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Buscando o Cristo Cósmico

Buscando o Cristo Cósmico

Crear é a manifestação da Essência em forma de existência, enquanto criar é a transição de uma existência para outra. O Poder Infinito é o creador do Universo, enquanto um marceneiro é criador de móveis.

É impossível tentar compreender pela lógica o espiritual contido nos quatro evangelhos (e em alguns apócrifos), se está movido apenas pelo ego físico-mental, porque a plenitude contida em seus ensinamentos não está ao alcance daquele ainda movido por apelos externos da matéria. O sentido de verdade neles contido é oriundo da profundeza do Eu Espiritual de Cristo Jesus, mas apenas percebido por aquele que sabe e que não apenas crê, Por aquele que já percebe ser bom é o mesmo que ser feliz, com uma felicidade interior e espontânea por tudo amar. Amar o próximo como a si mesmo, voltado ao Verdadeiro Sentido do Bem que é inseparável de Deus.

“O Bem é intransponível sem limite e sem fim e relativamente a si próprio, sem princípio também, ainda que para nós pareça ter um quando o conhecemos” – do texto “Corpus Hermeticum”.

Os ensinamentos de Cristo Jesus são inseridos dentro de uma visão essencialmente cósmica – uma visão universalista asseverada tanto no campo imaterial quanto no campo material.

O Verbo se fez carne para que a carne se pudesse fazer Verbo!… O espírito materializou para que a matéria pudesse espiritualizar!… Aquele que ama a Deus no mundo e que ama o mundo em Deus é um homem cósmico – é crístico!…

O ser humano intuitivamente espiritual percebe que não há nada fora de Deus, porque ele é a única Realidade – é o Um e o Todo. É a grande Causa única em todas as realizações e a Essência Universal e única em todas as existências individuais.

Aquele que é espiritual, não é tanto pelo que diz ou mesmo pelo que age, mas pelo que é, porque para ele é mais importante ser alguém do que fazer algo.  Dentre todas as creaturas de Deus, só quem for por dentro, poderá ser por fora.

A encarnação do Cristo cósmico na pessoa humana de Jesus procurava não só a      sublimação máxima de uma creatura humana, como também a evolução do próprio Cristo, que desceu da plenitude cósmica para dentro do “vazio” mundo material, para depois regressar em uma plenitude ainda maior já transmutado.

Em busca deste retorno – desta sua plenitude, o ser humano deve abandonar a sua persistência em se fazer de “satan” ou de “diabo” (diabolo), para que deixando de ser respectivamente adversário ou opositor do que realmente é em essência, reencontre o seu Cristo interno.

A mentalidade “satânica” egoística que não é nada espiritual, tanto os seres humanos quanto os “daimons” (gênios ou anjos) podem dela apossar, mas também dela livrar conforme o uso e abuso de sua liberdade.

Não é a alma, mas a parte físico-mental do homem ou o seu ego-sensorial e intelectivo que é egoísta. A inteligência associada aos sentidos pelo mecanismo cérebro-mente pode ser considerada “lúcifer”. Isto é, “porta-luz”, mas não é Luz.

Enquanto a inteligência não opor à razão (espírito, alma), ela é apenas “lúcifer”, mas ao opor à razão (ao Lógos, ao Cristo interno), ela como adversária se torna “satan”.

No mundo da dualidade e das experiências humanas as duas maiores potências são intelecto e razão, que podem também ser percebidas respectivamente como “Satan” e Cristo e ainda, como egoísmo e amor que busca o Sentido do Bem (Amor Universal).  Apenas quando a Inteligência humana se dispõe a servir o Cristo interno – o Lógos, é que a felicidade mais verdadeira instalará na Terra – na Nova Era que já se inicia, com a presença mais premente do Bem.

A presença de Deus não é obra que aconteça em função de terceiros ou pelas circunstancias da natureza, mas é algo que a própria pessoa produz dentro de si através da intima substancia de seu Ser, em uma autêntica creação do Eu espiritual, longe da produção do seu ego e de egos alheios.

