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Ciências ocultas e sonhos premonitórios

Ciências ocultas e sonhos premonitórios

Pode-se compreender por Ciências Ocultas as atividades e ensinamentos de fundamento quase sempre místico, mas que de certa forma buscam um embasamento científico. Este conceito aparentemente é paradoxal e nele encaixam a alquimia, astrologia, numerologia e algumas outras modalidades tidas de magia.

A alquimia por exemplo, é considerada antecessora da química moderna, enquanto fundamentos matemáticos são aplicados à astrologia e à numerologia. Dessa forma verifica-se que essas “Ciências Ocultas”, transitam entre as bases exatas da ciência, da sabedoria e da espiritualidade ancestrais, oferecendo uma inesgotável fonte de conhecimento àqueles que se aventurarem por ela.

A alquimia também é classificada como uma ciência ou arte hermética – uma alusão ao lendário Hermes Trismegisto, que exerceu uma arte de difícil acesso e de compreensão, que eram reservadas apenas aos Iniciados nas artes ocultas.

A origem da palavra Alquimia talvez tenha originada do vocábulo árabe kimia, que por sua vez pode ter sido derivada da palavra egípcia keme, que significa terra negra e que era uma das formas usadas para referir-se ao Egito, país onde para muitos provavelmente surgiu a Alquimia. Ainda, pode-se considera-la surgida da expressão árabe al khen que tem raiz grega na palavra elkimya (associada ao Egito) e também uma origem direta do grego, com a palavra chyma, que se relaciona à fundição de metais.

A simbologia alquímica é encontrada até mesmo mesclada com ícones do cristianismo medieval. Por exemplo, nas seculares catedrais góticas, há uma imensa combinação de imagens cristãs com animais, símbolos químicos e zodiacais.

A finalidade mais importante da alquimia era produzir a chamada Pedra Filosofal, que com ela como uma substância a partir de matéria-prima grosseira era obtida a Pedra Filosofal, quando seria possível atingir com ela outros objetivos como o da transmutação da matéria (metais inferiores transformados em ouro) e ainda, produzir uma espécie de medicamento universal que tornaria a pessoa que fizesse uso dele, imune a qualquer doença.

Entretanto, a provável e verdadeira intenção dos alquimistas era promover uma profunda mutação na alma e na natureza humana. Este objetivo fica camuflado sobre fórmulas químicas e simbologias complexas.

No Egito antigo a Alquimia como uma ciência Oculta estava relacionada ao deus Thoth (divindade associada à Hermes Trismegistus). Ainda no Egito, na cidade de Alexandria, a alquimia recebeu influência da filosofia neoplatônica, que se baseia no conceito de que a matéria, apesar de múltiplas aparências é formada por uma substância única. Esta seria a justificativa para a transmutação almejada pelos alquimistas através da fusão dos quatro elementos fundamentais conhecidos na Antiguidade: fogo, ar, água e terra.

Hermes Trimegistus – Imagem da Internet

No ano de 1525, surgiu uma espécie de “escola de químicos” fundada por Paracelso – a Iatroquímicos (iatros, do grego, médico). Eles tinham como objetivo principal encontrar um meio para a humanidade tornasse totalmente imune às doenças naturais, portanto poderiam estar também nesta procura ocultando a intenção de encontrar o chamado Elixir da longa vida. Foi também com Paracelso e com os iatroquímicos que surgiu o conceito de quintessência, que neste caso, seria equivalente ao “elemento divino”.

Entre os alquimistas mais célebres da história, destacam-se Tomás de Aquino, Paracelso, Nostradamus, Nicolas Flamel e Francis Bacon. Além do lendário Conde de Saint Germain, que para alguns teria encontrado a Pedra Filosofal e o Elixir da longa vida.

