Postado por Antônio Carlos Tanure
Desvendando Os Mistérios Do Cristo Jesus
De Conceição Campos (conceicaogc@yahoo.com.br) – Julho/2008
Bem aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos Céus (Mateus: 5:3)
A busca do conhecimento dos mistérios divinos como verdade máxima de Algo que não se compara com as leis da Terra, sempre me fez buscar muitas linhas de pensamento. Muitas vezes inclinei-me tolamente, diante de homens e mulheres que se julgam diferentes por conhecer algo sobre metafísica ou teologia, aceitando tais tributos quando deveriam ser os primeiros a mostrar que viemos da mesma fonte criadora e ainda somos todos mortais. Ao dar um balanço naquele aprendizado, compreendo que as leis que buscava estavam a minha disposição através das palavras do Cristo. A diferença estava no total desconhecimento dos que arrogavam poder para ensinar a verdade do Cristo sem decodificar suas Leis e Diretrizes.
Há doze anos atrás pensei em dar um tempo na minha vida, abandonando todos os sistemas espiritualistas e esotéricos. Naquela época, disse a minha filha que gostaria conhecer alguém especial que pudesse girar a minha mente a 360º para sair daquela mesmice. Não levou muito tempo para que o inusitado pudesse surgir. Pela primeira vez na vida estava lidando pessoalmente com um paranormal, recebendo informações que alteravam cada vez mais o meu psiquismo e ao mesmo tempo decodificações retiradas do meu corpo sutil, que alteraria meu estado de consciência, levando-me a iniciação do que estava por detrás dos Mistérios do Cristo. Uma das decodificações estava inserida no Apoc. 7:3ª8, mas desconhecida da mente humana. A primeira vez participando daquele Seminário, minha consciência começou a dar a guinada de 360º. Pela primeira vez na vida, passei a conceber e querer entender Jesus, o único detentor de uma Ciência totalmente diferenciada dos currículos que me foram impostos, como forma de subestimar minha inteligência.
Em 1990, em Belo Horizonte, freqüentando o Monastério Teurgico do Roncador – Barra do Garças – MT, estudava os mestres ascencionados e os mistérios dos intraterrenos. Os estudos bíblicos não eram ali inseridos, e também não era minha prioridade aprendê-los. Aquele Jesus religioso não havia revelado nada que pudesse aguçar a minha mente. Uma noite, estudando ali naquele monastério, eis que de repente saiu da minha boca a seguinte frase: Flávio, (dirigente do Monastério) enquanto eu não entender a Bíblia não vou parar de reencarnar. Ele respondeu simplesmente: você disse tudo. Aquela informação sem resposta, só veio sete anos mais tarde quando conheci o Dirigente do Projeto Portal.
O tempo foi passando, e agora cada vez mais os tópicos da Bíblia revelavam-se com profundidade e seriedade através das palavras daquele Paranormal. Não tinha mais como recuar. Aquelas revelações era a “Ciência da Verdade” que eu havia procurado desde a mais tenra idade. Elas transbordavam da boca daquele paranormal, através de uma Magia Divina Intensa e Verdadeira, sem rituais, dogmas e orações que não fazem parte da Ciência do Cristo.
Aos poucos fui estudando a Bíblia, conforme os tópicos relevantes que dela pautavam os Seminários mensais. Em casa, estudava aqueles versículos para poder decodificar as palavras do Cristo. Era como se fosse uma Sina que eu teria que cumprir. Aquilo arraigava cada vez mais nas entranhas da minha alma de forma tão intensa como se fosse um decreto atávico que estava de forma inconsciente precisando ver à tona.
Hoje, posso compreender a importância da Energia Crística comandando a vida de cada Escolhido desperto nestes doze anos ao lado desse Paranormal e Mensageiro do Cristo. Mesmo ausente dos Seminários e Trabalhos de Campo, um Escolhido não tem como recuar e lamentar; porque ele já está selado pela Energia Vibracional do Cristo Jesus, por toda uma eternidade.
Bem aventurado os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.
Nunca soube realmente o que fazer para conquistar a tão sonhada riqueza de espírito. Era tudo uma questão de foro íntimo que competia só a mim. Pensava que se daria pela vias da filantropia, ou ter uma prole numerosa, ou simplesmente o isolamento em um monastério. Todos estes questionamentos conflitantes acabavam sempre no ponto interrogatório. Vivendo numa cidade do interior, convivendo ao lado de grandes autodidatas com seus talentos múltiplos e de grande sabedoria tais como: benzedeiras, parteiras e curandeiros, verdadeiros deuses e deusas, servindo a humanidade. Esses seres eram enviados pela vontade do Cristo, para suprir a ausência dos profissionais da medicina nas pequenas vilas e cidades do interior do Brasil. Conheci parteiras e benzedeiras, mulheres de uma simplicidade imensa, vivendo num recolhimento quase que “sagrado”, aguardando o instante de serem chamadas assim que eram solicitadas pelos nossos familiares
Meus conflitos íntimos entre a “simplicidade” e a afetação, entre ser pobre ou rico de espírito não importando a condição econômica de uma pessoa, serviram de parâmetro para que eu pudesse realmente respeitar o ser humano, independente da sua condição social. Observava que sabedoria, compaixão e a simplicidade eram inerentes diante do papel que uma pessoa ocupava aqui na Terra.
