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Matrix! Mente Universal!

Matrix! Mente Universal!

De acordo com Platão – no Mito da Caverna, aqueles que se colocam presos no fundo de uma caverna, só conseguem ver as sombras projetadas pela luz de uma fogueira ali acesa. Assim, como não podem ver ou ouvir outras coisas além destas, acreditam que elas constituem toda a realidade.

Entretanto, em um dado momento se um deles consegue se desprender e começa subir e ir além dos limites da caverna e da escuridão que o envolvia, ele começa descobrir as coisas que produziam as sombras e os ecos – e, com isto, reconhecer o que até então julgava ser a realidade era apenas sombras de coisas.

Nesta sua subida e saída da caverna ele alcança no final o mundo exterior, quando em um primeiro momento fica ofuscado pela luz do sol e não consegue ver nada. Mas, na medida em que seus olhos vão acostumando, ele passa ver primeiro o reflexo das coisas (na água), porque ainda não consegue olhar diretamente para elas – e, só depois pode ver as próprias coisas sob a luz do sol.

De acordo com esta metáfora Platão salienta o modo, pelo qual o ser humano vai alcançando o conhecimento. Ainda no interior da caverna o conhecimento que ele consegue adquirir, se dá através de seus órgãos dos sentidos – necessários ao seu mundo sensível, quando ele age pelo ver, ouvir, palpar, cheirar e provar. É um nível de conhecimento ainda chamado de empírico ou construído por imagens e fortalecido por imaginação, que não é aquela que ele imagina coisas que não existem, mas aquela em que as coisas ao agirem sobre os seus sentidos, produz nele ideias que são colhidas e guardadas no tempo e no espaço.

Ainda de acordo com Platão as coisas no interior da caverna são imagens e suas sombras projetadas no fundo da caverna são simulacros (simulações). Elas são imagens de imagens (projeções) e, como são todas representações das percepções que ele tem através de seus sentidos, elas são todas as coisas que na realidade física constituem o seu mundo sensível.

As percepções no mundo exterior ou, à luz do sol correspondem ao mundo inteligível – isto é, ao conhecimento produzido pelo intelecto à luz da razão. De acordo com Platão são dois os modos de se buscar conhecimento pelo intelecto – entendimento como raciocínio dedutivo e a intelecção como a ação de conceber pelo intelecto.

Ilustração sobre o Mito da Caverna, de Platão – Imagem da Internet

Não é possível transferir passivamente para outros o movimento de raciocinar e de expressar inteligência – e, de entender e de perceber. Para que estes deem o salto do pensar e do intuir (intelectualmente em relação à realidade), Platão diz que não se trata de introduzir ciência na alma dos que não a possui, já que eles devem se valer do mais precioso e do mais inerente à sua natureza humana ou, à sua alma” – para pensar, intuir e aprender.

Sócrates que foi o mestre de Platão, sempre o incentivou não se contentar com as opiniões estabelecidas, com os preconceitos e com as crenças inquestionáveis de seus conterrâneos. Ele costumava dizer que era impelido por um espírito interior (como no filme Matrix Morfeus instiga Neo), que o levava a desconfiar das aparências e procurar a realidade mais verdadeira de todas as coisas – não contentar com o aparente, mas o que está por trás dele.

Sócrates fazia com que os jovens atenienses percebessem, que eles não sabiam de fato o que estavam condicionados acreditarem. Nestas ocasiões fazia para eles a pergunta “o que é”, em um questionamento sobre a realidade essencial e profunda de uma coisa – para além das aparências e contra as aparências. Com esta pergunta Sócrates os fazia descobrir a diferença entre parecer e ser, entre mera crença ou opinião e verdade. Ele lidava com a “Matrix Mental”, auxiliando os seus contemporâneos mentalmente se libertarem das aparências e buscar o sentido da verdade.

O retrato que a história possui de Sócrates (que nada deixou escrito), ele foi desenhado por seu mais importante aluno e discípulo – Platão. E o que Platão deixou de seu mestre Sócrates?

Em seu aprendizado Platão entendeu a diferença entre uma opinião e um conceito. A opinião varia de pessoa para pessoa, de lugar para lugar, de época para época. Ela é instável, mutável, depende de cada um, de seus gostos e preferências. E, o conceito é ao contrário, uma verdade intemporal, universal e necessária que o pensamento descobre, mostrando-se que está relacionado à essência universal, intemporal e necessária à alguma coisa.