O homem cósmico mantém o seu corpo em perfeita integridade e funcionamento como o necessário veículo para a sua evolução superior. O corpo é o bem externo mais conhecido do homem, que estando em imediato contato com ele, muitas vezes chega confusamente até identificá-lo (junto às suas sensações) ao seu Eu espiritual.

É possível destruir um veiculo físico da vida (corpo), mas não é possível destruir o veiculado ou o conteúdo pertencente à Vida Universal ou Cósmica, porque apenas desliga dela (morre) o veículo vital (físico).

O conceito de morrer (e o de matar) extrapola ao fato físico e corpóreo comumente aceito. É também destruir o corpo, na qualidade de veiculo e de instrumento da alma, qualquer atividade que não seja natural a ele, por exemplo, determinado tipo de vida, alimentação imprópria, sentir, pensar ou desejar em desarmonia com a sua verdadeira natureza.

O homem crístico, integral e cósmico percebendo o seu corpo como o veiculo da alma, sabe que deve mantê-lo em toda a sua integridade, força e beleza natural.

A Terra – o grande corpo ou o mundo da humanidade foi construído por Deus guardando a harmonia natural de suas partes e funções, mas infelizmente está sendo contaminado pelo “homem civilizado”, está se tornando “immundus” (na contra mão da ordem e da disciplina cósmicas). A palavra latina “mundus” significa puro e “immundus” significa imundo ou impuro. O mundo em sua condição natural inicial foi feito harmônico – puro e “totalmente vivo” em sua inteireza cósmica.

Na cultura ocidental principalmente voltada ao consumismo e direcionada ao que se julga ser de fato o real, as pessoas deixam conduzir de forma excessiva pelos sentidos, vivenciando um mundo tipicamente de anseios materiais, portanto com dificuldade de conceberem e vivenciarem nele o imaterial – “o mundo invisível” do espiritual e do multidimensional.

Cruzar a fronteira para o invisível, passando por esta experiência pessoal e intima é um exercício de todo o dia e muito difícil de praticá-lo, enquanto “o meu” estiver norteando o procedimento cotidiano das pessoas, distanciando-as do “verdadeiro meu” – do “meu” Eu espiritual. Elas obedecendo Leis Universais devem reaprender a sapiência de possuir todos os efeitos na causa e deixar de querer possuir os efeitos sem a causa.

Constantemente Cristo Jesus se referenciava ao “Pai”, designando-o como a sua única realidade, porque para ele o resto era conseqüência, era aparência. Em seus ensinamentos ele valia constantemente das parábolas (hoje metáforas), usando palavras concretas e singelas dentro da simplicidade de sua sapiência. Ele se valia da simplicidade – não da ignorância e nem da complexidade do inteligente, mas de sua sapiência que era simples por plenitude, pela posse serena e feliz do Sentido da Verdade.

O que é do espírito é expresso em termos simbólicos físico-mentais, porque a humanidade ainda não entende realidades espirituais a não ser que as exprima por coisas concretas como objetos dos sentidos – objetos do intelecto derivados destas coisas concretas.

Aquele que não “mergulha em si mesmo” buscando o mundo mental-espiritual, não alcança o que está sendo passado para ele de maneira simbólica, quando então procede como muitos, que nascidos cegos não sabem o que são cores, mesmo que para eles as cores sejam mencionadas como palavras – como meras palavras externas e arbitrárias. 

Todo ser humano depois de certo tempo de experiências e de vivência mental-espirituais entra em um ambiente de antítese com a sociedade. Com o meio em que vive, onde as pessoas ainda em diferentes etapas evolutivas físico-mentais são levadas apenas pelo entendimento ao nível dos sentidos e do intelecto, em detrimento dos ditames da razão espiritual alcançada pelo exercício da consciência-razão.

