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Astrologia com a sua Geometria Sagrada

Astrologia com a sua Geometria Sagrada

De Márcia K. Lee-Smith (mklee@uol.com.br) – Março/2006


Era de conhecimento dos seres extraterrestres

A Astrologia, hoje tão vulgarizada e até mesmo ridicularizada pela sua popularização é uma Arte-Ciência, que não começou neste planeta. Civilizações que vieram aqui há dezenas de milhares de anos atrás, nos trouxeram muitos conhecimentos e um deles foi a Astrologia. Se assim não fosse, não poderiam os povos antigos ter noção do Universo há milênios de anos atrás, com a clareza que tinham, dada a falta total de condições que existiam no planeta naquela época.

Mesmo o mais leigo dos indivíduos ao se intuir que um universo que se sustenta a bilhões de anos em seu equilíbrio, apesar de que de tempos em tempos aconteçam destruições e recriações, não poderá negar que os astros regem nossos comportamentos, corpos, mentes e vidas. E, como corpos muito maiores interferem uns com outros, não seríamos nós partículas tão minúsculas, que iríamos escapar do imenso poder conferido pelas Leis Cósmicas.

A Terra nem sempre foi como é hoje quanto à geografia, clima, povos e hábitos. Ela passou por muitos estágios e da mesma forma que nós hoje somos denominados de humanos, descendemos daqueles que já foram chamados de “deuses”.

Não estudei Astrologia da forma convencional. Tive sim um Mestre, que em certo momento da minha vida despertou o que eu guardava de minhas vidas anteriores e que me fez lembrar em função destes conhecimentos das minhas obrigações, que um dia eu poderei transmiti-los para alguém. Nesta era de profundo materialismo minha missão tem sido muito difícil. Portanto, talvez eu deixe tudo escrito ou pelo menos parte, para que outros posteriormente dêem seqüência.

Alguém pode questionar que eu não olhos os céus e que parte do meu trabalho é feito pelo computador (as Tabelas e as Mandalas). As Efemérides ou Tabelas de dados astronômicos que usam a Terra como centro do Universo, foram calculadas pelos Rosacruzes, que as tinham como conhecimento secreto. A Astronomia não as acata, mas, as aceita como exatas, dentro de uma visão geocêntrica, que é a única possível.

O chamado Mapa Astral ou Mapa Natal é um código que mostra as posições planetárias em relação às Constelações (Signos Zodiacais) no momento do nascimento de alguém. E, a Mandala é uma figura dividida em doze partes, que representam doze constelações. Sabemos que existem treze signos, com um deles compartilhando espaço no Mapa e que a divisão em doze é fundamentada na “Numerologia Sagrada”. Estas constelações são os chamados Signos e dependem do movimento de translação da Terra. Há outra subdivisão em casas, em doze casas que dependem da rotação da Terra, com duas horas por casa perfazendo as vinte e quatro horas.

Onde existia a Suméria na atual região do Oriente Médio, uma raça extraterrestre chegou à Terra e entre vários feitos realizou cruzamentos com os habitantes que já existiam nestes locais e transmitiu a seus muitos descendentes uma grande parte dos seus conhecimentos, como a Geometria, a Alquimia, a Astronomia e a Astrologia, só para citar alguns. E, a Astrologia nos foi passada como um Código para as nossas vidas.

Na verdade não foi apenas uma raça extraterrestre que nos trouxe a Astrologia. Foram várias raças que se espalharem pelo planeta, fazendo que em cada lugar a Astrologia tomasse forma diferente. Em algumas partes da Terra existem registros de Efemérides para outros planetas, uma herança destas raças extraterrestres que para cá vieram, mas, que para nós tem apenas um cunho histórico, pelo menos até agora. Os extraterrestres quiseram deixar um registro de suas origens e isto foi muito bom, pelo menos para que lembremos de onde originamos.

Os planetas que são marcados no Mapa são do Sistema Solar, mas, aqui há uma enorme controvérsia com os astrólogos modernos, que não sabem o que aconteceu em eras remotas. Já tivemos doze planetas. Um deles foi destroçado numa colisão, resultando no cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter. Como contamos com a Lua e o Sol, nossos luminares maiores como se fossem planetas e, evidentemente, retirando a Terra, temos: Sol – Lua – Mercúrio – Vênus – Marte – Júpiter – Saturno – Urano – Netuno – Plutão. Isto nos dá uma soma de dez. E, como já foi mencionado que um dos planetas foi destruído, a Astrologia para chegar aos doze coloca dois planetas como regência dupla. Estamos perto da descoberta de mais um planeta, mas, muito possivelmente não mais que isso.