Platão aprendeu com Sócrates que não se deve perguntar se tal ou qual coisa é bela – pois a opinião pode variar de pessoa para pessoa. Então, qual é a essência ou o conceito do belo, do justo, do amor, da amizade (tudo expressão do belo)? …

Os que dominam – os que são poderosos, eles têm medo daqueles que pensam, que reflitam, para que o seu poder continue mais forte sobre eles. Se estes não refletirem, continuarão condicionados e aceitarão as coisas como elas estão postas – ou melhor, como dizem e os fazem acreditar que elas são. Por ir contra este proceder Sócrates foi na mão dos poderosos condenado a tomar cicuta – e, com este veneno foi obrigado a suicidar-se. Também Jesus de Nazaré foi crucificado, por assim proceder.

A diferença entre os sofistas (que se valiam da retorica e da eloquência) de um lado e da sabedoria de Sócrates e de Platão de outro lado, os primeiros aceitavam a validade de opiniões geradas por sensações e trabalhavam com elas para produzir argumentos de persuasão, enquanto os segundos consideravam as opiniões e as sensações como fonte de erro – como formas imperfeitas do conhecimento, que nunca alcançavam a verdade plena da realidade.

Hoje, “o mundo virtual” – ou, o da imaginação no mundo da ficção cientifica, atrai os seres humanos mantendo-os mentalmente dispersos, confundindo-os como no filme Matrix e não os permitindo alcançar verdadeiramente o caminho do conhecimento em busca do sentido da verdade… Assim, Matrix na narração deste filme não é nada mais que uma ilusão de um mundo, que ela cria com o sentido de manter os seres humanos adormecidos, para que não percebam de fato toda a realidade que desenvolve ao seu redor.

Nesta trama cinematográfica que se desenrola por volta do ano de 2199, a Terra fica devastada como resultado de uma guerra ocorrida entre humanos e máquinas e, a humanidade não consegue vencer a inteligência artificial – uma consciência singular que gerou uma raça inteira de máquinas e que ironicamente dependem dos seres humanos derrotados, transformando-os como baterias de bioeletricidade na forma de uma espécie de fusão, usada para fornecer a energia de que elas precisam.

Matrix como uma trilogia cinematográfica estadunidense australiana, dentro dos gêneros ação e ficção científica (com o primeiro filme sendo produzido em 1999), pode ser considerada como uma versão na visão futurista do Mito da Caverna, de Platão – e, estas duas expressões estão na forma de alegorias.

Nesta versão cinematográfica Matrix é uma grande maquina – um computador gigantesco, que escraviza os homens, usando as suas mentes para controlá-los através de suas próprias percepções, sentimentos e pensamentos, fazendo-os crer que o aparente é real.

Então, vencer o poder da Matrix é destruir a aparência, restaurar a realidade e assegurar que os seres humanos possam perceber e compreender um mundo mais verdadeiro, interagindo mais consciente com ele em “um combate mental” e não físico – e, ir além.

Matrix – uma trilogia cinematográfica – Imagem da Internet

Os objetos no interior da caverna (pela visão de Platão) correspondem no filme à realidade virtual, que são imagens fornecidas à mente entorpecida dos seres humanos ainda não despertos, que deles é retirada a energia para movimentar a grande máquina.

Na caverna as sombras desses objetos – as imagens das imagens (simulacros), elas estão associadas no filme à uma realidade virtual dentro de outra realidade virtual, ou seja, estão como um programa de computador dentro de outro, com o personagem central do filme (Neo) como um hacker se conduzindo no sentido de entrar no sistema informático da grande maquina (computador) e nele fazer hack (modificações).

O despertar de acordo com Platão – pela a saída da caverna, representa a passagem da passividade humana para sua atividade mental. Este movimento na mente do ser humano depende de sua curiosidade, que busca algo para além dos dados imediatos na realidade empírica (no fisicamente experimentado) e que direciona sua necessidade mental para o sentido mais pleno do conhecimento além do mundo dos sentidos – àquele além, para que ele de fato possa se conhecer e assim agir.

No filme Matrix o despertar do personagem Neo age comparativamente como o homem da caverna ofuscado pela luz, que o deixa com dificuldade de enxergar, reclamando que os seus olhos doem, porque esta nova realidade é clara com um colorido esverdeado, diferentemente da realidade mencionada por Platão no Mito da Caverna, que é escura e acinzentada – mas, com o mesmo sentido de também perturbar e de dificultar a visão.

A mente deste personagem de ficção cientifica é “carregada” com grande número de programas, ou seja, é possuidora de uma grande quantidade de informações guardadas em sua memória privilegiada e cada vez mais ávida por informações estimuladas pela sua condição de hacker.

No processo de aprendizado, aquele que realmente busca aprender saindo da letargia mental, ele pode até ser conduzido por informações, raciocínios e exercícios que recebe, mas ninguém pode produzir nele o entendimento e a percepção, porque a atividade mental depende do esforço da própria mente.

Tanto em relação ao Mito da Caverna de Platão quanto em relação à “realidade virtual” do filme Matrix, aquele que já se percebe liberto sente-se feliz com a sua mudança e lastima a situação dos demais ainda prisioneiros pela sua indolência mental.