Quanto à numerologia é um ramo de estudo incluso no que é comumente conhecido também como Ciências Ocultas, dentro de uma combinação de conhecimentos de ordem mística com uma fundamentação científica. Deste modo, a numerologia pode ser compreendida como o estudo da significação oculta dos números e de sua influência na pessoa em aspectos de sua vida cotidiana, de sua espiritualidade e do seu intelecto, entre outros.

A numerologia pode ter sua origem na gematria, um sistema que tem seus primeiros registros na Torá, datando-se de mais de três mil anos. A gematria consiste em atribuir um valor numérico às letras que compõem somente o alfabeto hebraico. O resultado da soma dos valores numéricos relacionados às letras de uma determinada palavra atribui a esta uma característica e um norteamento específicos.

Por outro lado, a origem da numerologia pode estar também nos estudos do filósofo e matemático grego Pitágoras (571/0 a.C – 497/6 a.C). Segundo esse filósofo, os números são a essência física e etérea de tudo que há no universo.

Entretanto, devido à biografia confusa e obscura de Pitágoras, parte de sua conceituação matemática combina-se com noções esotéricas. Por este motivo, seus pensamentos e estudos não são totalmente aceitos por pesquisadores.

A numerologia pitagórica mesmo assim é mais popular devido ao fato de ser menos complexa, podendo ser praticada seguindo a orientação de tabelas. Entretanto, sua interpretação exige maior sensibilidade e experiência do praticante.

Pitágoras – Imagem da Internet

Em relação aos números como essência física e etérea de tudo que há no universo, estão bem percebidos nos estudos feitos por Leonardo Fibonacci com os seus números em série, que ficaram conhecidos como Sequência de Fibonacci e que deles foram extraídos conclusões até então não imagináveis – como “a marca” ou a presença de Deus responsável pelo fenômeno simétrico da natureza. Esta “marca divina” também chamada de Proporção Áurea é uma constante real algébrica conhecida pela letra grega (PHI), possuindo o valor aproximado de 1,618, que está envolvida em toda a natureza ao buscar o crescimento – e, à criação.

A numerologia cabalística combina-se com os fundamentos da Cabala (um complexo sistema filosófico-religioso dos hebreus). A prática e a interpretação desta abordagem da numerologia exige um conhecimento prévio da Cabala. E como a numerologia pitagórica, utiliza-se também de cálculos e relações geométricas.

Apesar de ser tão antiga e conhecida, a numerologia ainda não é unanimidade entre estudiosos das Ciências Ocultas. Mas, seja qual for sua abordagem, a numerologia consiste em um campo de estudo muito amplo que necessita ser seriamente explorado. 

Quanto à cartomancia pode-se compreendê-la como a arte de prever o futuro através de cartas, sejam elas do baralho tradicional, tarô ou baralho cigano.

Indícios da existência de jogos de carta são encontrados em várias partes do mundo, no Egito, no extremo Oriente, na Índia, no continente Americano, e até mesmo na Oceania. 

Quando usado para fins divinatórios, cada carta é denominada de arcano, palavra que significa “segredos a serem desvendados” e foi incorporada pelos ocultistas do século XIX. Os trunfos e os curingas são conhecidos como arcanos maiores e as cinquenta e seis cartas de naipe são arcanos menores.

Os significados divinatórios são derivados principalmente da Cabala e da alquimia medieval, mas atualmente há muitas outras vertentes provenientes da Astrologia, Numerologia e outros ramos. 

Em relação à necromancia (segundo referências da língua portuguesa) é a “suposta previsão do futuro através da comunicação com o espírito dos mortos”. A origem etimológica remete-se ao grego: necro = morte e mancia = adivinhação.

A necromancia é de uma forma bastante simplificada, uma prática de fundamento ocultista que busca manter contato com a alma dos mortos através de uma ritualização determinada, com o objetivo de elaborar previsões, obter aconselhamentos e orientações, pois há uma suposta crença que os mortos, por não estarem mais limitados à condição terrena, têm uma percepção mais apurada e a propriedade de predizer o futuro.