Assim, Vênus rege tanto Touro quanto Libra, o que pode ser estranho, mas, é com estes dois signos que Vênus tem ligações. Existem assuntos taurinos que dependem do planeta Vênus e assuntos librianos que também dependem dele. De forma análoga Mercúrio rege duplamente os Signos Gêmeos e Virgem. Entrar mais fundo nestas razões seria um pouco cansativo.

Informações muita antigas das chamadas sociedades secretas nos dizem que também Vênus não fazia parte do Sistema Solar e tendo aqui chegado como cometa gelado, sofreu uma colisão com um outro planeta que estava aqui inicialmente. Uma parte deste planeta inicial tornou-se a Lua e outra parte perdeu-se no Universo. E, quanto ao cometa ele perdeu a sua cauda e assumiu a posição do corpo celeste hoje conhecido por Vênus. Esta colisão não tem nada haver com a outra que formou o cinturão de asteróides. A Terra em épocas muito remotas é que ocupava a posição mais próxima ao Sol, onde hoje está Vênus.

A Astrologia considera o Sistema Solar como ele é atualmente, embora impregnado de vibrações dos eventos ocorridos muito antes da vinda para a Terra de seres extraterrestres.

O momento do nascimento de alguém (local/ano/dia/hora) é crucial na interpretação deste Código de Vida, porque representa o momento em que o individuo entra em contato com as energias do planeta Terra, portanto, não mais dentro de um útero materno, já separado fisicamente de sua mãe.

Para melhor entender de Astrologia é necessário entender de mitologia, porque os mesmos povos que nos legaram a Astrologia também nos deram a mitologia não como historia para ser acreditada, mas, como uma forma de manter o conhecimento oculto. Estes povos antigos descendentes dos “deuses” povoaram todo o planeta e assim dentro da mitologia cada estrela, cada asteróide e cada planeta têm a sua historia contada de forma diferente, mas, com uma mesma essência em todas estas civilizações.

Quando Carl Jung realizou a sua obra máxima, a de viajar para dentro do inconsciente coletivo, viagem esta que quase lhe custou a sua sanidade mental, para não dizer também a sua reputação como médico e professor universitário, possivelmente ele teve Mestres a guiá-lo. Ao conhecer populações primitivas em pontos distantes umas das outras, Jung descobriu que todas elas tinham a mesma historia a contar, logicamente dentro de símbolos e lendas diferentes. Ele descobriu no inconsciente coletivo dos seres humanos os traços de todas as raças que aqui já estiveram.

A mitologia greco-romana com os seus deuses está também embutida nos mesmos símbolos. Como exemplo Júpiter era conhecido em todas as mitologias antigas e pelos povos primitivos, incluindo as civilizações das três Américas, da África, da Polinésia e das estepes russas. Ele era diferente na forma de ser referido, mas, com igual simbolismo. Isto tudo tinha ver com a Astrologia. E, um bom exemplo que somos “filhos dos deuses” está no calendário venusiano dos Maias. Porque um povo do planeta Terra teria um calendário do planeta Vênus?

Acho importante trazer aqui alguma informação sobre alquimia, lembrando também que Jung foi ainda um alquimista e que achou também no Código de Vida de cada um as informações básicas sobre a sua origem e o seu destino. E, quando ele encontrou o significado energético dos seres elementais, descobriu a verdadeira alquimia baseada nos quatro elementos da natureza: ar, terra, fogo e água.

Se eu falo tanto de Jung, foi porque para entender astrologia fui “empurrada” inicialmente para o estudo da física, já que sou professora universitária de física aposentada, para então, depois de me formar em psicologia, pudesse retornar à minha rota na Astrologia, da qual consegui apenas arranhar a superfície.