E, ele ao ajudar na libertação dos demais, voltando “à caverna, ou à realidade virtual”, porque é a única forma de estabelecer relações com eles (indo da luz à escuridão), ele que já esteve fora tem dificuldade de ver no escuro e não mais se adaptando à esta condição, é hostilizado e ridicularizado por seus antigos companheiros. Estes não entendendo que ele já se libertou, podem considerá-lo diferente, perigoso e até tentar eliminá-lo.

De acordo com Platão é mais fácil entender e perceber a realidade “quando está de fora”, quando não está submetido às imagens e não envolvido por emoções que elas geram – e, quando então, compreende a realidade lendo o código que a compõe, ao perceber o processo que a produz. E, em relação ao filme o personagem Neo depois de todo o trabalho de fortalecimento mental que por ele passou, consegue finalmente ler este código mesmo estando no interior da realidade virtual e, com isto, consegue ali transformar “o real” – modificá-lo.

As duas partes finais da trilogia cinematográfica Matrix estimularam debates de todos os tipos. Incentivaram discussões filosóficas, psicológicas, cinematográficas, tecnológicas, econômicas e principalmente políticas em torno da questão: o que é a realidade?

A palavra Matrix origina do latim – de Mater, que em português significa “Mãe” (Matriz). Portanto, o sentido de Matrix pode ser entendido como o órgão das fêmeas dos mamíferos, onde o embrião e o feto se desenvolvem. Mas, no mundo da informática pode também significar a rede de guias de entradas e de saídas dos elementos lógicos, dispostos em determinadas interseções.

A ideia chave do filme Matrix é aquela, que os seres humanos vivenciam uma ilusão e não conseguem desvendar a verdade por trás desta realidade fantasiosa. Eles estão hibernados em casulos criados por máquinas, alheios à sua condição de alienados, em profundo coma. Assim, pela visão do filme eles comportam como um coletivo passivo e prisioneiro de ilusões profundas, que os alienam e os distanciam da verdade sobre as coisas – a raça humana é apresentada como paralisada e cega por um programa gerador de um mundo simulação.

Matrix na versão cinematográfica é por um outro lado também, onde cria e produz algo e, ao ter a possibilidade de desvendá-la e manipulá-la, é ter igualmente a possibilidade de conhecer o segredo do mundo e o segredo da vida. É ter a capacidade de conhecer o segredo, que está associado ao sentido de o existir e as intenções do Criador.

Pela narração do filme o ser humano é conduzido pensar que a liberdade é uma ilusão, pois tudo se encontra predefinido nos códigos matriciais. A humanidade existe porque a Matrix existe. Portanto, conhecer a Matrix, é buscar e conhecer o sentido da verdade, tendo acesso aos códigos do programa e, com isto, é igualmente possuir o poder de manipular a realidade do mundo.

Os questionamentos que o filme levanta, várias linhas de pensamento a muito já vêm levantando – como o Cristianismo, o Hinduísmo e o Budismo, quando também mencionam ser o mundo uma ilusão. Platão foi muito claro neste sentido quando mencionou, que o mundo onde o ser humano transita, ele não é a verdade, mas uma aproximação que copia a verdade.

Por milênios o ser humano vem sendo impelido de várias formas em descobrir a verdade por trás das supostas ilusões do mundo e, esta busca se tornou a mola mestra de todo o projeto da Modernidade.

E, a Modernidade que apresentou seus primeiros lampejos com o Renascimento, que nele a importância do científico dentro do campo da observação e da experimentação começaram ser quantificados e controlados, teve papel preponderante dentro da perspectiva moderna, principalmente à partir do final do século XIX, quando esta busca foi descobrir como Deus concebe o mundo.

E, com isto, alguns cientistas se elevaram, sentindo-se mais próximo ao Criador, enquanto outros tiraram Deus do centro da criação, sustentando que a Natureza seria provedora de todas as leis que regem a condição humana e assim, desvendando as Leis da Natureza, conseguiriam dominar “os códigos da Matrix”. Tanto no primeiro quanto no segundo caso, o alvo das pesquisas foi a busca do sentido da verdade – como fato absoluto e como unidade geradora.

Hoje, ao lidar com os genes, já se fala em programação genética, ou seja, postula-se a existência de um programa matricial que coordena a vida. E para identificar as bases que compõem os nucleotídeos da molécula do DNA, a ciência criou uma linguagem simbólica para o código genético (letras – AT; G-C). A manipulação das letras desta linguagem permite os cientistas que interfiram no genoma, concebendo desta maneira outros possíveis resultados para a vida.

