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Dimensional é o “Designer” de uma nova realidade

Dimensional é o “Designer” de uma nova realidade

De Laura Jane (ljane@hotmail.com) – Setembro/2007


Não considero egoísmo dedicar-nos a nós mesmos.

Não é egoísmo cuidar-se, conhecer-se, desenvolver-se e amar-se.

Egoísmo é, justamente, não apreciar a vida que recebemos, não ser compreensivo consigo mesmo, não permitir-se receber o valioso presente de SER.

Se não nos conhecemos, não nos descobrimos, não nos integramos, nem nos expandimos, estamos dizendo ao mundo que tome conta de nós, enquanto dormimos. Se não realizamos e desenvolvemos o papel de auto-liderança, com certeza seremos direcionados por outras lideranças no estado de semi-adormecido.

E é assim que a grande maioria da humanidade está, adormecida, empunhando falsos altruísmos.

Muitas pessoas pensam que tomar conta de si mesmo só vale no campo financeiro, para não viver de esmolas alheias. Por acaso também não é esmola a de ordem intelectual ou afetiva, quando com tremenda injustiça nos esquecemos de nós?

Não se pode fazer nada pelos outros a menos que o façamos por nós mesmos.

Só saberemos nos relacionar, compartilhar e cooperar, amar e servir se for real, porque unicamente assim teremos algo legítimo para oferecer.

Se pelo fato de ter explorado a nós mesmos e crescido, abrigamos em nós a cobiça, ciúmes, inveja, competição, nossas dádivas estão contaminadas. E, de fato, elas contaminam.

Está na hora de ter atenção naquilo que necessitamos. A partir desta convicção poderemos escolher o que é melhor, para nós e para os outros. Isso se chama orientação ética para a melhor sobrevivência de todos.

A ética é uma disciplina que inclui a integração da razão e intuição e não é a racionalização da moral.

ethos é a vida a vivenciar-se a si mesma, ou seja, confluem aqui as forças sinérgicas do mais sutil ao mais denso, da essência à aparência a serviço do bem-estar ótimo. Isso é que pode nos trazer satisfação plena, uma liberação interior. Somente aqueles que se sentem em liberdade podem cooperar. Quando nos sentimos livres para dispor de nossos recursos é que poderemos cooperar com os outros.

Se caminharmos no sentido de criar condições do nosso máximo bem-estar, estaremos trabalhando pelo bem-estar dos outros.

Saúde individual é saúde coletiva.

Saúde coletiva é saúde planetária.

Clareza individual é clareza coletiva. E assim por diante.

É chegado o tempo de colaborar e cooperar.

Mas não é gritando: “Vamos cooperar! Quem vai cooperar?”

É preciso que tenhamos disciplina para assumir os papéis sociais de ser humano e dimensional, pelo direito e pelo dever, de contribuir, participar e ajudar no despertar da consciência humana.

Temos que nos dar conta do que está a nos acontecer e com as pessoas que estão por perto, do que está a acontecer na sociedade, do que acontece na humanidade e mais além.

Na natureza, nos rios, nas florestas, nos mares e estrelas.

Tomemos o poder que é nosso e o devolvamos a nós mesmos. Nós podemos reconfigurar a mente universal. Toda jornada, não só a nossa, mas também a planetária.

Responsabilidade e harmonia vibratória são bases para viver e conviver com equilíbrio.

E nós, como pensamos, como sentimos, como falamos, como ouvimos, como percebemos, como emanamos, como agimos, como olhamos?

Em favor da vida ou contra.

Em favor do próximo ou contra.

Em favor do Universo ou contra.

Nesse ponto não há meio-termo; o desinteresse, o ignorar, é como estar contra ou pelo menos _ no melhor dos casos_ ser um peso morto que vai ser retirado naturalmente do conjunto.

Quando nos conhecemos a nós mesmos, podemos olhar para outra pessoa e conhecê-la essencialmente. Então pode haver comunicação.

Sem comunicação não há entendimento, não há amor, não há vida.

Cada oportunidade de linguagem, cada oportunidade de encontro e de interação é uma oportunidade de celebrar a vida. Expressarmos-nos plenamente com tudo o que somos e para o benefício de todos, isso é generosidade.

Dialogar, quer dizer partilhar sentimentos e energias, para que a essência vire corpo, vire emoção, e vire ação.

Para dialogar, no sentido profundo da palavra, é necessário realizar um verdadeiro e grande trabalho interno. Tudo o mais é imitação de filosofia.

Assim como podemos aprender a estar acima das nossas dualidades, ativando ambos os hemisférios do nosso cérebro, aprenderemos do mesmo ponto de comunicação intercerebral que as oposições religiosas, filosóficas, ideológicas e políticas nada mais são que modos de expressão e diversos pontos de vista da essência. E esta é sempre a mesma, porque é única e imutável.

Tornamo-nos poderosos não pelas coisas que fizermos, mas pelas vias de comunicação que mantivermos abertas.

É necessário que cada um de nós pesquise o que somos como indivíduo dimensional, único e distinto, com nossas experiências, sentimentos e pensamentos e assim descobrir em nós o direcionamento para o “ser feliz”, cumprindo gradualmente o propósito de nosso compromisso cósmico.

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