Postado por Antônio Carlos Tanure
Caminho da Realidade
De Virginia Bernardes (vigb2012@yahoo.com.br) – Março/2008
“… Estender-se é um aspecto fundamental de Deus, que Ele deu a Seu Filho. Na criação, Deus Estendeu-se às suas criações e as imbuiu da mesma vontade amorosa de criar. Tu não só foste plenamente criado, como foste criado perfeito. Não há nenhum vazio em ti. Devido à tua semelhança com teu Criador, és criativo. Nenhuma criança de Deus pode perder essa capacidade porque é inerente ao que ela é, mas pode usa-la de maneira imprópria através da projeção. O uso impróprio da extensão, ou projeção, ocorre quando acreditas que existe em ti algum vazio ou alguma falta e que podes preenche-lo com as tuas próprias idéias em vez da Verdade…Contudo, a capacidade de estender assim como Deus estendeu a ti o Seu Espírito permanece ainda dentro de ti. Na Realidade, esta é a tua única escolha porque o teu livre arbítrio te foi dado para a tua alegria em criar o que é perfeito” (Um Curso em Milagres)
Se você está lendo esse texto no mínimo você é um buscador, alguém que está interessado e atento ao momento pelo qual passam o planeta, a humanidade e cada um de nós.
Estamos terminando a primeira década do terceiro milênio! O tempo passa cada vez mais rápido. Já estamos imersos no Cinturão de Fótons o que faz com que tudo se acelere, inclusive o tempo.
Hoje a informação tem a velocidade da luz. Se o volume de conhecimento dobrava a cada seis meses em 1985, imagine agora, quando o avanço tecnológico se faz em escala global e de forma integrada.
Mas, estamos mais felizes? Qual a porcentagem da humanidade tem usufruído desse avanço para a melhoria de sua vida cotidiana? Nós que escrevemos e que podemos interagir com esse texto, com certeza estamos usufruindo dessas benesses. Mas será que a pessoa que limpa nossa casa ou faz nossa comida ou ainda, o gari que recolhe diariamente nas ruas o lixo que produzimos também desfruta disso em igual medida? É óbvio que não.
É notório que existe uma grande discrepância entre o avanço científico e tecnológico em todas as áreas e o avanço interno, consciencial e espiritual da humanidade.
A esmagadora maioria da população mundial encontra-se alienada. Essa alienação é ampla, isto é, se faz presente em todos os aspectos da vida. Manifesta-se na vida pessoal, familiar, na sociedade, nas culturas, religiões, governos, enfim, está presente em tudo e basicamente norteia todos os níveis de escolhas que as pessoas possam fazer.
Acreditamos que as profundas, amplas e perversas desigualdades que se observam em escala planetária são decorrentes dessa alienação estrutural sob a qual nossa civilização está sendo construída há milênios. Se todos somos partícipes da mesma humanidade, vivendo sob esse efeito desastroso, devemos buscar, no mais profundo do nosso ser, a causa primeira de tamanho extravio.
Toda nossa história tem se baseado na busca do poder e de tudo o que se acredita que ele possa trazer como segurança. Informação é poder, beleza é poder, dinheiro, sexo, status, tudo isso é tido como poder. Tudo o que hoje valorizamos nos leva a ele e, “podendo” nos sentimos protegidos, seguros, resguardados e respeitados. Apesar de sabermos da possibilidade de ver nossas propriedades ruírem, nosso dinheiro evaporar da noite para o dia, de nosso belo corpo deformar-se pela ação do tempo ou por algum acidente, não desistimos da ilusão de sermos fortes, ricos e irresistivelmente belos. Temos certeza de que quando temos tudo isso, somos poderosos, e vamos lutar para manter essa invencibilidade a qualquer custo. Afinal, no critério de valores corrente, o mundo é dos vencedores. Esse sentimento é responsável direto pela competitividade que permeia tudo na nossa sociedade. Nascemos disputando tudo com todos.
Nossa sociedade é baseada na idéias de escassez, falta, medo e de perda. As religiões, as escolas, nossas famílias, os governos, enfim, todo o sistema engendrado para que a sociedade seja dada como civilizada, está baseado na idéia da nossa imperfeição, da nossa incompletude.
