os sonhos muitas vezes podem ser interpretados como compensações à vida do dia a dia de seus pacientes. Ele notou que todos “os avisos” do inconsciente pessoal que estavam contidos nestes sonhos (e que opunham ao Inconsciente Coletivo), tinham o sentido de avisar estes pacientes para que não mais ficassem divididos, para que não mais se reprimissem pela racionalidade e pelo moralismo.
Então, para Jung a função do sonho (do Inconsciente Coletivo através do sonho) era tentar integrar os indivíduos em relação ao que abriram mão para compor a sua verdadeira personalidade – para se mostrarem em sua personalidade normal ou verdadeira e não com “a máscara” que criaram e que dela utilizavam, para se relacionarem uns com os outros. Para ele os sonhos são no final produto do Inconsciente Coletivo, algo como um depósito de imagens e símbolos ou arquétipos de onde também originam os mitos.
De acordo com Jung o Inconsciente Coletivo é uma estrutura psíquica compartilhada por toda a humanidade. Ele é formado por formas ou arquétipos, que são preenchidos cotidianamente nas experiências humanas, que o dão vida. E ai, que está a diferença entre o que dizia Freud e Jung. Para o primeiro a única função da mente é descarregar emoções, que conteriam pensamentos e fantasias recalcados dos indivíduos. Para o segundo é através da energia mental nas experiências humanas, que são criadas as formas ou arquétipos vivos – e quando é gerado o Inconsciente Coletivo.
O dimensional desperto sabe paralelamente, que o sonho que traz sensações coerentes à realidade física (que faz parte do mundo holográfico ou do pensamento plasmado – quarta dimensão), ele poderá posteriormente se realizar na terceira dimensão, dependendo de como se conduzirá, direcionando em relação ao que sonhou a sua paranormalidade de feitos físicos.
Este dimensional que já alcançou mentalmente outros níveis de freqüência e os manipula, ele já sabe também, que as Leis Universais são bastante claras, quando o sinalizam, que ele deve aprender antes de tudo, fazer a sublimação de seus pensamentos e a polarização de seus sentimentos – que ele deve se tornar o “senhor” de suas próprias leis em relação ao seu mundo interior.
(Segunda Parte)
Alguns pesquisadores já concluíram que o cérebro não gera pensamento e não explica a mente, eles já têm a noção que o pensamento ocorre no cérebro, mas não pertence a ele. Da mesma forma que a fala acontece ao telefone, mas não é o telefone que fala, também não é o cérebro que pensa, o pensamento só acontece através dele. Para estes pesquisadores o cérebro está para os órgãos do corpo como um grande computador e como uma entidade extra-corpórea.
Para o dimensional desperto cérebro, mente e pensamento estão em níveis de realidades diferentes, mas que se entrelaçam. Ele sabe que o “ente” cérebro/físico pertence à terceira dimensão, mente/”plasma” à quarta dimensão e pensamento/consciência à quinta dimensão.
Para Miguel Covian a dificuldade principal enfrentada pelo problema cérebro/mente consiste numa explicação adequada para os estados mentais, como pensamento, intenções, desejos e a capacidade de abstração. Esta dificuldade reside no fato de que não existem receptores especializados e nem áreas específicas no córtex cerebral para os estados mentais. O pensamento surge quando o cérebro atinge um nível elevado de estruturação e de complexidade.
Segundo Polany e Covian o cérebro é necessário para que surja a mente, mas não é suficiente para explicar o fenômeno na sua totalidade. Portanto a mente não é a soma aritmética da atividade dos neurônios: é uma entidade diferente com suas próprias leis.
Pela imagem da Matrix!… “No mundo da mente (que apenas robotiza o cérebro) vivem os adormecidos, pessoas que acordam, tomam café e vão para os seus trabalhos, comem e voltam para casa, jantam, assistem TV e dormem novamente e no dia seguinte repetem a mesma sanha, durante a vida inteira. Até que se aposentam e morrem sem nunca ter se dado conta da função de tudo aquilo”.
A mente humana está ligada a dois fatos misteriosos do Universo – à Energia do Pensamento e à Consciência. Popper, um grande especialista em conhecimento científico do século 20 e Eccles um conceituado neurofisiólogo foram felizes ao resumirem o que se debate há anos em torno desta questão: “A emergência da plena consciência capaz de refletir sobre as coisas e sobre si mesma e que parece estar ligada ao funcionamento do cérebro humano, é de fato um dos maiores milagres”.