Nesta situação tão desnivelada o buscador de si mesmo “tornando-se diferente” de seu meio e sendo quase sempre envolvido por uma atmosfera de frieza, hostilidade e incompreensão, ele quase sempre sente instintivamente o desejo de isolamento. Mas, neste momento em que ele está sozinho, ele não sente jamais solidão, por estar muito bem acompanhado de seu Cristo interno, que com este fica em constante dialogo e que com ele sente de fato preenchido.

A humanidade sempre esteve dividida em dois campos, em uma divisão que hoje está mais visível. De um lado os materialistas que procuram ignorar o mundo espiritual e do outro lado os espiritualistas que tentam ignorar o mundo material.  A síntese entre estas duas antíteses seria o ideal, por configurar o centro crístico e harmonicamente cósmico que deve refletir no homem integral – estar equidistante da adoração servil e da hostilidade ao mundo.

Aquele que consegue viver no mundo sem ser do mundo atinge este clímax, por já viver em harmonia, por estar em equilíbrio entre estes dois mundos.

A pessoa que busca Deus está vivenciando uma experiência intima não transferível. Portanto, quem o busca de fora de si, não o possui realmente nem depois de tê-lo aparentemente buscado. Esta busca vem da própria alma da pessoa, quando ela “sabe” sobre Deus. Aquela que não trilha este caminho nunca alcançará esta percepção, mesmo que teoricamente obtenha as mais claras definições sobre ele.

Só pode receber quem tem. Quem não descobriu Deus em seu próprio Eu espiritual, não descobrirá Deus em Deus (em meras palavras citadas no mundo externo). Mesmo Cristo Jesus não conseguiu passar aos seus discípulos a sua experiência nos três anos de convívio diário com eles.

O que o homem sabe de Deus através da “luz” de sua inteligência, é apenas um instante de conhecimento precedido por períodos de ignorância. O evoluir assemelha-se ao de subir uma escada, com cada degrau no ato de subir se fazendo como etapas de possibilidades evolutivas. Nesta subida respostas são obtidas em um suceder de indagações, que se associam e que vão se tornando cada vez mais complexas e mais abrangentes, procurando “Tudo no Todo” – buscando Deus.

Este buscador de si mesmo é um forte, sabedor também que nenhuma derrota é real. Que o real é o objetivo alcançado, que o caracteriza como um forte e também como um imortal que até o permite a experiência da morte.  Fraqueza, ignorância e morte quando são compreendidas e voluntariamente permitidas por um forte, sábio e imortal, é a maravilhosa asseveração de poder, sabedoria e vida naquele já com consciência cósmica.

A nova consciência cósmica não é daquele, que como o fariseu do templo se considerando justo, não pode ser ajustado, pois não é ajustável. Ele tem todos os espaços internos da sua personalidade preenchidos, ao experienciar como homem mental no domínio de “lúcifer” o ego-redenção. Ele ostenta uma perigosa doença chamada de “complexo de virtuosidade” (e de santidade).  Ele não possui a necessária “pobreza pelo espírito e pureza de coração” para “ver” Deus, satisfeito que está em sua condição de ego-satisfação.

Aquele que está em busca do Cristo Cósmico ele procura ainda se vestir com uma nova e inteiriça roupagem, que agora sem “os remendos” de dogmas e de outros conceitos inconsistentes (e preconceitos), possibilita que ele se veja e aja como creador. Ele agora começa perceber de forma espontânea a sua integração no Todo e vibrar na Alegria Pura de ser na Vida, que é essencialmente um Todo.

Em um processo de fusão individual à Consciência Universal ele se percebe em uma incomum felicidade, submerso que está no ilimitado oceano da Vida Cósmica – em fusão do individuo parcial e finito no Ser Universal e Infinito.