Voltando ao Mapa Natal ele nada mais é que um roteiro de vida. Ele não é estático, porque sofre diariamente ou minuto a minuto interações com o Cosmo. Por esta razão conhecer o Mapa é só o primeiro passo, para descobrirmos se nós estamos em harmonia, já que estamos constantemente interagindo com o Universo e com os nossos semelhantes. A Astrologia tem a função de informar porque nós estamos aqui, de nos dizer se em vidas passadas conseguimos ou não atingir nossos objetivos e quais os pontos críticos que devemos perseguir como metas e superá-los nesta vida. Portanto, como ponto de partida nós devemos saber o porquê de estarmos aqui, o que devemos corrigir, quais as nossas metas e periodicamente através das progressões verificar o que positivamente já atingimos. Não se trata de um plano de trabalho, é apenas o que nos dispusemos a fazer, mas, sem a obrigação de fazê-lo.

Se a Leitura Kármica de um Mapa não condiz com a realidade de alguém, muitas vezes não é o astrólogo que errou, mas, o ser humano que usando de vontade própria, tomou outros rumos. Seria isto permitido? Lógico… os astros impelem, mas, não compelem.

Os quatro pontos cardeais não como norte, sul, leste e oeste, mas, como Ascendente do Céu (ASC), Descendente do Céu (DSC), Meio do Céu (MC) e Fundo do Céu (FC) são pontos de interesse na Mandala, porque eles têm significados fundamentais na leitura do Mapa.

O Ponto Ascendente (ASC) é que estava na linha do horizonte no momento do nosso nascimento. Ele nos informa algo entre nossa vida antes do nosso nascimento (intra-uterina) e sobre a nossa infância. Também nos diz sobre a nossa personalidade, aquilo que queremos realmente mostrar ao mundo. Jung o chamou de “Persona”. O Descendente (DSC) é o oposto por grau e minuto ao Ascendente e define exatamente que tipo de pessoa que deveríamos buscar para amizades, sociedades, casamentos, etc. É em geral o que não somos, mas, que nos completa. O Meio do Céu (MC) é um ponto interessante, porque reflete o nosso subconsciente. É o ponto mais alto do Mapa. Enquanto a Casa Doze fala do nosso inconsciente, o nosso subconsciente é espelhado pelo Meio do Céu (MC), que vai se tornando mais importante à medida que aproximamos da meia idade, quando já adquirimos uma quantidade suficiente de informações e as temos, por assim dizer, estocadas. O Fundo do Céu (FC), que se opõe por grau e minuto ao Meio do Céu (MC), em geral fala de nossa infância, da maneira que fomos criados, da nossa família e fala também dos últimos anos de nossa vida na atual encarnação.

Os Nodos Lunares são pontos calculados que falam de nossa vida passada e de nossa vida atual. Eles têm ligações com o movimento da Lua e do Sol. Todos os mapas os têm. Portanto, dependendo de seu signo e casa, temos através deles informações tanto sobre a nossa vida passada quanto sobre a nossa vida atual.

A Roda da Fortuna é o nome dado pelos árabes para um ponto, que no Mapa atua como se fosse um tipo de centro de equilíbrio, juntando as energias do Sol da Lua e do Ascendente do Céu (ASC). Ele tem tudo haver com o “ego”, com as emoções e com a personalidade.

No Mapa Natal ou Astral, através dos planetas retrógrados, é mostrado em nossas vidas passadas os nossos débitos kármicos e, também, as nossas vidas futuras.

Uma Mandala de nascimento mostra ainda o potencial de cada um de nós. Na grande maioria os Mapas trazem poucas figuras kármicas, que são figuras formadas pelas linhas (aspectos) geradas pelas ligações entre os planetas. Mas quando existem missões, ou quando alguém atinge certo grau de desenvolvimento, aparecem no mapa figuras kármicas na forma de belíssimas geometrias.

Existem figuras que indicam missões que nos estão sendo requisitadas para a presente vida e, naturalmente, o mapa mostra como realizar estas missões, com as Progressões indicando as épocas para tal.

Outras figuras são como presentes do Cosmo, algumas talvez para lembrarmos de que somos “deuses”, de onde viemos e de nosso imenso poder. Existem figuras que ainda não foram decodificadas pela Astrologia, tal sua raridade. São figuras de cristais, pirâmides, envelopes, estrelas. Todas estas figuras fazem parte da Geometria Sagrada.

Além disso, certos sinais nos mapas que os astrólogos karmicos sabem ler, indicam os Portais de Iniciação, que podem ocorrer entre duas vidas. É possível ainda ver quando alguém atingiu o Último Portal e não terá mais que reencarnar neste planeta.

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