Mesmo as populares religiões afro-brasileiras têm em seus ritos evocações aos espíritos dos mortos. Aplica-se o mesmo raciocínio a qualquer evocação aos espíritos de mortos (como encontrada também no Espiritismo e em cerimônias xamânicas), como uma forma de prática necromante.

Ocultismo (da palavra em latim occultus: “clandestino, escondido, secreto”) é “o conhecimento do oculto”. No uso comum da língua inglesa oculto pode referir-se ao “conhecimento do que é paranormal“, em oposição ao “conhecimento do mensurável“, geralmente referido como ciência.

Como ja foi antes mencionado, o termo é por vezes entendido como conhecimento do que “destina-se apenas a certas pessoas” ou que “deve ser mantido escondido”, mas para a maioria dos praticantes ocultistas é simplesmente o estudo de uma realidade mental e espiritual mais profunda que se estende além da razão pura e das ciências físicas.

Assim, nas ciências ocultas, a palavra oculto refere-se a um “conhecimento não revelado” ou “conhecimento secreto”, em oposição ao “conhecimento ortodoxo” ou que é associado à ciência convencional. Para as pessoas que seguem aprofundando seus estudos pessoais de filosofia ocultista, o conhecimento oculto é algo comum e compreensível em seus símbolos e significados. Este mesmo conhecimento “não revelado” ou “oculto” permanece nas raízes de diversas culturas.

Ciências Ocultas refere-se aos conhecimentos não revelados associados à Magia (aos magos) – Imagem da Internet

A percepção do oculto consiste, não em acessar fatos concretos e mensuráveis, mas trabalhar com a mente e com o espírito. Refere-se ao treinamento mental, psicológico e espiritual que permite o despertar (intuitivamente) de faculdades ocultas.

Atualmente, as tradições relacionadas ao ocultismo são mantidas por diversas sociedades e fraternidades secretas ou abertas, cuja admissão ocorre por meio de uma iniciação, que é um ritual de aceitação. Esse ritual tem como fundamento uma suposta nova vida que a pessoa deverá alcançar com a iniciação, ela morre simbolicamente e renasce para a vida que passará a ter.

Gnosticismo originada do grego (aquele que tem o conhecimento’), é um conjunto de correntes filosófico-religiosas sincréticas que chegaram a se mesclar com o cristianismo nos primeiros séculos dessa era (sendo ele muitas vezes referenciado como “Alta Teologia”).

Embora alguns estudiosos supõem que o gnosticismo se desenvolveu antes ou foram contemporâneos do cristianismo, não há textos gnósticos até hoje descobertos que sejam anteriores ao cristianismo.

Por outro lado, a expressão gnostick-heresi vem da literatura heresiológica do início do cristianismo, especialmente de Irineu de Lyon, que para ele através dela o termo “falsamente chamado conhecimento” (pseudonymos gnosis) abrangia vários grupos, não apenas o de Valentim (gnóstico, que teve suas ideias consideradas apóstatas, em 175). Também o apóstolo Paulo fez objeções contra esta “falsa ciência” –  I Timóteo 6:20.

O significado comum de gnostikós em textos gregos clássicos é “aprendido” ou “intelectual”, como usado no diálogo “Politico” entre Platão, Sócrates e o jovem estrangeiro. A preferência de Platão pelo termo “aprendido” é bastante típico nos seus textos.

Normalmente, os sistemas gnósticos são vagamente descritos como sendo de natureza “dualista” , o que significa que eles têm a visão de que o mundo é composto ou explicável através de duas entidades fundamentais. Entretanto, os elementos das versões do mito gnóstico valentiniano sugerem para alguns que a sua compreensão do universo pode ter sido monista, em vez de dualista.

A Escola Persa possui tendências dualistas mais fáceis de serem demonstradas e que refletem a influência das crenças dos zoroastras (seguidores de Zoroastro) persas. Aparecendo na Babilônia, seus escritos foram produzidos originalmente em dialetos aramaicos locais e são representativos das crenças e formas mais antigas do gnosticismo. Esses movimentos são considerados pela maioria dos estudiosos como religiões, não apenas emanações do cristianismo ou do judaísmo.