Para ele já não é mais importante se comportar como um experienciador do plano horizontal através da alo-realização – de se identificar através dos vários objetos que são dele, mas que não são ele. Ele busca agora de maneira consistente os “mistérios do plano vertical, certo de que a causa é o sujeito (ele mesmo) e que os objetos são apenas os efeitos.

Buscar a realização através de objetos do plano horizontal por meio de objetos desse mesmo plano é a caracterização da ignorância milenar da humanidade.  Agora, realizar quaisquer objetos externos pelo sujeito interno do plano vertical é a grande sabedoria do sujeito individual (homem) já totalmente identificado com o Sujeito Universal (Deus), que de fato pode realizar algo nos planos dos objetos. Qualquer outra espécie de alo-realização é simplesmente ilusória e irreal.

A auto-realização só acontece quando o sujeito individual consegue alcançar a consciência cósmica da sua essencial identidade com Deus, que não exclui (mais inclui) a clara consciência da sua diversidade e inferioridade existencial humana.

O homem-ego deve “comer o pão com o suor do seu rosto”, mas o homem do Eu espiritual que já vive a auto-realização “receberá de acréscimo” todas as coisas necessárias a uma vida corretamente humana.

Uma vez efetuada a auto-realização, a alo-realização acontece consequentemente em ressonância às Leis Universais, com o efeito se entrelaçando à causa. Esta é matemática de Deus quase sempre incompreensível pela aritmética dos homens.

A linguagem espiritual é uma parábola e nela o que contem é o homem, o conteúdo é o espiritual, o corpo é o material e a alma é o imaterial. Cristo Jesus foi também o mestre das parábolas, quando através delas dava o testemunho da matemática de Deus.

Muitos ainda aprendendo a lidar com aritmética dos homens julgam-se já possuidores do conhecimento da matemática de Deus e, constituindo em sociedades hierárquicas e valendo de dispositivos teológicos e jurídicos se fazem como veículos exclusivos dos ensinamentos de Cristo Jesus e dele representantes. Entretanto, existem mais “sacerdotes, pastores e monges” fora do sacerdócio ritual do que dentro dele.

“O sopro sopra onde quer”

Toda vez que o ser humano pensa fala ou escreve (age) em virtude de seu ego físico-mental, ele procede como uma simples pessoa, mas quando se deixa guiar pelo seu Cristo interno, ele age inspirado no Pai.

“As obras que faço, não sou eu que faço, mas sim meu Pai que em mim está… A minha doutrina não é minha, mas sim daquele que me enviou… Eu e o Pai somos um”– Cristo Jesus (através de seu Eu espiritual eterno ou de Emanuel ou ainda, de Deus no homem que ele chamou de Pai).

Pensar que a iniciação cósmica do homem é a consequência de um determinado ritual litúrgico ou que é transferível de uma pessoa para outra, é ignorar as Leis Universais que ditam a ordem e a harmonia do Universo. Em nenhuma circunstancia uma pessoa pode receber ou herdar a experiência espiritual de outra, já que ela é estritamente individual, com cada um tendo por si mesmo se tornar “a Luz do mundo”.

Esta Luz vibra além da luz física gerada pelo mental-físico ainda associado aos campos eletromagnéticos.  Para que ela seja alcançada o buscador de si mesmo age já sabendo que o ego vicioso quando ofendido vinga, que o ego virtuoso perdoa e que o Eu Crístico desliga da idéia de ser ofendido, já situado além da vingança e do perdão.

Quando alguém não se dá por ofendido pelas ofensas do ofensor, ele já consegue “se desligar”. Já sabe caminhar mais direcionado na faixa de tolerância e também se situar mais constantemente na Linha B de suas Linhas da Vida. Ele já está em outro nível de percepção e de consciência, onde não existe mais o ofendido, mas o ofensor que ainda teima em se situar no plano do ego, se posicionando mais distante de seu Cristo interno.

Cristo é o próprio espírito universal de Deus individualizado no Cristo cósmico e que depois personalizou em Jesus. “O Verbo se fez carne”.

