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Glândula Pineal

Glândula Pineal

– Breve Revisão Bibliográfica –

De Laura Jane (ljane@hotmail.com) – Outubro/2007

Introdução 
A glândula pineal, também chamada de glândula epifisária, é um corpúsculo oval (em humanos é do tamanho de uma ervilha) situado no cérebro, por cima e atrás das camadas ópticas, na região do Diencéfalo. Produz o neuro-hormônio melatonina e é responsável pelo controle do ritmo de harmonia entre o dia e a noite, a luz e o escuro.(1)

Visão Científica Atual

A epífise neural é uma pequena glândula endócrina localizada perto do centro do cérebro (aproximadamente atrás da região dos olhos, entre os dois hemisférios cerebrais). Sua composição é feita principalmente por células perceptoras, de grau de intensidade ainda não definido.(1)Essa glândula exerce importante papel na regulação dos chamados ciclos circadianos,que são os ciclos vitais (principalmente o sono) e no controle das atividades sexuais e de reprodução. Por intermédio dos olhos e de todo o corpo, recebe-se luz, a qual influencia o funcionamento da pineal e, assim, reluga o ciclo vigília/sono. A sua atuação no ciclo do sono se da pela produção do neuro-hormônio melatonina.

A melatonina atua principalmente na regulação do sono e sua secreção é basicamente determinada pelas estruturas fotossensíveis, ja citadas. Por ser liberada no escuro, enquanto dormirmos, e inibida pela presença da luz, essa substância é chamada de hormônio da escuridão. Sua maior produção causa sono, sendo o pico entre 2 e 3 horas da manhã. A adequação da produção da melatonina é feita durante o sono normal, juntamente com o restabelecimento de grande parte da energia e do equilíbrio orgânico.

Além de ser secretada quando há escuridão, a melatonina pode também ser liberada quando se toma um banho quente prolongado, quando há exposição ao sol ou quando se faz uma refeição muito rica em carboidratos, causando sonolência e relaxamento. Esse hormônio não só induz ao sono como também é um poderoso agente antioxidante que pode retardar o processo de envelhecimento, assim como outros antioxidantes. Estudos recentes afirmam que os níveis de melatonina são maiores na mulher, tornando a mesma mais sensível às mudanças sazonais da luz que os homens.(2)

Atualmente a pineal é muitas vezes chamada de “reguladora das reguladoras”, por guiar muitas atividades do hipotálamo e da hipófise.(2)

Diferentes Visões 
A glândula pineal, assim como a hipófise, é considerada mística no sentido de misteriosa, pelo fato da ciência ainda ter pouco conhecimento sobre a mesma. Muitos afirmam que ela é o órgão físico da visão etérea e astral.(1)

Segundo René Descartes (1596-1650) a pineal é a glândula do saber, do conhecer. Ele considerava que nela estava localizada a sede da “alma racional”. Esse filósofo francês afirmava também que a glânndula pineal “transforma a informação recebida em humores que passam por tubos para influenciar as atividades do corpo” (refere-se a doutrina do humorismo presente no sistema de Hipócrates e Galeno).(1)

Essa glândula, por ter semelhança estrutural com o órgão visual, é vista por certas correntes religioso-filosóficas como um terceiro olho. Na Índia, por exemplo, ela é o terceiro olho ou olho de Shiva (compondo a trindade do hinduísmo: Brahma, Vishnu, Shiva ou Siva). Deduz-se daí que a pineal desempenha o papel de um portal que possibilita ao Eu Sápico atuar de forma direcionada, com bastante influência sobre o Eu Físico.(1)

Já na visão dos hindus, a pineal é o principal órgão do corpo, detendo dois chacras ou centros de energia: o chacra do terceiro olho, que está no centro da testa, acima da altura dos olhos, e o chacra coronário, mais superior, também na cabeça. Os mesmos são tidos pelos hindus como responsáveis pelo desenvolvimento extra-físico e sendo receptores e transmissores de energia vital.(3)

Por ter em sua constituição cristais de apatita (um dos poucos minerais a serem produzidos e utilizados por sistemas biológicos), foi criada uma teoria que declara que estes cristais vibram de acordo com as ondas eletromagnéticas que captam, sendo a glândula considerada como uma antena. Essa teoria intenta explicar fenômenos paranormais como a clarividência, a telepatia e a mediunidade.(3)

O Dr. Sérgio Felipe Oliveira, neurocientista e pesquisador da mediunidade e dos estados de transe, considera que a pineal seria a glândula da vida mental capaz de criar forças psíquicas a todos depósitos autônomos do órgão. Segundo ele, essa glândula captaria informaçòes do mundo espiritual por ondas eletromagnéticas e as converte em estímulos neuroquímicos.(3,4)

Visão do Dimensional 
As glândulas, localizadas no corpo físico, atuam interagindo com os corpos sutís para o desenvolvimento do organismo humano. Há também uma ligação das mesmas com os chacras e com o desenvolvimento e a potencialização das faculdades extras sensorias.(5)

A glândula pineal permite a atuação na matéria e é muito importante para o processo de transmutação. Este último se deve ao fato da mesma ajudar a pessoa a centralizar certas energias, que liberam determinadas substâncias, que tornam possível que as células do corpo físico permaneçam em estado de conservação ou de regeneração.(5,6)

Prática 
Alguns exercícios para ativação da pineal e da pituitária:

Exercício I: 
    1. Esfregar as mãos 
    2. Pôr a mão direita no frontal (testa) e a esquerda na pituitária (nuca); 
        Pressionar e soltar, por 3 vezes; 
    3. Esfregar as mãos; 
        Por a mão esquerda no frontal (testa) e a direita na pituitária (nuca); 
        Pressionar e soltar, por 3 vezes.

Exercício II: 
    1. Esfregar as mãos; 
    2. Colocar a mão direita na pineal (testa) e, a esquerda, na pituitária, por 20 segundos.

Exercício III: 
    Com as duas mãos, coloque o polegar atrás das orelhas, na parte inferior, e com os outros dedos, massageie a nuca.

Referências Bibliográficas 
– Machado, Luiz. Cidade do cérebro. Disponível em: www.cidadedocerebro.com.br>. Acesso em: 18 jun. 2007. 
– Ballone GJ. Melatonina – in. PsiqWeb. c2005. Disponível em: www.psiqweb.med.br>. Acesso em: 18 jun. 2007. 
– Wikipédia, a enciclopédia livre. Glândula Pineal. c2007. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/. Acesso em: 24 jun. 2007. 
– Fonseca, C.; Lobato, E.; Miranda, R. Falando com o além. Revista Istoé, São Paulo, 26 jul. 2006. Comportamento. Disponível em: https://www.terra.com.br/istoe/1918/comportamento/1918_falando_alem.htm. Acesso em: 24 jun. 2007. 
– Núcleo Porto Alegre, Projeto Portal. Glândulas. Disponível em: https://www.projetoportalrs.cjb.net/. Acesso em: 18 jun. 2007. 
– Tanure, A. C. Portal Pégasus. Máxima XI. C2007. Disponível em: https://www.pegasus.portal.nom.br/maxima11.htm. Acesso em: 18 jun. 2007.

Reflexão 
“A sabedoria de um ser humano não está no quanto ele sabe, mas no quanto ele tem consciência de que não sabe.”

Augusto Cury

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