O ser humano ambiciona pouco a pouco, programar as combinações genéticas, instituindo-se como novo criador, em uma busca que o mais importante não é o organismo e suas relações, mas o gene. As maneiras dele pensar, conceber e até sonhar, estariam predeterminadas por complexas combinações genéticas. O sequenciamento do genoma humano no desvendar do DNA tornou-se, portanto, a pedra filosofal da ciência.

Como no filme Matrix o que é real é o programa em si e não a ilusão dos que nele transitam, a genética já está caminhando para que através dela seja escolhido o tipo ideal do ser humano. Com esta visão o que é considerado como real, consistiria em um conjunto de genes que ao ser manipulado, poderia vir a alterar toda a configuração de um mundo estável reconhecível.

Clonagem é o processo de produção das populações de indivíduos geneticamente idênticos- uma de várias outras possibilidades da manipulação genética – Imagem da Internet

O que a genética possibilita é algo muito parecido com o inventar outro mundo, já que supondo, ao descobrir códigos para a manipulação do DNA e das células tronco, consiga alcançar a capacidade de dominar a vida – ao controlar ou mesmo exterminar três grandes fantasmas da condição humana: a velhice, a doença e a morte.

É uma ambição científica “montar” um ser humano perfeito, que utilize o máximo de sua capacidade intelectual, habite um corpo não perecível e que seja imune às doenças. Muitos geneticistas acreditam que estão no caminho certo ao aprenderem manipular o “alfabeto da vida” e que nada mais os poderá impedir a possibilidade de alcançarem a perfeição através de um novo homem, que caminhará no meio de “copias antigas e grosseiras” (simulacros), em um mundo futuro e pleno de felicidade – em um mundo perfeito, sem dores e sem morte.

Mas, os geneticistas ainda estão apenas começando construir este ser humano perfeito – para um mundo tanto técnica quanto eticamente falando.

Para Pierre Lévy (filósofo e professor do Departamento de Hypermedia da Universidade de Pariso virtual seria aquilo que possui existência definida sem estar materialmente presente. Uma página de internet, por exemplo, possui existência e pode ser acessada em qualquer lugar do mundo, mas não está presente em um local específico, a não ser dentro da própria dinâmica desterritorializada (afastada) da Rede.

Por enquanto os simuladores de realidade virtual estão tecnologicamente embrionários, mas já se pode pensar o que neste sentido poderá ser feito nos tempos futuros. Nas tramas cinematográficas como em Matrix e em Vanilla Sky, pode-se dimensionar que os futuros programas de realidade virtual poderão realizar tamanha desterritorialização do espaço e do tempo, que inserirão o usuário desses recursos em um universo, simulando plenitude aos seus sentidos.

No filme Vanilla Sky, a imersão no mundo virtual como promessa de um universo perfeito, sem sofrimentos, sem doenças e, principalmente eterno toma-se concretude. O espectador levado de tal maneira pela trama, fica não mais sabendo diferenciar o que é “real” do que é “fantasia”. Ele fica confuso, fica perdido, querendo discernir o que é “vivência verdadeira” do que é produto do programa matricial. De acordo com este filme a realidade virtual surgiria pois, com a promessa de criar mundos ideais.

No filme Vanilla Sky o espectador fica sem saber diferenciar entre o que é “real e o que é fantasia” – Imagem da Internet

Desenhos animados hiper-realistas, como Final Fantasy ou o Voo final de Osíris, são exemplos claros de como personagens artificiais (concebidos por uma linguagem digital) tomam cada vez mais consistência humana, podendo até vir a substituir atores nos filmes. E, o contrário também não é impensável, com a digitalização do ser humano para dentro de mundos artificiais, como mostram produções cinematográficas – Tron, Existenz e Décimo Terceiro Andar.

Luvas, visores e roupas especiais possibilitam o viver e o sentir dentro desse universo digital, com o corpo e a personalidade de uma pessoa sendo transportados para um mundo virtual. Ela neste corpo virtual seria uma cópia com condições de vivenciar experiências para além do espaço-tempo e dos limites sociais e históricos, que neles esta pessoa acha-se condicionada.

O filme Matrix tem inspirado o ser humano ao raciocínio sobre a possibilidade de outras realidades até então imagináveis – por enquanto, no campo da ficção cientifica. Entretanto, esta possibilidade já está cientificamente virando uma realidade. De acordo com Richard Terrile, diretor do centro de computação evolutiva e design automatizado do centro tecnológico da NASA, a atual evolução tecnológica está por trás desta possibilidade, que propõe a criar outro mundo virtual em cerca de 50 anos.

Richard Terrile, cientista da NASA – Imagem da Internet

Para Richard Terrile o ser humano vive em um universo com muitas propriedades matemáticas – em uma Matrix, e tudo o que ele produz para melhorar a sua vida e evoluir, tem base matemática – especialmente, os programas de computador. A ciência humana já é capaz de criar realidades digitais em videogames e em filmes. E, não mais que em meio século, a NASA pretende oferecer essa realidade virtual por tempo indeterminado e do jeito que as pessoas quiserem.