Ele é o “Lógos” como a Razão ou Espírito (dos gregos) e como a “Palavra ou Verbo” (“Verbum”) na tradução latina (Vulgata). As duas definições expressam a concreta manifestação da Razão ou do Espírito.

“Conhecer Cristo” não acontece através de estudos analíticos do intelecto, mas pela intuição espiritual da razão, valendo-se do mental-espiritual.

A luz do Lógos “ilumina todos os homens que vêm a este mundo”, mas nem todos são conscientes dela – de seu Cristo interno. Não basta que o “fogo de Cristo” esteja presente em cada homem, é necessário que ele “arda” não de modo vago, intelectual e eclesiástico, mas de fato para que entremeado à sua vida, a torne mais atual, mais participativa e mais consciente.

O ser humano precisa sair de uma realidade estática que a muito foi nele incutida e começar a vivenciar outra realidade mais dinâmica – mais vibrante e eterna.

Vida é conhecer, é vivenciar o eterno conhecimento e, sobretudo, se conhecer cada vez mais, buscando no mais profundo de seu ser o Cristo interno.

O homem finito (mente finita) nunca chegará conhecer plenamente o Deus Infinito (Mente Vivente Infinita). Entre o finito do cognoscente (aquele que adquire conhecimento) ao Infinito do incognoscível (o que não se pode conhecer) existe distancia infinita.

Só Deus é. O eu do meu eu individual apenas existe e, se existe porque começou a existir e assim, pode também deixar de existir.  O existir é só um fenômeno temporário do  eterno Ser.

O eterno Ser do homem (seu espírito/essência) assemelha a Deus, enquanto o seu existir temporário é inferior a ele, porque é apenas uma de suas inumeráveis manifestações.

Entretanto, se no homem o seu eterno Ser penetra totalmente em seu temporário existir, este pequeno e efêmero existir adquire eternidade. Todo homem é potencialmente imortal, mas esta imortalidade como a sua grande e única tarefa na Terra (o de transmutar e para alcançar o multidimensional) só é alcançada se conquistada.

Neste seu retorno buscar as realidades paralelas de vibrações superiores é a verdadeira e final conquista do homem na Terra. Uma conquista no momento difícil para ele, ainda acostumado se mover por aparentes valores quantitativos do plano objetivo horizontal, em detrimento dos valores qualitativos do plano subjetivo e invisível. Ele quase sempre se põe apenas como o homem mental e não como o homem espiritual. Ele deve caminhar de sua condição de homem mental – “lucifer’, para a da Luz Viva do Lógos – de seu Cristo interno.

O homem cósmico cumpre o seu dever por querer, porque em sua sabedoria já percebeu que ser bom é natural, é estar em sintonia com o Bem – Deus. Ele já sabe que deve estar em harmonia com as Leis Universais, sintonizando o seu pequeno querer individual com o grande Querer Universal. Ele sabe ainda, que deve se fazer como criança, que é simples, sem malicia, sem segundas intenções e sincera. O homem crístico é conscientemente o que a criança é inconscientemente – sintonizada com Deus.

A luz do Lógos – do Cristo interno, é a Luz que ilumina e conduz o ser humano. Cristo é o centro real do homem como o sopro de Deus, como o espírito de Deus.

Quando o “lúcifer” do intelecto “se sataniza”, opondo ao Logos ou à Razão, recusando-se sair do seu egoístico personalismo, “acende o inferno” neste ego anti-racional, anti-crístico.

Entretanto, quando o ser humano altamente personalizado pelo intelecto consegue entrar na faixa da Razão (do Lógos, do Espírito, do Cristo) ele entra também na faixa da universalidade e consegue transformar todo o seu egoísmo, substituindo-o pelo “céu” do Amor Universal.

O ego humano apenas conhece o dever, enquanto o Eu espiritual – o Cristo interno, se guia pelo querer.