Mandeísmo e Maniqueísmo – Os mandeanos (mandeísmo) não acreditam em MoisésJesus ou Maomé. Suas crenças e práticas também tem poucas sobreposições com as religiões fundadas por eles. Uma quantidade significativa das Escrituras originais Mandeanas sobreviveram até a era moderna. O texto principal é conhecido como Genzā Rabbā e tem trechos identificados pelos estudiosos como tendo sido copiados já no século II dC.

Em relação ao Maniqueísmo acredita-se que a maior parte das Escrituras dos maniqueístas tenha se perdido, mas a descoberta de uma série de documentos originais ajudou a lançar alguma luz sobre o assunto. Preservados agora em ColôniaAlemanha, no Codex Manichaicus Coloniensis.

De acordo com esses ensinamentos “o Deus verdadeiro não tem nada a ver com o mundo material e o Cosmo”, e “foi o Príncipe das Trevas que falou com Moisés, os judeus e seus sacerdotes. Portanto, cristãos, judeus e pagãos estão envolvidos no mesmo erro quando adora esse Deus. Pois ele os leva para perdição através dos desejos que lhes ensinou”.

O estudo do gnosticismo e do cristianismo primitivo da Alexandria recebeu um forte impulso a partir da descoberta da Biblioteca de Nag Hammadi, em 1945. O estudo do gnosticismo atualmente se faz impossível sem o total conhecimento dos escritos de Nag Hammadi e consequentemente da Língua copta.

Escritos de Nag Hammadi – Imagem da Internet

Biblioteca de Nag Hammadi é uma coleção de textos gnósticos do cristianismo primitivo (período que vai da fundação até o Primeiro Concílio de Niceia em 325 d.C.) descoberta na região do Alto Egito, perto da cidade de Nag Hammadi em 1945. Esta descoberta estava em uma jarra selada enterrada que continha treze códices de papiro embrulhados em couro.Os códices contêm textos sobre cinquenta e dois tratados majoritariamente gnósticos, além de incluírem também três trabalhos pertencentes à Corpus Hermeticum.

Os textos nos códices estão escritos em copta, embora todos os trabalhos sejam traduções do grego. O mais conhecido trabalho é provavelmente o Evangelho de Tomé, cujo único texto completo está na Biblioteca de Nag Hammadi. Atualmente, todos os códices estão preservados no Museu Copta no Cairo, Egito.

Uma série de pensadores do século 19, como William BlakeArthur SchopenhauerAlbert Pike e Madame Blavatsky estudaram o pensamento gnóstico extensivamente e foram influenciados por ele, até mesmo figuras como Herman Melville e W. B. Yeats foram mais tangencialmente influenciados. E o chamado gnosticismo moderno se desenvolveu a partir das origens no Ocultismo do século XX onde Eliphas Levy trás todo o espectro de assuntos do gnosticismo à tona por meio da discussão da cabala judaica. 

Sonhos premonitórios são também estudados por alguns pesquisadores dentro do campo das ciências ocultas.

De acordo com o conhecimento milenar da Kabbalah existem níveis de sonhos, que são os “sonhos espirituais”. Quando a pessoa usa o desejo de receber para compartilhar, durante o sono sua alma se eleva à dimensão mais sutil, recebendo energia e mensagens desse nível de consciência. Com essas mensagens os seres humanos recebem muito conhecimento, podendo até mesmo receber “mensagens proféticas” do mundo superior. Segundo a Kabbalah existem três níveis de sonhos:


1º nível: A alma fica presa, pode até receber mensagens, mas por estar presa ao mundo físico as mensagens vêm obscuras, vêm confusamente misturadas, com verdades e mentiras. E quando a pessoa desperta sente-se confusa, sabe que sonhou e passa dias tentando entender o sonho ou livrar-se dessa confusão. O 2º e o 3º níveis são “sonhos espirituais”.