“A coisa mais incompreensível acerca do Universo é que ele é compreensível”, dizia A. Einstein, que se postou também perplexo diante do “milagre funcional” cérebro-mente.
A ciência está cada vez mais perto de superar as dificuldades postas desde o início pelo chamado “dualismo cartesiano”, que dividiu a realidade em dois tipos de “coisa” – matéria e mente.
A decifração do enigma da relação cérebro-mente reside no modelo vivenciado pelo ser humano em um mundo de sistemas, onde tudo está ligado a tudo, já que não existem tanto coisas totalmente isoladas (e isso vale para a função cérebro-mente), como também não existem coisas imutáveis (tudo flui, é dinâmico) em sua volta. O Universo um conjunto de todas as coisas, eventos e processos é um sistema de sistemas.
Todo sistema, na ordem da evolução das coisas, tem predecessores nas coisas que lhe são preexistentes. Assim os seres vivos são sistemas complexos, compostos por sistemas bioquímicos e possuindo propriedades emergentes em relação ao nível dos quimiossistemas – sistemas que para eles o dimensional os identifica na condição de freqüências multivibracionais.
Por este motivo o dimensional desperto já sabe, que deve desenvolver a capacidade de se identificar com cada órgão do seu corpo que possui uma freqüência própria e com ela deve conscientemente sintonizar/interagir (“conversar”) com cada uma de suas células – e assim, com a sua mente ativa, com o seu corpo relaxado e agindo com tranqüilidade ao nível de seus pensamentos, ele pode entrar em perfeita sincronia com cada célula do seu corpo, que nele pode fazer o seu próprio “milagre”, curando-o quando for preciso através da Energia/Força de sua Vontade, preparando- o para a Transmutação.
Em Ontologia quando duas ordens de fenômenos enlaçam sistemas em que duas formas de realidade “se apresentam” tão diferentes (como cérebro algo material e mente algo imaterial), outra emerge simbolicamente dentro do conceito de mediação.
O homem já não vive em um universo puramente físico, como vivem os animais e os outros demais seres. Mas, ele já experiencia em um universo simbólico e nele o papel da mediação se faz através da informação.
O ser humano é um ser racional e busca a racionalidade ou inteligibilidade total do Universo, que ele procura entendê-lo com a “linguagem”/conhecimento dos caracteres com os quais está escrito – com a linguagem matemática-geométrica.
E como já escrevemos em outra ocasião, o interesse da ciência atual não concentra mais na criação da natureza, mas em seu funcionamento. E desta forma a ciência interessa mais pelos códigos (símbolos) que o homem cria para entendê-la através da física, que é entre as ciências da natureza a única que pode exprimir a linguagem matemática. A física como ciência é capaz de tornar a matemática inteligível, ao justificar os esforços do pensamento para estabelecer uma ordem no mundo.
A informação é que “está por trás” da organização da matéria e da energia em sistemas cada vez mais complexos e destes em “reinos” emergentes uns em relação aos outros, do infinitamente pequeno das partículas e dos campos quânticos, passando pelo homem (e, portanto pelo cérebro) até a escala do infinitamente grande das estrelas e das galáxias.
Tudo está ligado, existe uma união profunda entre o ser humano e o Universo, levando em conta o princípio da ordem cósmica, para a assimilação consciente do “observador” com o auxilio do seu cérebro, já com suficiente redundância e plasticidade. Ele agora pode expandir seus horizontes com a ajuda do seu cérebro, porque não há limite para isso. Ele deve apenas “colocar” um pensamento em sua mente e em um piscar de olhos “viajar” (subjetivamente) para qualquer parte do Universo, que é uma continuação dele.
O dimensional que já interage consciente com o multidimensional – com as realidades paralelas – ele vai alem do mundo das partículas fundamentais e do universo matemático conhecido e também extrapola o mundo mental em que a Energia (direcionada) do Pensamento não pode ser descrita pelos atuais modelos matemáticos. Nada no universo pode viajar mais rápido do que a energia do pensamento.
As emoções também resultam dos seus pensamentos e se o indivíduo nutre seu cérebro com pensamentos positivos, ele aumenta a sua auto-estima e traz a Harmonia para a sua vida. Portanto, ele deve direcionar o seu cérebro, para que possa mudar o que pensa e ganhar o controle sobre a sua “consciência emocional”. Ele deve aprender a manipular o seu cérebro, para alterar a sua mente para o melhor – para o equilíbrio.
O cérebro humano utilizando da energia mental permite também ao homem através de suas conquistas mais recentes, que ele acumule mais rapidamente informações através do computador e ainda viajar pelo espaço.