Aquele que busca o Cristo Cósmico deve ter a alma de um aventureiro, certo de que se jogou destemido no mundo do nada das coisas materiais, mas tendo a certeza de que neste mundo visível como ponto mais baixo, encontrará o ponto mais alto alem mesmo do Universo físico, ao ser conduzido através de seu Cristo interno pelos mundos invisíveis – multidimensionais.

 

 

Dois momentos em uma trilha dentro de uma mata e sobre o leito seco de um córrego. As fotos mostram duas situações vibracionais diferentes, fotografadas de um mesmo local e tiradas praticamente no mesmo instante. A primeira foto à esquerda mostra (em um estado mental acelerado e em outro nível de consciência) “um túnel” – A Espiral, como a possibilidade concreta e mental de interação com outras realidades. E a foto à direita já sem este processo de interação mostra a paisagem como ela é tridimensionalmente. Fotos tiradas no Hotel Fazenda Projeto Portal, em 22 de abril de 2000, às 12h00min – mais informações na Pagina Fotos analisadas e no texto “Por trás dos milagres”, neste Site.

O ser humano na busca de seu Cristo interno deve se espelhar em Cristo Jesus, que possuindo conhecimentos sobre a manipulação das Leis Universais, dominava não só aquelas próprias da terceira dimensão, mas também aquelas outras em freqüências multivibracionais que o permitiam não só acessar consciente o Multidimensional, como também sair definitivamente deste plano físico.

Com o seu Cristo interno o ser humano deve buscar se tornar mais integral – transformar-se em um ser cósmico, dando um basta ao caos (satanizado) mental e à desarmonia que com eles sempre vivenciou na terceira dimensão e que fizeram esquecer-se de sua Verdadeira Realidade vibratório-multidimensional.

Ele deve procurar outro padrão vibratório alem deste atual de sua condição humana, para alcançar o outro de sua Consciência cósmica – de seu Lógos, que o permite se direcionar e se conectar com outras esferas de Realidade de muito mais vibração. Para isto, ele deve antes também, aprender a entrar na freqüência de cada coisa criando freqüências multivibracionais.

Com a Energia da kundalini em seu frontal (já transformada em freqüências multivibracionais), ele deve interagir com o campo eletromagnético da Terra e ao mesmo tempo sincronizar com a Vibração cósmica, para que as transformando pelo seu pensamento em Energia Taquiônica (que é a soma de todas as energias), possa com elas utilizando-se de sua Vontade se realizar mais plenamente.

Só depois desta condição em estreita sintonia com o seu Cristo interno, que ele tem o pleno domínio do Circuito Energético-Vibracional também conhecido como “A Santíssima Trindade” ou, “Pai/Filho/Espírito Santo” ou ainda, relacionado respectivamente com:

a) Pensamento/Desejo/Vontade;

b) Consciência/Plasma/Kundalini;

c) Quinta Dimensão/Quarta Dimensão/Terceira Dimensão.

O seu retorno à sua verdadeira realidade – à “Potência cósmica” através de seu Cristo interno, só acontece já a partir da terceira dimensão, quando a sua Energia do Pensamento ou Energia Taquiônica (“Pai”) conduzida pela Consciência “leva” primeiro para plasmar na quarta dimensão o profundamente desejado (“Filho”) que “retorna” depois à terceira dimensão, já realizando ou materializando pela Vontade (“Espírito Santo”/Energia da Kundalini) o que foi por ele desejado.

E, o seu verdadeiro desejo é ir Além, é buscar o “Céu”, o Reencontro. É rumar-se ao Multidimensional, ao Infinito.

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 Texto de Antônio Carlos Tanure

 

 

Fonte de consulta:

1 – Filosofia Cósmica do Evangelho – de Huberto Rohden

2 – Apostilas dos seminários do Projeto Portal

 

Nossa verdade – Eshiarian

 

 

Civilização Solar – O Teclado Cósmico e os Portais de Luz

 

 

 

 

 

 

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