Atualmente a NASA possui computadores capazes de processar informações mais rápido que o cérebro humano. E se levarmos em conta a Lei de Moore (o poder de processamento dos computadores dobra a cada 18 meses), em uma década as máquinas processarão em apenas um mês, o equivalente a 80 anos de pensamentos produzidos por uma única pessoa.

Para este cientista a realidade que nela vive o ser humano foi programada por uma espécie humana do futuro mais evoluída do que a atual, que só agora começa também criar outras realidades.

Ainda de acordo com Richard Terrile, o ser humano ainda não percebe que está em um simulador digital, porque ele está programado para não assim acreditar. Ele nasce e morre neste simulador. Esta é a sua realidade programada por uma espécie de humanoides muito mais evoluída, através de uma programação em um sistema muito complexo, que cria a consciência – e, sentimentos e medos. Tudo o que o ser humano sabe do mundo veio por meio deste “programa de computador” muito avançado, criado por estes humanoides muitíssimo evoluídos de um mundo paralelo no futuro, mas que “engloba” a realidade humana atual.

Os cientistas estimulados pela busca de respostas às suas inúmeras perguntas, eles estão utilizando de computadores cada vez mais possantes. Pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália, dizem terem descoberto uma maneira de viajar através do tempo. Segundo eles, da mesma forma que a física quântica permite o teletransporte, através do espaço, esta descoberta pode também permitir uma espécie de teletransporte temporal, uma viagem no tempo. Mas, esta descoberta acontece por enquanto ao nível de algumas partículas quânticas, que conseguem se transportar para o futuro – sem terem que estar presentes no tempo, entre o presente e o futuro.

Estes cientistas provaram que ao mudarem o estado de uma certa partícula quântica ligada a outra, esta outra também muda seu estado instantaneamente, não importando a distância entre elas. Assim, mudando as propriedades de uma partícula no presente, alteraria instantaneamente suas propriedades no futuro, mesmo que a partícula ainda não exista no tempo, entre o presente e o futuro.

Em observações feitas recentemente por uma equipe da NASA, foram encontrados portais no campo magnético da Terra. “São locais onde o campo magnético deste planeta conecta com o do sol, criando caminhos com mais de 150 milhões quilômetros de extensão”, menciona o físico Jack Scudder, da Universidade de Iowa (EUA).

Esses portais magnéticos, também chamados de “Pontos-X”, abrem e fecham várias vezes por dia. Normalmente, estão localizados a dezenas de milhares de quilômetros da superfície terrestre, onde fortes ventos solares atingem o campo magnético do planeta. A maioria deles é pequena e dura pouco, mas alguns são gigantescos e demoram para se fechar.

NASA anuncia que os portais energéticos existem e já está procurando-os em torno da Terra

Quando se vivencia o fenômeno chamado de “Déjà vu” ou “Déjà vi” como um instante particular de milionésimo de segundo na mente do ser humano, parece haver uma espécie de dobra do tempo – um deslocamento interdimensional ou temporal em seu mundo. Pode ser que ele neste instante esteja adentrando espaços onde estes portais invisíveis estejam ativos. Seu subconsciente em sua especialidade máxima de PES (Percepção Extrassensorial) capta esta sequência temporal deixando nele registrado cada detalhe, colocado em seu consciente como uma espécie de paradoxo temporal – e, quando também ele surpreso pensa: “já vi esta cena antes, já vivi este momento antes”.

Se acontece “esta viagem” com o ser humano como “uma marca” e nela o tempo foi de alguma forma modificado, causando a sensação descrita acima, pode-se por outro lado também, tentar compreender as presenças de viajantes cósmicos ou senhores do tempo na realidade humana atual.

Qual civilização avançada tecnologicamente, dotada de dispositivos e conhecimento de viagem no tempo, não enviaria uma “equipe” para controlar a situação antes que seu universo ou mundo seja destruído? …

Partindo desta ideia, talvez nem tanto hipotética, o planeta Terra pode estar diante de uma constante visita de veículos interdimensionais ou vindos do futuro desta atual civilização. Este paradoxo da curva do tempo dá um nó na mente do ser humano, mas não o impede perceber que esta possibilidade possa ser real – possa ser a mais pura verdade.