2º nível: São também sonhos repetitivos. Esse tipo de sonho pode ter uma mensagem que quer mostrar ou ensinar algo, às vezes até de vidas passadas. Neste nível estão ainda os sonhos dos quais se lembra de maneira muito vívida, como se os tivesse vivido mesmo.


3º nível: São os “sonhos proféticos” para as religiões, quando a pessoa em estado de transe recebe “profecias” – informações através de sonhos que são para alguns religiosos em nível mais elevado

José recebendo do “anjo” em sonho instruções sobre o nascimento de Jesus. Pintura de Gaetano Gandolfi – Imagem da Internet.

Entretanto, o sono ou os sonhos não são fenômenos isolados e a qualidade deles está diretamente relacionada aos pensamentos e ações durante o dia todo e, todos os dias.

Freud que foi um dos grandes pesquisadores a respeito dos sonhos, ele explicou um conceito muito importante. Quando a pessoa dorme sua mente subconsciente desperta e quando ela acorda e a sua mente consciente acorda e a subconsciente volta adormecer. Freud também concluiu que durante o sonho todos os desejos frustrados, emoções e pensamentos de uma pessoa que não foram liberados durante o dia, eles são libertados por sua mente inconsciente, constituindo os seus sonhos.

Quando se fala do sono, entende-se que é uma necessidade física assim como a alimentação, mas ele é também uma necessidade mental e espiritual, em um processo pelo qual o ser humano tem que passar.

Quando uma pessoa dorme não só o corpo está cansado, mas também a alma “está cansada do corpo”, porque este geralmente não colabora com ela, para que faça seu direcionamento – a sua correção. Mas, ao dormir o corpo pode ser neutralizado e a alma, que não está limitada ao mundo físico, pode ter sua liberdade para elevar-se ao mundo espiritual (mais sutil), receber mais energia de vida e retornar revigorada ao corpo de manhã.

A consciência associada ao corpo humano está ligada ao mundo físico. Quando a pessoa dorme ela se desconecta da realidade física indo para uma outra dimensão, cuja consciência é a de receber para compartilhar – assim, quando a pessoa acorda, a questão é saber para qual nível de consciência ela sintonizou.

Se a pessoa usa somente a consciência do corpo direcionada pelos sentidos, tendo o desejo de receber somente para si mesma durante o dia todo e não compartilha depois a energia que dos planos mais sutis recebeu, ao longo do tempo a sua alma vai ficando cansada, aprisionada pelas energias negativas do corpo e já não consegue se desconectar dele para entrar em outra realidade de energia mais sutil e se reabastecer – ela estará sempre cansada.

Segundo Freud a interpretação dos sonhos é a via real que leva ao conhecimento das atividades inconscientes da mente e também, o melhor caminho para o estudo das neuroses, sendo que os sonhos dos neuróticos não diferem dos sonhos de pessoas consideradas normais. A diferença entre ser neurótico ou não, vigoram apenas durante o dia, não se estende à vida onírica. Os sonhos são o ponto de articulação entre o normal e o patológico, são produções e comunicações da pessoa que sonha, e diferente do que muitos pensam, os sonhos não são absurdos, todos possuem sentidos, além de serem manifestações dos desejos.

Nas terapias psicanalíticas os sonhos são muito importante devido ao fato de proporcionarem ao terapeuta um conhecimento mais profundo do que se passa nas atividades inconscientes da mente – Imagem da Internet.

Para Freud a pessoa que sonha sabe o significado do seu sonho, apenas não sabe que sabe, e isso porque a censura o impede de saber.  O sonho que é depois contado passa por distorções causadas pela censura em um processo chamado Elaboração Onírica ou Trabalho do Sonho, que tem como objetivo proteger o sujeito (ego) da ameaça dos seus sonhos. 