Já chegou o momento, para que especialmente o dimensional desperto utilize mais plenamente de sua mente através de seu cérebro e então, utilizando-se de sua energia mental chegar (conscientemente) mais perto do que sempre procurou – alcançar a condição de manipular as freqüências multivibracionais, como fez Cristo Jesus. Ele tinha plena condição de não só potencializar vários indivíduos ao mesmo tempo para a auto-cura, como também controlar a sua dor física – de não senti-la se quisesse – e aí, se encaixava a sua capacidade de manipular diferentes freqüências multivibracionais “inseridas” em seu corpo físico, constituído por células, tecidos, órgãos e membros.
E aqueles que, foram potencializados por ele com a sua freqüência multivibracional, que tiveram com Ele esta ressonância através de suas informações/ensinamentos , já buscavam um mesmo ideal e já possuíam um mesmo desejo (ou fé), facilitando este “entrelaçamento vibracional” – por exemplo, os apóstolos, os discípulos e todos aqueles que estavam realmente conscientes do significado de Sua presença na terceira dimensão como “Entrega Divina”.
Aqueles outros que compartilharam também momentos com Cristo Jesus, mas que agiam como agentes de deboche e de escárnio e, portanto vibrando nesta freqüência negativo-emocional, com certeza não foram potencializados por Ele, para que se fizesse presente a Sua freqüência multivibracional direcionada por Sua Vontade. Estes ainda não estavam com o necessário “estado de fé”, para a maior das curas – a cura da alma, que é só alcançada ao nível da freqüência do desejo na quarta dimensão ou daquela dos “milagres”.
Em sua crucificação o que pode ser realmente considerado “morte”, não se dimensionou pelo flagelo em seu corpo físico, mas se deu em uma dimensão de maior amplitude – de maior transcendência, que pode ser traduzida pela sua impotência na cruz, quando angustiado em sua condição humana disse: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”. A escuridão/ignorância humana – do animal apenas racional – estava ali tentando destruir o corpo Daquele que possuía o “Verbo que se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade”, para que a Luz de suas informações não iluminasse a humanidade.
O dimensional desperto deve agora com o seu trabalho de propagação e divulgação, dar continuidade à transmissão de informações que proporcionem outros dimensionais o conhecimento à multidimensionalidade e à manipulação das freqüências multivibracionais, que há dois mil anos atrás mesmo com o auxilio de parábolas foi tentada, mas não foi entendida e ainda foi abortada no sacrifício da cruz. Ele vive o momento, que deve cada vez mais passar informações claras e consistentes, para que cumpra em missão “a mensagem” que os “Seres” estão lhe passando com as suas presenças.
Entretanto, ele deve ter sempre coerência no que fala e faz, inclusive, em seu trabalho de propagação e divulgação. Às vezes as informações que ele as obtém na quarta dimensão pela linguagem mental-simbólica, elas não são traduzidas em sua essência como deveriam, quando as passa consciente na terceira dimensão já com a interferência e a limitação de seu “circuito cérebro-mente”.
O dimensional desperto deve ter a noção, que as informações que ele “traz” de outras dimensões, mesmo dizendo “escutá-las” fisicamente ou “vendo-as” consistentes pelo processo mental-holográfico, elas devem ter coerência umas com as outras, devem ter efeitos positivo-somatórios no plano físico ou real e não contraditórios, para que não configurem como originadas do “ego emocional”, que é orquestrado e limitado pelos cinco sentidos e que tanto manipula quanto é manipulado. Ele deve ampliar conceitos já do conhecimento universal e, portanto as suas informações devem somar com este conhecimento ou mesmo extrapolá-lo e assim, quase sempre tendo o sentido de ampliar o horizonte de entendimento e de percepção necessários a uma Nova Visão de Realidade.
Sobre o equilíbrio emocional muito se fala. Mas, ao contrario ele quase sempre não está à altura sendo trabalhado. As emoções não estão sendo polarizadas como deveriam, já que muitos estão ainda apenas teoricamente em “Estado de Neutralidade”.
O dimensional/Projeto Portal não precisa mais gerar freqüências emocionais, porque todo o processo de manipulação de suas Linhas da Vida é feito agora apenas com a sua programação mental. Portanto, nesta sua atual fase mental-vibratória ele deve proceder sem vacilação, anulando o que não quer e potencializar o que deseja mediante uma reação automática, utilizando-se do seu “mecanismo” cérebro-mente. Manipular corretamente as Linhas A, B e C de suas Linhas da Vida, o torna um “semi-deus”, porque através delas é que ele manipula as Leis Universais a favor de seu próprio universo interior, quando vai paralelamente, se capacitando no sentido de utilizar o seu Poder Criador.