Óvnis são um desafio à inteligência humana, quando aparecem e desaparecem instantaneamente e quando desenvolvem em todos os sentidos altíssima velocidade. Luzes que surgem diante de carros, como abrissem espécies de portais. Pessoas que são transportadas por feixes de luz e depois voltam, relatando horas, dias e até semanas depois de perda de referência de tempo – foram levadas ao futuro? …

Não serão ações que estes viajantes do tempo ou seres extraterrestres das realidades paralelas delas utilizam, no sentido de manterem estável seu mundo em função de mudanças históricas neste universo e no tempo, provocadas pelas ações dos seres humanos, que podem deixar o mundo deles no futuro em ruína? …

Óvnis de aparência Orgânica – “casulos bioplasmados” em viagem no tempo? … Imagem da Internet.

O despertar e o conhecer são constantes dentro de um processo dinâmico individual, experimental e renovador no espaço e no tempo. Assim, as formas pelas quais informações e conhecimentos foram passados e recebidos dois mil quinhentos atrás no tempo de Platão, não devem ser os mesmos de hoje e muito menos ainda, não devem ser os mesmos no futuro.

À partir de 1971 o ideal vibracional é a sintonia acelerada com a Frequência da “Nave GNA”. Esta Frequência de Energia altera o padrão mental do dimensional, por permiti-lo gerar um campo eletromagnético, que possibilita os seus genes se potencializem pela incorporação deste acréscimo energético ao nível do seu DNA físico, que com isto vai se transformando na Frequência mais acelerada e compatível à vibração (flashes) da “Nave do GNA”. 

  

Imagens filmadas da Sonda da “Nave GNA”, em vários instantes quando emitia os seus flashes. Mais informações na Pagina Imagens – Sonda do GNA, neste Site

São 49 naves do GNA na estratosfera da Terra que emitem flashes luminosos – emitem frequências de onda. Também existem nesta frequência mais 4 sondas (satélites) na Linha do Equador (em cima do território brasileiro), em orbita mais baixa, para ativar aqueles que nasceram antes de 1971 e quem nasceu depois desta data, para ativar e projetar os seus dois pares de GNA – o positivo e o negativo.

O GNA é uma célula implantada no lado do pescoço do ser humano dimensional – no lado direito de sua nuca e que transformada através dos flashes emitidos por estas naves, se mostra em frequência diferente interagindo em seu metabolismo – regenerando as células de seu corpo, impedindo as doenças e o envelhecimento.

E ainda, em 27 de maço de 2004, foi posto em orbita mais um quinto satélite – outra sonda do GNA, para ativar com seus flashes luminosos exclusivamente os seres humanos dimensionais que já fizeram o “seu banho de plasma”, potencializando-os em todas as camadas de sua aura, para que aumente o seu nível de consciência e razão e também desperte a sua memória cósmica e possa com mais plenitude cumprir seu compromisso.

Um momento do “banho de plasma” de um dimensional, acontecido no dia 24 de fevereiro de 2004, no local das Sondas, Hotel Fazenda Projeto Portal, Corguinho/MS-BR – Foto de Antônio Carlos Tanure.

Hoje, o dimensional um ser humano especialmente diferente e originado em outra parte do Universo, ele está neste planeta para ajudar modificar e transformar o mundo. Ele não deixa se iludir pelo mundo das sensações ou pelo aparente do mundo dos sentidos próprios à uma realidade física, por já interagir consciente com as realidades paralelas – ou, por já buscar também “além do mundo inteligível o conhecimento produzido pelo intelecto”, como menciona Platão”, em seu Mito da Caverna.

Ele em outro nível de entendimento e de percepção em seu mundo mental – ou, com o seu corpo mental, já interage e já vivencia consciente e de maneira consistente com as realidades paralelas, que para muitos é uma situação ainda irreal, é uma ilusão própria de um mundo da ficção cientifica – ou, do virtual.

Há muito já estava escrito que seres de origem cósmica e em compromisso especial – viajantes do tempo, surgiriam no meio da população. Eles seriam diferentemente reconhecidos não só pelas marcas que teriam em suas testas (Simbologia), mas também por serem possuidores de “Placas”.

Foto histórica de um momento de pura alegria, mostrando o dimensional sendo abraçado e cumprimentado, por ter acabado de acessar a “Primeira Placa”, no dia 10 de outubro de 1999, em torno das 4h45min, no Hotel Fazenda Projeto Portal. Naquela ocasião ainda não se tinha informações e conhecimentos que se tem hoje, portanto ainda se ficava surpreso e mesmo espantado com a “poeira” (bioplasma) que envolvia este dimensional, com o frio intenso e diferente que dele ainda irradiava e das “bolotas” (frequências dos seres ultra dimensionais) que o envolviam e que a partir daquele momento começavam se mostrar no mundo físico – Foto de Antônio Carlos Tanure.