Essa idéia, de que somos seres imperfeitos, faltosos e que geramos escassez à nossa volta, deflagra outras idéias que lhes são correlatas e subsidiárias e que vão ao longo do tempo confirmando tal sofisma.
Dizendo de outra forma, os conceitos de medo, de pecado, culpa, sacrifício e sofrimento, decorrem da idéia de que somos seres imperfeitos, que viemos ao mundo e nos mantemos em dívida (pecado) permanente para com deus e que somente após toda uma vida de temores variados, sofrimentos de toda natureza, penitências, muita luta e sacrifícios de toda sorte, poderemos almejar à vida eterna. Isso se formos inocentados e aprovados no julgamento final de “deus, nosso pai todo poderoso”.
Esse paradigma ainda impera na raiz de quase todas as “religiões” do mundo ocidental. Dele se servem as igrejas, os estados e todo o sistema social historicamente constituído para manter a grande massa da humanidade nesse patamar consciencial de servilismo e alienação.
Para nós, a raiz de tal estado de coisas está na ilusão da separação da nossa Fonte Criadora. Essa fonte – DEUS – é por definição Amorosa, Sábia e Poderosa, portanto, Perfeita.
Se acreditamos que viemos todos da mesma energia criadora e essa Fonte é por definição perfeita, como poderíamos não sê-lo?
A grande transformação, o grande passo a ser dado por todos nós nesse momento é o trabalho para recuperarmos nossa memória cósmica e voltarmos à manifestação da nossa real identidade de Filhos Perfeitos de Deus.
Isso não é novidade, nos foi dito há mais de 2000 anos atrás: “… Vós sois Deuses…”.
No ocidente judaico-cristão, a apropriação e a deturpação das informações e do sentido dos textos bíblicos pelas várias correntes de exegetas, levaram aos conceitos distorcidos que resultaram na crença de que somos originalmente pecadores, e por isso, maus, fracos e carentes.
A compreensão da Divina Presença, ou seja, da Partícula, do Fragmento de Deus que cada um de nós É, foi eliminada da maioria das exegeses ou foram suprimidos os textos que possivelmente tratavam mais profundamente dessa Realidade.
Evidentemente esse tratamento dado aos textos bíblicos serviu aos propósitos políticos escusos das autoridades eclesiásticas. Não interessava e continua não interessando aos que governam as religiões e as nações, que a humanidade saiba que internamente cada ser humano traz a mesma força, a mesma natureza da energia que o criou.
Ao contrário, durante séculos há pregação reiterada da submissão ao evangelho compreendido de forma restrita e mentirosa, há o inculcar renitente do medo do inferno, da morte, da vingança divina, além do incentivo à menos valia na forma de convencimento de que cada um de nós é pecador impuro e não merecedor do amor incondicional do Pai.
Tudo isto acabou por criar a certeza de que, sim, somos seres incapazes e que certamente precisamos ser guiados e dirigidos por “representantes” de Deus na terra. Criou em nós a ilusão da separação de nossa Fonte Criadora e mais que isso, usurpou-nos a consciência de nossa inerente Divindade.
Um ser humano que sabe e sente sua essência divina, vive como Deus em ação, e por isso, faz escolhas a partir do contato e da comunicação direta com seu Eu Superior. É um ser livre, que pode estabelecer parcerias amorosas e criativas com o outro e, principalmente, vive conectado à sua Fonte Criadora e às leis universais.
Imaginemos por um momento que todas as pessoas do mundo vivenciassem essa realidade e passassem a viver nesse patamar consciencial. Assim ficaria fácil compreender porque a difusão desse conhecimento – da Presença Divina em cada ser humano – significa a total impossibilidade de realização e controle desta política alienante e perversa que é praticada no planeta há milênios pelas igrejas, governos, enfim, pela Matrix de controle na qual vivemos.
Hoje, em meio à decadência dessa sociedade fundada no desvio das Leis Universais, versus a ressurgência da Verdade, do Amor e do Poder Divinos, vivemos uma crise sem precedentes na história do planeta. Essa crise nos traz a oportunidade de reorientarmos nosso rumo e nos reconectarmos à nossa essência divina.