Para Freud ainda o que se apreende através do relato dos sonhos, oculta um significado mais importante – o verdadeiro desejo. A psicanálise vai procurar exatamente no sonho a verdade do desejo, tendo como função fazer aparecer o desejo que o relato oculta por causa da censura. Este desejo está muito relacionado à infância, com todas as interdições a que é submetido.

Mas, o dimensional em compromisso consigo mesmo, com o Universo e com as realidades paralelas, ele já tem uma compreensão mais ampla e vivida da mente humana. Consciente de que ela é uma faculdade sensorial da inteligência, a sua função é captar informações, que são armazenadas nos neurônios cerebrais pelos outros sentidos normais do ser humano. Assim, a mente tem condições de captar e imprimir qualquer tipo de informação em uma célula viva. Através de sua vontade o ser humano tem condições de entrar em sintonia com qualquer centro cerebral e levar à consciência a informação que se encontra ali armazenada.

Ele já tem noção, que de acordo com as frequências de suas ondas cerebrais, ele pode interagir no nível astral, nas frequências mentais alfa, teta e delta. No nível astral, a mente atua no consciente interior, ou seja, limitada ao campo energético do corpo (aproximadamente 7 metros de circunferência em torno dele) e em frequências muito lentas, em baixas vibrações: a frequência cerebral varia de 0,1 a 8 ciclos por segundo.

A pessoa atua no plano astral quando medita, chora e durante a maior parte do tempo quando dorme. E fazem isso de forma natural e automática. Neste plano, ocorre a imaginação e a criação, mas não a realização com bastante intensidade ou rapidez. Ocorre auto cura, por exemplo, mas com lentidão.

Em alfa o nível da criação, é quando a pessoa relaxa, faz projeções. Pode usufruir dele tanto consciente como inconscientemente. Pode alcançar um relaxamento maior e é onde ela cria, pensa, deseja, programa sonhos. É um estado de sono não profundo, no qual ela não sonha. A frequência de rotação do cérebro varia de 5 a 8 ciclos por segundo.

Em teta exige da pessoa um relaxamento profundo, é quando ela dorme profundamente e sonha. Nesta frequência, através da sugestão hipnótica, pode-se realizar cirurgias num paciente, sem anestesia e sem dor. Em teta, a rotação cerebral atinge de 2 a 4 ciclos por segundo.

Em delta é o nível da inconsciência. Nele somente o subconsciente da pessoa está agindo. Seria semelhante a um estado de coma, ou nível no qual ela se encontra no mundo espiritual. Em delta, a frequência de rotação cerebral permanece na faixa de 0,1 a 1 ciclo por segundo.

Em beta é o estado de vigília associado os cinco sentidos físicos: tato, paladar, olfato, visão e audição. Nele realiza-se ações comuns da vida como falar e pensar, enfim, o ser humano passa o dia em beta. Este nível é o ponto intermediário entre os planos astral e mental e nele a frequência cerebral varia de 9 a 14 ciclos por segundo.

Algumas faculdades mentais (para muitos ainda inseridas no mundo das ciências ocultas) podem ser realizadas tanto no astral como no mental, por exemplo: telepatia, clarividência, premonição e energização. Algumas delas, inclusive, permitem a comunicação com entidades e seres de outras dimensões. A diferença existente entre eles é que no astral ocorre a realização dos fenômenos de maneira invisível, quando não se pode ver materialmente a energia atuando no processo, pois ela não sai do campo energético da pessoa.

Os níveis acima de beta são caracterizados pelas altas frequências cerebrais, para elevação de vibrações e são esses níveis que o dimensional desperto deve deles utilizar, buscando o seu desenvolvimento mental.

No nível mental a pessoa está bastante acordada, com a sua a mente atuando no consciente exterior, ou seja, além do campo energético do corpo, que atua aproximadamente 7 metros de circunferência em torno dele, permitindo por exemplo, emissão de energia, realização de efeitos físicos, atuação na matéria ou na mente de outras pessoas, à distância.