Com a entrega da “Primeira Placa”, começou ser gerada a partir daquele instante uma nova frequência mental no planeta Terra. Naquele momento o futuro e o passado se fizeram presentes, através da “chave energética” da “Primeira Placa” que abriu a “grande porta” e que permitiu de maneira definitiva e decisiva o livre trânsito entre a terceira e a quarta dimensões. Portanto, a partir daquele instante, no ano de 1999, estavam assegurados os acontecimentos já codificados nas linhas do tempo para que eles ocorressem, ao garantir a permanência no plano físico dos guardiões dos planos mais sutis, para auxiliarem no surgimento de um outro padrão mental necessário a um Novo Tempo. A partir desta data os seres ultradimensionais (das realidades paralelas) começaram a ser fotógrafos e filmados, mostrando-se na realidade física cada vez mais constantes e em maior número.

Os seres ultradimensionais quando se mostram entre a 3ª e a 4ª dimensões, eles têm a forma luminosa, colorida e redonda – forma mais compatível com estas dimensões. Entre a 4ª e a 5ª dimensões mostram-se achatados, espiralados, como se fossem dois pratos opostos e colocados um sobre o outro (discoide), com o seu interior também espiralado imitando a forma de uma galáxia em espiral, para facilitar a incidência da energia em seu interior. Entre a 5ª e a 6ª dimensões eles se mostram na forma de losango e entre a 6ª e 7ª são elipsoidais. Eles fazem a intermediação entre todos os planos superiores.

Estes seres são também conhecidos como “Orbs”. São energias pensantes, inteligentes, com vontade própria. Eles agem, sentem e interagem com os seres humanos, colaborando na transição da Terra da 3ª para a 4ª dimensão.

Os seres ultradimensionais vibram além da matéria e, por isto, a dominam e a manipulam facilmente, podendo entre outras coisas, projetar imagens holográficas e silhuetas humanas, para facilitar sua interação com os seres humanos, que poderão até ter contato físico com eles (tocá-los), se desenvolverem percepção de um campo eletromagnético. A vibração eletromagnética é que mais aproxima da realidade vibracional deles.

Em seu início os seres humanos viviam em sintonia com estas frequências energéticas sutis, mas com o passar dos milênios foram perdendo a interação energética e mental com elas. Os seres humanos foram baixando o seu com padrão vibracional, que só agora com o despertar dos seres humanos dimensionais, a partir do ano de 1999, esta interação começou a ser restaurada.

O dimensional possui agora o auxílio multifrequencial das realidades paralelas – de seres de várias frequências vibratórias destes outros mundos – dos seres ultradimensionais da quarta à sétima dimensões. Auxilio que para ele se faz não só fisicamente, mas também intuitivamente e assim, possa ser mais de perto orientando e conduzido em harmonia nestes momentos especialmente difíceis que por eles passa a humanidade, na transição planetária. Fotos tiradas nos anos de 2003 e 2004 no Hotel Fazenda Projeto Portal.

A “Placa” é o “pedaço vibracional” do dimensional e ela mostra na realidade física o que ele firmou com o Universo antes de adquirir seu corpo humano. Ela quando materializada possui “escrita alquímico viva” não ambígua através de mais de mil e seiscentos códigos/símbolos e o momento de seu acesso deve ser comemorado como uma conquista de toda humanidade. A frequência vibratória da “Placa” (já na realidade física) vai gradativamente interagindo com a frequência do dimensional, aumentando o seu discernimento, para que perceba mais claramente os mundos paralelos e com eles interaja mais facilmente.

No instante em que o dimensional está acessando a sua “Placa” – trazendo-a materializada à realidade física, ele é levado para o futuro, em um estado de consciência que nele na ausência de espaço e de tempo, está mentalmente acelerado e compatibilizado aos mundos paralelos. Assim, no momento em que o vórtice vai sendo gerado com auxílio de sua energia mental, seu estado de consciência e de percepção vai também ampliando, para que os códigos possam ser paralelamente “escritos” em sua “Placa” e trazidos ao mundo físico.

Acima imagens de alguns registros fotográficos feitos por Antônio Carlos Tanure em um momento de fusão de espaços com a formação de um vórtice, que lembra “o buraco de minhoca” e que com auxílio da energia mental deste dimensional, conseguiu manipular na realidade física campos eletromagnéticos, para materializar sua “Placa”, trazendo do futuro na linguagem dos símbolos e de imagens informações relacionadas ao seu compromisso – Mais informações neste Site com imagens e textos na Página “O Portal”, sobre a presença deste vórtice. E, na Página Relatos completando estas informações, o texto “No milharal – a entrega da Quinta Placa”.

A “entrega” da “Placa Física” exige um maior padrão de consciência daquele que a recebe junto com uma necessária vibração corpórea, em um momento que não é só dele, porque é também uma determinação universal. Em sua condição mental e vibracional de dimensional ele não tem livre arbítrio, o ser humano que ele no momento incorpora é que o possui.

