Postado por Antônio Carlos Tanure
Intoxicações Emocionais
Por Symone Christina Silva
“Leitura” da Iris
Se quisermos desintoxicar nossa vida, não adianta concentrarmos apenas nos fatores externos como uma alimentação saudável, água limpa e um ambiente sem toxicidade. Precisamos também levar em consideração nossos pensamentos, emoções e o estado energético de tudo o que nos cerca.
A psiconeuroimunologia (PNI), disciplina que estuda a interação entre a mente e corpo, tem provado cada vez mais que um atua sobre o outro. A cada pensamento, a cada variação de humor e a cada emoção passageira, o sistema nervoso libera substâncias químicas que transmitem ao corpo felicidade, alegria e paz ou medo, raiva e depressão. Portanto nossas emoções desempenham um papel direto em nossa saúde.
Desde o início da gestação o feto pode registrar em sua íris, emoções vivenciadas pela mãe. Estas viverão na criança e no adulto e com o passar dos anos poderá manifestar em sua vida situações parecidas com as que foram vivenciadas na cavidade uterina.
Segundo a teoria da relatividade de Albert Einstein, isto acontece porque tempo e espaço estariam interligados através da distribuição de matéria e energia no universo e seriam deformados e distorcidos pela ação de um campo gravitacional que tornaria a trajetória dos objetos arqueada. Ao curvar espaço e tempo, a relatividade os transforma de um pano de fundo passivo contra o qual ocorrem os eventos em participantes dinâmicos e ativos dos acontecimentos.
Íris humana
A repetição de certas situações em nossas vidas elas são programadas pelo nosso cérebro. Ele é o grande computador do nosso organismo, integrando bilhões de chips compostos pelos enlaces dos neurônios, que são as células do sistema nervoso. Esta rede neuronal seria o nosso “hardware”. A mente humana é a “que programa” com seus aspectos conscientes e inconscientes nos revelando uma superposição de “programas biológicos”, nossos “softwares”, que são onfigurados pela memória ontogenética (história individual) e pela memória filogenética (história da humanidade).
Diante de eventos traumáticos, o organismo pode ser capaz de responder de modo adequado e não registrar marcas na íris, como também pode encontrar-se em um momento difícil para responder adequadamente e retornar na direção do desequilíbrio psicofísico. Neste último caso o fato traumático é registrado na íris com intensidade. Existem alguns estímulos que aparentemente não fazem parte da classe dos fatos traumatizantes de grande intensidade, mas para um organismo sensibilizado são considerados como tal, por isso um estímulo banal pode se transformar em um vetor de desencadeamento patológico.
A capacidade de uma pessoa reagir frente aos estressores depende substancialmente da estrutura de sua personalidade, das funções do sistema neuroendócrino e dos neurotransmissores. Habitualmente temos uma tendência inerente adquirida de expressão mediante a um sistema de polaridades. A expressão interna constante e automática é alterada inconscientemente pela carga emocional acumulada por meios das experiências vividas. Reações emocionais são produzidas quando nossas fixações internas polarizadas entram em contato com a influência de relacionamentos físicos externos e sociais.
Mas o que se manifesta como acontecimento novo em nossa vida é fruto do que já conhecemos ou do que precisamos conhecer. As palavras “acontecer”- congescere e “conhecer” – conoscere possuem a mesma matriz na língua latina… Ou seja, aprendemos e fazemos acontecer, ou acontecerão eventos para nos fazer aprender e enxergar o que ainda não vimos.
Os ciclos continuarão a se repetir na vida dos inconscientes, reproduzindo vezes sem fim a mesma sequência de fatos, até que eles acordem e saltem para um novo ciclo mais amplo na espiral da existência. Somos “deuses” criadores das nossas experiências futuras, pois estas se manifestarão de acordo com as emoções com que trafegamos pelas linhas da vida do presente.
Apesar de não existir comunicação verbal a íris nos diz alguma coisa, nos diz no olhar, nos informa o ocorrido, paradas por instantes nesse ponto do círculo – olha e reflete, procura o que está escondido, por jogo aproxima e com alegria descobre. Chegar ao endereço quântico e docemente abrir a porta, iluminar o cômodo. Acessar a experiência que ficou retida no espaço-tempo e assim reprogramar o futuro.
Agora não existe mais medo, somente a compreensão que de fato não existe o tempo e sim só nós mesmos como consciência.
Symone Christina Silva
Iridóloga e Terapeuta Naturista