Desejar profundo, em níveis mentais, significa desejar alguma coisa sem duvidar de sua realização. Significa trazer esta coisa para perto, imaginar-se dentro dela, usando-a conforme o caso, ver materialmente o objetivo ou circunstância já fazendo parte de sua vida, sendo algo já conquistado e definitivo. Isso deve ser feito em estado de total consciência, sem relaxamento, o que significa que sua mente estará em estado de concentração alterada.

Em nível do mental superior (logo acima de beta) ainda acontecem algumas realizações do astral como o desejo, a projeção e a telepatia. Portanto, algumas ações ainda permanecem ao nível do consciente interior, ou seja, o subconsciente não emite energia para além do campo energético do corpo. Neste nível o campo energético interno tem um raio de ação de seis a sete metros de circunferência, tomando o corpo como centro. Este é o raio de ação que se vai alcançar no mental superior, alcançando preparação para o início da realização de fenômenos paranormais. No mental superior a rotação cerebral varia de 15 a 20 ciclos por segundo.

Em nível do mental físico realiza-se fenômenos físicos como entortar metais, levitar objetos, influenciar pessoas, transmitir mensagens telepáticas com grande eficiência, causar sensações em outras pessoas ou mudar o sentimento e o pensamento delas de forma benéfica. O cérebro apresenta uma rotação de 21 a 26 ciclos por segundo.

Em nível do mental físico realiza-se fenômeno físico. – Imagem da Internet.

Em nível do Mental dimensional é aquele no qual se trabalha com dimensões diferentes, portanto além da realidade física. Neste nível pode-se realizar transmutações, materializações ou desmaterializações de objetos e até mesmo do corpo humano. É um nível ainda bem pouco explorado. Nele pode-se realizar viagens por outras dimensões com o corpo físico, com cérebro na rotação entre 27 a 32 ciclos por segundo.

Acima de 17 ciclos por segundo, os resultados só são positivos. A energia cósmica nesse nível mental só pode ser usada positivamente ou, no máximo, pode ficar neutra e nunca negativa – e ainda, a aura ampliar.

Mas, a aceleração das frequências cerebrais não pode ser feita aleatoriamente, deve ser da forma adequada para cada um, com orientações e técnicas corretas. Pode-se subir a aceleração, mas dentro de uma escala evolutiva, dentro de determinadas regras, com exercícios apropriados para que a pessoa não se prejudique.

O dimensional utilizando-se de seu poder mental e já vivenciando em outro padrão evolutivo, ele consegue experiências reais de premonição transcendo limites de espaço tempo como se conhece na realidade física, talvez em instantes especialmente de sintonia com a Mente Universal – com Deus

Experiências reais de premonição mostram que a mente humana pode transcender os limites do espaço e do tempo, como o ser humano cotidianamente conhece – Imagem da Internet.

As premonições além de “avisarem”, elas mostram algo mais além. Mostram um elemento no grande padrão que conecta, como o ecologista-filósofo Gregory Bateson mencionou. De acordo com ele as premonições sugerem que o ser humano está ligado a cada uma das outras consciências que existiram, existem ou existirão, porque são partes de algo maior do que o eu individual.

Para o físico e Prêmio Nobel Erwin Schrödinge as mentes não interagem umas com as outras como bolas de bilhar separadas, mas são em certo sentido unidas e são uma só. “Para dividir ou multiplicar, a consciência é algo sem sentido”, disse ele. “Há, obviamente, apenas uma alternativa, ou seja, a unificação das mentes ou das consciências… Na verdade, existe apenas uma mente.”

Ao ligarem as mentes através do espaço e do tempo, as premonições revelam a unidade de que os cientistas falam. Eles sugerem que, em certo sentido os seres humanos são infinitos e não locais no espaço-tempo.

O físico Freeman Dyson menciona, que “há evidência de que o universo como um todo é propicio ao crescimento da mente… Por isso, é razoável acreditar na existência de um componente mental do universo. E se acredita nesse componente mental do universo, então pode-se dizer que os seres humanos são pequenos pedaços deste “aparelho mental” – de Deus.”