Mas, para manipular as suas Linhas da Vida, ele deve “caminhar” dando cada passo controlando a “simbiose funcional” cérebro-mente, porque se ele não possuir este controle e, portanto se não possuir o equilíbrio para conscientemente perceber o que é falso ou o que é verdadeiro no mundo dual de suas experiências, ele pode criar uma falsa realidade – ou pior ainda, vivenciá-la.
No “jogo da vida” a mente como “instrumento” do ser humano pode ser considerado metaforicamente a bola, que deve ser jogada sempre para frente, buscando-se o gol como a plenitude de consciência e não a travando como situações que mereçam o pênalti. Mas, se no mundo real o homem ainda disputa/duela no futebol de forma física ou emocional buscando a bola, porque ele é ainda uma criança a brincar, sem ter a noção que busca exteriormente através dela que simboliza a forma perfeita no plano físico, o que ele deve interiormente buscar.
A mente é “filha” da matéria, porque ainda “se ancora” em sua condição de cérebro-mente para “se fazer/codificar” (limitada) por processos físico-químicos no mundo da matéria. Ela está ainda associada ao mundo dual de experiências (eletroquímico) gerador de expectativas e, portanto está circunscrita “ao que é controlador”, que busca metas/resultados gerando disputas/conflitos. A mente um “ente” ainda da quarta dimensão não “incorpora” o mundo “do que É” ou da Consciência, existente a partir da quinta dimensão já na plenitude da Energia (Neutra) Taquiônica – e do Amor Universal.
A tela mental associada à capacidade criadora do dimensional “mexe” totalmente com a sua freqüência cerebral, então se algo está ruim para ele, é só mudar o seu padrão mental, para que esta sua vibração/freqüência indesejada se inverta – mas, o difícil é ele manter depois o seu padrão mental altamente positivo, porque situações que normalmente as vive em seu dia a dia, acabam por fazê-lo esquecer de se manter dentro de um comando mental ativo direcionado para objetivos mais transcendentes, mais “iluminados” pela consciência e razão.
“Estar” apenas mental, buscando só o padrão vibratório, sem buscar a sua contraparte no padrão evolutivo ou na consciência e razão, não é confiável – não unifica. O dimensional não alcança o necessário estado de harmonia, que o protege dos desequilíbrios emocionais, que o leva a se transformar em um robô, tornar irracional e, inclusive, fanatizar. Ele não consegue também se expressar pela Alquimia Pensamento, que o conduz à visão e ao procedimento mais amplos e próprios do “andar de cima” ou da quinta dimensão. Neste sentido os “Seres” estão com outras palavras, constantemente chamando a sua atenção.
Muito mais que as poucas e telegráficas informações que os “Seres” passam ao dimensional nos contatos, eles transmitem muitíssima outras diretamente à sua tela mental para que nela as informações fiquem gravadas e possam depois ser “traduzidas” mais completas e coerentes, quando ele as passa propagando e divulgando – e aí, que deve ser utilizado como “instrumento de tradução” a Alquimia do Pensamento.
O dimensional desperto deve aprender a pensar, deve sentir/perceber nele mesmo a verdade do que fala ou do que escreve e através dela agir, mas sem se preocupar mais com aqueles, que estimulados também pela “erva daninha do ego” não mais procuram se despertar – como aqueles outros que em tempos passados também não se prepararam, para que neles a semente da informação germinasse.
O dimensional que realmente se despertou, ele já sabe que é um “Viajante do Tempo”, que é um transeunte dos “mundos” da Relatividade Geral, da Mecânica Quântica e das branas – que é um manipulador de energias muito mais sutis como a Energia do Pensamento, quando viaja com o seu corpo mental pelo “mundo do não tempo” e ainda quando utiliza da Energia de Sublimação como seu “Veiculo Espiral”, que une de maneira mais direta o “mundo da inteligência humana” com o “mundo da Sabedoria Divina”.
O dimensional desperto deve se iluminar cada vez mais pela Luz/informação, porque só com Ela que o leva ao conhecimento em busca da Harmonia-Unicidade, é que alcançará níveis mais amplos de Consciência e se perceberá mais inserido na Luz Central/Deus – já transmutado.
Lagoa Santa/MG-BR, 27 novembro de 2009.
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Texto de Antônio Carlos Tanure