Nos últimos 10 anos nossos corpos físico, emocional e mental vêm sendo realinhados e modificados. Temos hoje a possibilidade de nos alinharmos aos níveis mais sutis do plano astral ao trabalharmos a neutralidade interna e desta forma evoluir e aperfeiçoar nosso corpo emocional, o que nos livra do jugo das energias densas e negativas dos baixos níveis astrais.
Através de nossas ondas cerebrais aceleradas, o desenvolvimento de nosso corpo mental nos coloca como agentes definidores de nossa própria evolução. Ao manipularmos positivamente pensamento, desejo e vontade, programamos e construímos nossa realidade cotidiana e deixamos de ser alvos do destino.
Nosso DNA está sendo transformado pela ação da nave do GNA que dispara flashes de luz com o intuito de remontar as 12 hélices originais de nosso código genético.
Essas ocorrências fazem parte do grandioso plano da divindade, da vontade de nossos irmãos cósmicos, e do nosso poder de realização.
Esses seres, que através do Mediador, nos passam as diretrizes para nossa evolução, têm por nós imenso amor, tolerância e paciência paternas e verdadeira solidariedade cristã, pois há 10 anos vêm nos ensinando técnicas seguras e eficazes de manipulação da energia.
Sem preconceitos ou mistificação, a energia de Kundalini foi amplamente trabalhada, e hoje podemos usar essa energia, que representa, na 3ªD, a particularização da força cósmica criativa e divina em nós.
Aprendemos a transformar energias emocionais e sexuais em energia vibracional; armazená-la ou projetá-la do chacra frontal para que possamos usá-las como energia de auto-cura e/ou cura.
Podemos também, mobilizando-as e direcionando-as como energia Taquiônica, (energia do pensamento quando vibra na alta freqüência do amor; é neutra e se propaga numa velocidade 27 vezes superior à velocidade da luz, a mesma energia que empregava Jesus para realizar o é conhecido como milagre) projetá-la através de nossa mente pelo chacra frontal.
Fizemos diversos trabalhos (fusões, plasmas, alquimia do cristal, do perfume, do ouro) no intuito de nos aparelhar, de nos tornar prontos para ancorar energias ainda mais sutis e potentes.
Ganhamos presentes maravilhosos como o Maná, os néctares, substâncias que nos protegem das radiações que invadem a atmosfera da terra e que nos ajudarão a ultrapassar as diversas mudanças previstas para essa época.
Há 10 anos estamos sendo amorosamente trabalhados em todos os sentidos para que recuperemos o único status que realmente interessa, ou seja, a posição de seres humanos conscientes de sua origem cósmico/divina, libertos do ego pequeno, competitivo, arrogante, prepotente e, sobretudo, alienado. Somente seres humanos dotados de um alto nível de consciência e razão podem ancorar a filiação divina.
Não basta mudar e/ou acelerar o patamar energético; é imprescindível que o trabalho se estenda por todos os nossos corpos. Na 3ªD, as criações mentais são as bases do caminho que leva o ser à sua evolução global.
Na etapa atual da evolução do homem, está a cargo do corpo mental a grande influencia sobre os corpos mais densos (o corpo emocional e o físico), como também um papel central na transformação e na sutilização que esses corpos deverão apresentar para que seja possível a transmutação.
Em outras palavras, não se trata de misticismo ou de esoterismo new age. Ao contrário, estamos falando de muito trabalho, de reforma interna e dedicação. Estamos falando também de extensão dessa Realidade a todos os seres humanos para os quais tudo isso fizer sentido, sejam eles, dimensionais ou não.
Não há “escolhidos”, há seres que compreenderam primeiro e porque compreenderam, podem estender e compartilhar amorosamente a boa nova.
Esse é o maior compromisso de um Dimensional, receber dos seres todos os meios para retornar à sua verdadeira identidade cósmico-divina, fazer sua parte transformando seu ego em agente da Luz e amorosamente propagar de maneira concreta através de ações que traduzam a verdadeira Realidade.