Muitas pessoas conceituavam de riqueza de espírito um fator que movia alguém a escala do sucesso, mas ser classificado como pobre de espírito era uma imensa humilhação.
Compreender o que Jesus estaria dizendo com relação aos pobres de espírito, me fez questionar o que estava por detrás do seu verdadeiro significado. Se uma pessoa anos atrás me chamasse de pobre de espírito, seria uma ofensa vergonhosa e humilhante, mas uma glória se fosse chamada de rica de espírito. Que ledo engano quando consegui decodificar aquelas palavras do Cristo no que tange aos Pobres de Espírito. Tentei fazer este teste com pessoas mais próximas de mim para ver as suas reações. Confesso que foi um teste desastroso. Aquelas pessoas estamparam na face aquela expressão de pavor, como se eu as estivesse humilhando. Eram pessoas pertencentes a várias linhas de pensamento e vizinhas de apartamento, no prédio onde resido em Campo Grande- MS-BR.
Logo a seguir, depois de alguns minutos propositais de impacto, afirmei calmamente para elas: Porque essa expressão de horror se Jesus prometeu o Reino dos Céus aos pobres de espírito. Ele mesmo está afirmando que esta é a condição especial para que uma pessoa possa entrar no Reino dos Céus. Imediatamente houve uma descontração na face destas pessoas como expressão de alivio e tranqüilidade. Expliquei a elas como fui compreender uma questão tão complexa, proposta pelo Cristo:
Uma tarde de 2007, interagindo com a parábola acima citada, deparei novamente com aquele versículo. Questionei como poderia prosseguir estudando as palavras do Cristo, sem estar plenamente consciente do que Ele estava nos dizendo através de Mateus. 5:3. E eis que de repente emanou da minha mente, o entendimento daquela aquela frase tão pequena, mas ao mesmo tempo de uma riqueza infinita, que me fez amar ainda mais o Cristo. Naquele instante eu acabava de receber a decodificação de uma das mais belas revelações que O Cristo Jesus legou à humanidade, no início do “Sermão da Montanha”, quando abrindo sua boca, ensinava dizendo: “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus”.
Compreendi naquele instante que o termo, Pobres de Espírito está ligado à simplicidade humana, não importando os bens terrenos. Compreendi que ser “ Rico ” de espírito está ligado à arrogância orgulhosa daquele que estufa o peito se achando melhor que os outros. Não quero dizer com isso que teremos que andar timidamente curvando o corpo para frente. O Cristo não aceitará os tímidos no Seu Reino. (Apoc. 21:8).
Lembrei-me de um mendigo em Belo Horizonte, que vivia no bairro onde eu morava. Muitas vezes tentei aproximar dele. Achava aquela criatura mística, mas ele sempre se esquivava olhando-me com altivez. Revirava a lixeira com porte de rei, e logo seguia caminhando com passos lentos e elegantes e o peito estufado sem pedir nada a ninguém. Ali estava um protótipo de homem, difícil de ser compreendido. Poderia estar ali cumprindo conscientemente uma lei de causa e efeito, sem querer se comunicar com ninguém. Se, era um homem pobre ou rico de espírito como entendê-lo se não conseguia me aproximar dele. Seu olhar penetrante era hipnotizador. O meu receio de ofendê-lo ao tentar me aproximar, me faz pensar se realmente, “era ele ou eu” o Rico de Espírito. Hoje, depois de compreender Jesus, através de (Mateus. 5:3), gostaria de vê-lo novamente para tentar reverter aquela situação.
Lição conclusiva:
É lindo, entender Jesus se referindo a simplicidade natural dos homens, sem classificar as carências ou opulências de bens terrenos, mas simplesmente falando como conquistar as qualidades divinas na sua evolução mental-conscencial.
Felizes são aqueles que já nascem “ Pobres de Espírito ” estes, segundo o Cristo já estão em vias da transmutação-regenarativa. E aos que ainda erguem o peito, ainda é tempo de interagir com Jesus Cristo, “revertendo riqueza de espírito em pobreza do mesmo”, direcionando os valores divinos através da trilha de luz que nos levarão até o Reino dos Céus, segundo suas palavras.