As premonições sugerem em geral uma dimensão eterna, atemporal, para a mente. O biólogo George Wald, vencedor do Prêmio Nobel, diz: “A mente, em vez de emergir como um desdobramento tardio na evolução da vida, tem existido sempre…

As premonições demonstram uma intimidade de longo alcance baseado na consciência – que, em algum nível, existe de fato apenas uma mente, uma consciência, como Bohm, Schrödinger e outros têm percebido.

Muitos desprezam as premonições como asneiras alimentadas pela Nova Era, mas estudos refinados assinados por respeitados pesquisadores da consciência sugerem convincentemente que se pode de fato (os viajantes do tempo) perscrutar o futuro. Centenas de estudos sobre a “visão remota precognitiva” realizados na Universidade Princeton (EUA) e em outros países indicam que os indivíduos podem pressagiar eventos detalhados até uma semana antes de eles ocorrerem.

As premonições não estão apenas confinadas aos sonhos. Às vezes, elas ocorrem em estado de consciência plena, e ocasionalmente são acompanhadas por sintomas físicos.

As pessoas que informaram sobre seus sonhos e experiências premonitórias, elas relataram que as “premonições” ocorrem em intervalos de alguns meses e que vêm a mente inesperadamente, de forma espontânea. Talvez a melhor explicação para esses fenômenos de premonição – ou, antecipação de informações, é a de que a consciência transcende o corpo físico e que isso pode ser comprovado individualmente por qualquer pessoa, sem necessidade de crença, fé, doutrina ou religião.

Os sonhos premonitórios são fenômenos anímicos passíveis de investigação individual, mas o dimensional desperto deve ter ciência também, que muitos sonhos são induzidos nos seres humanos de acordo com o que seres extraterrestres (criadores – anunnaki) querem saber, com os primeiros funcionando como receptores e transmissores. Estes seres extraterrestres através dos sonhos dos seres humanos e de seus pensamentos (quando ocupam um percentual ou uma atividade cerebral acima de 22 ciclos/segundo), conseguem receber, captar e registrar tudo que eles pensam como sensações (sentimentos).

cerebromente

O “mecanismo cérebro mente” possibilita o ser humano alcançar consciente outras realidades, além do espaço tempo.

A parte sensorial dos seres humanos funciona como um receptor/transmissor de ondas, de pulsos eletromagnéticos na frequência de 0,3 hertz, que é a frequência da energia taquiônica, onde os pensamentos criam formas.

Quando os seres humanos sonham algo intenso, sentindo este sonho como parte de uma realidade, significa que tiveram uma forte interação (em outra realidade), que por sua intensidade foi também registrado não só por esses seres extraterrestres, mas também nos vórtices de energia eletromagnética da Terra.

… Para o dimensional desperto que já interage consciente com os três planos de existência – 3ª, 4ª e 5ª dimensões – o que para a maioria das pessoas não é alcançável e para algumas outras ainda considerado no campo das ciências ocultas, para ele é o exercício de seu poder mental através de sua Vontade e do seu Desejo, utilizando-se da Energia de seu Pensamento para dominar a matéria, alcançar as realidades paralelas e sintonizar à Mente Universal…

Fontes de consulta:

1 – www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/ciencias.htm

2 – Wikipédia, a enciclopédia livre-ocultissmo.

3 – Wikipédia, a enciclopédia livre – gnosticismo

4 – https://pt.wikipedia.org/wiki/Biblioteca_de_Nag_Hammadi

5 – https://pt.wikipedia.org/wiki/Sonho

6 – www.brasil247.com/…/O-poder-da-premonição-A-mente-pode-prever-o…

7 -Wikipédia, a enciclopédia livre.

8 – extestemunhasde jeova.net/fórum/viewtopic.php?=20&t=13676.

9 – Apostila do Projeto Portal

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