Neste final de ciclo e início de outro é o momento definitivo, para que os seres humanos de um modo geral e os dimensionais em especial percam o medo de olharem para si mesmos e possam se transformar em Mestres de seus próprios destinos, libertando-se de uma enfadonha rotina na realidade física de alimentar, crescer, reproduzir, envelhecer e morrer.

Os seres humanos comuns (planetários) e os dimensionais ainda não suficientemente despertos buscam respostas fora de si. Amparam-se demasiadamente naqueles que acham mais preparados ou mais informados, esperando que estes mostrem o caminho.

Mas, para os dimensionais este proceder não funciona, já que eles são “Sinalizadores de Caminho”, portanto devem iluminar o seu próprio caminhar, que já nele e sem impor, devem atrair e não serem atraídos, mostrando-se como exemplos de conduta com sabedoria.

Os seres das realidades paralelas são seres inteligentes no Universo, possuindo características e capacidades próprias como as de materializar e desmaterializar objetos ou qualquer outra substancia. Eles apesar de normalmente invisíveis estão muito próximo do dimensional, podendo exercer sobre este uma forte, cotidiana e decisiva influência.

Eles não são seres movidos por anseios emocionais, existindo em frequência superior à terceira dimensão, possuindo facilidade de fazer “a leitura” da mente do ser humano e, em função disto, conhecer os seus anseios e as suas necessidades, principalmente quando são voltados ao conhecimento do Universo e ao aprendizado da Verdadeira Natureza da Realidade, como informações necessárias à formação de sua Consciência Superior.

No coração do homem como Sentimento e Inteligência Maiores irradia um campo de energia real e de extraordinária harmonia com poder para o Bem, vibrando na Frequência dos Seres Universais – como Amor, Sabedoria e Poder. Esta Inteligência própria que habita e vibra no coração do ser humano dimensional é na verdade um vórtice de energia de altíssima vibração sublimada que pulsa, brilha e gira em um determinado ritmo.

Este campo de energia sintonizado à Frequência dos Seres Universais envolve em situação vibratória especial (sublimada) o corpo humano. Apesar de não ser visível ao olho nu, a sua presença é real, é consistente na vida de cada um, colocando-o em contato com o seu Eu Verdadeiro – e, neste nível de sintonia o ser humano dimensional principalmente interage com os seres de outras realidades de mais vibração.

Além do mundo real e físico – em um mundo de mais vibração e de luz, que muitos ainda o consideram ficção, comunidades de seres universais conservam e dirigem a vida de todas as coletividades planetárias. Estas consciências formadas por inteligências como múltiplas unidades energéticas, possuem tarefas próprias e compromissos, visando programar objetivos – e, na Terra desenvolver Princípios à humanidade em sintonia às Leis Universais.

Foto especial tirada em 1999, no Hotel Fazenda Projeto Portal, originada de “cliques mentais” de seu autor – Foto de uma xendra ou “portal”, de Antônio Carlos Tanure.

A abertura de um portal, quando é espontânea, ocorre um rasgo no céu como se fosse um círculo (uma circunferência de luz), mas ela pode também, se mostrar flutuando como se fosse “um portal” de luz meio oval. Um portal dimensional é uma dobra no espaço, onde existem as condições necessárias para que ocorra uma fusão de espaços.

Dimensões ou realidades paralelas existem além do mundo da matéria e dos sentidos humanos, regidas por Leis próprias não mais limitadas pelo espaço e pelo tempo. Elas são realidades paralelas à terceira dimensão, possuindo nível de energia e frequência vibratória diferentes – mais aceleradas. Estes mundos paralelos estão em volta do ser humano e aquele que consegue “viajar” mentalmente (e consciente) por eles, adquire uma imensa fonte de informações.

Este “viajante do tempo” já tem noção mais clara do Primeiro Princípio Universal, que expressa “o Universo é mental e que ele está dentro da Mente d’O Todo – ou, dentro da Mente Universal. Assim, ele já percebe também que o “Tudo está n’O Todo, como também O Todo está em Tudo” – até mesmo na “aparente ilusão” mencionada pelo filme Matrix.

Fontes de consulta:

1 – Matrix, o Mito da Caverna e os Modos de Conhecimento – Eliana de Melo Barison

2 – Matrix e a filosofia – Heraldo Aparecido Silva

3 – Convite à filosofia – Marilena Chauí

4 – matrixtambemefilosofia.blogspot.com/…/voce-sabe-os-significados-da-p…

5 – www.nerdbb.com/cientistas-da-nasa-descobrem-campos-magneticos-que..

6 – gizmodo.uol.com.br/cientista-descobre-portais-ocultos-campo-magnetico

7 – projetoquartzoazul.blogspot.com/…/viajantes-do-tempo-seriam-os.html

8 – Ciência IG –  Amanda Campos

9 – Apostilas, Seminários e Atividades de Campo do Projeto Portal

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