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O antes e o depois

O antes e o depois

– O marco que me faz iniciar uma nova etapa na minha caminhada evolutiva –

Celedina Consuela Muxfeldt (celedina@via-rs.net) – Janeiro/2009


Minas do Camaquã, 30 de novembro de 2008, dia este que jamais será esquecido. Diria, assim:”Fez-se à Luz”. Luz que nos abriu novas e amplas portas, que nos preencheu do Amor Universal, que passou a iluminar Novos Caminhos. Luz que nos trouxe a Confiança e a Segurança necessárias para concluirmos o trabalho já iniciado.

“ELA” chegou tão suave e silenciosamente, como uma pluma no ar, soprada pela brisa da noite. Minha mente por um instante não conseguiu captar e acreditar o que os meus olhos estavam vendo. A sua Luz, sua maneira de andar e sua forte energia fizeram-me acordar. Falei para o “Consolador” e para os três outros companheiros presentes: “ali…, ali vêm um SER de branco em nossa direção! Nesse momento eu e um companheiro estávamos de frente para ELA, dois outros de costas e o “Consolador” meio de perfil .

Estávamos sentados no chão, em círculo e de mãos dadas. Todos voltaram instintivamente em direção para o local que eu olhava e o “Consolador” com uma expressão de surpresa e alegria não se conteve e vibrando como uma criança que ganhara um brinquedo muito sonhado nos disse: ”nossa…! Ficamos por alguns segundos perplexos, extasiados, fascinados, olhando “Aquele Ser”, “Aquela figura” que se apresentava corporificada para nós tão material, de forma tão física como qualquer ser humano.

Sua roupa era muito branca. Vestia-se de uma maneira semelhante à indumentária das mulheres indianas, um único pedaço de tecido enrolado no corpo. Uma das pontas cobria-lhe a cabeça e descia até próximo ao joelho, com a mão direita, pareceu-me que segurava junto de si, esta ponta de sua vestimenta, enquanto seu braço esquerdo pendia inerte. O restante do pano cobria todo seu corpo, inclusive os braços estavam cobertos e esta ponta de tecido caia em diagonal até quase o tornozelo, mas deixava ver parte de suas pernas e seus pés descalços. Sua pele era muito clara. A sua altura, calculamos entre 1.70 a l.75m.

Caminhava lentamente e notava-se muita leveza em seu andar, talvez, para que pudéssemos ver todos os detalhes, observá-la melhor. Sua cabeça estava levemente inclinada, sempre nos olhando, como a nos dizer: “-Pronto meus queridos, aqui estou, condensada, materializada, vocês conquistaram à minha presença”. “-Creiam, assim, como EU pude vir e manifestar-me aqui neste momento, vocês também, logo, logo, poderão realizar essas transposições, para lugares além da 3ª dimensão”. Eu senti naquela leve inclinação de cabeça, uma transmissão de carinho, de compreensão, de paz e muito amor.

O objetivo de sua vinda não deve ter sido somente para que a víssemos. Uma energia muito potente ELA nos passou e isso me deu a certeza de que somos Fortes e de que temos o Poder que necessitamos para mudar positivamente o pequeno Universo que nos cerca – o Planeta Terra e sua Humanidade.

Em nenhum momento perdemos a nossa serenidade. A noite estava muito escura, razão porque, tínhamos duas lanternas ligadas em direções opostas, iluminando para fora do círculo. “O Consolador”, também, precisava ver e observar a nossa Aura. Uma das lanternas estava justamente direcionada para o local onde ELA surgiu, por isso, conseguimos vê-la com muita nitidez e pudemos observar tantos detalhes. Um dos participantes em seu depoimento, diz que a túnica que ELA vestia parecia um branco “brilhante”, escapou-me esse detalhe. Porém, observei que, com ELA veio uma Luz muita tênue, indefinível, que a iluminava. Talvez fosse a Luz de sua própria Aura e de sua elevada energia, iluminando ainda mais o local onde pisava.

Quando ELA iniciou sua caminhada, muito próxima de nós, acredito que estava há uns oito a dez passos de distância. O primeiro a chamá-la para que se aproximasse foi o “Consolador” – aproxime-se de nós”, disse Ele. ELA, silenciosamente, continuou sua caminhada, ultrapassou a frente do grupo uns dez passos, eu pensei que já fosse embora, porém, suavemente voltou-se, retornando agora em nossa direção. O “Consolador” nos havia cochichado “– é uma energia feminina”, “- vocês mulheres é que devem falar com ELA”. Foi quando então a nossa companheira (a outra mulher além de mim que estava no grupo) pediu que se aproximasse de nós. ELA veio, com seu porte de Deusa, de Rainha, ficou pertinho, cinco a seis passos, na minha visão de distância. Ali parou, olhou-nos carinhosa e atentamente por alguns minutos ou segundos, perdi nesses momentos a noção de tempo, estávamos na expectativa, ouvi-la teria sido um momento supremo.

Foi neste instante que algo aconteceu comigo, meu coração pulsou mais forte, senti uma força vibratória estranha, um calor intenso invadiu-me e, quando terminados os trabalhos, as minhas células passaram a vibrar de uma maneira como se saltitassem dentro de mim, pareciam estar em ebulição. Meu corpo passou a vibrar intensamente.

O “Consolador”, como se estivesse falando para si próprio, disse muito baixinho:“- Poderosa, poderosa…!”

Apesar de sua proximidade, ELA não falou, que pena! Com graça e delicadeza voltou-se e foi caminhando em direção ao local de onde havia surgido. Não queríamos que ELA partisse. Preencheu-me um misto de saudade, amor e carinho…pedi-lhe: “- por favor, por favor, não vá, volte, nos a amamos tanto, volte por favor…, LILITH…! Então, a nossa companheira com os olhos marejados de lagrimas, diz: “Consolador”, ajude-nos a trazê-la de volta, já estou com saudades…!

Perece que nosso cérebro paralisou, ficou bloqueado, ficamos imóveis, admirando-a. Ninguém lhe fez perguntas. No fundo da nossa alma já sabíamos quem era ELA, “uma Freqüência MATER-GERADORA, como se referiu a ELA um nobre amigo.

Mas…o nosso tempo ou o, d’ELA havia terminado.

O “Consolador”, extasiado e cheio de júbilo, disse-nos “Pôxa…que presentão”. Ele estava radiante e muito feliz e, apesar das duas noites não dormidas, estava rejuvenescido.

Falou-nos mais: que teríamos um trabalho incalculável pela frente, que no momento oportuno saberíamos o que seria.

Que aquilo que vivenciáramos era esperado desde a primeira Cruz de Luz, trabalho realizado há quase dois anos. Que sabia quem eram as duas mulheres há muito tempo e mais tarde soube quem seria um dos homens. Quanto ao outro, como não sabia quem era, pediu aos Ultras que o empurrassem para dentro do círculo, durante o trabalho de tele transporte de objetos, que estávamos realizando no “deserto”. Apareceu ali, então, a segunda energia masculina – o companheiro que estava agora ao meu lado e também de frente para Lilith, quando Ela se apresentou pela primeira vez.

Este último companheiro escolhido, enquanto estava no grande círculo, recebeu uma pancada energética, muito forte, dos Ultras, na altura dos ombros. Achou que tivesse sido de alguém que estava do seu lado, inquiriu àquele, soube, então, que não teria sido essa pessoa a dar-lhe tal pancada. Sugeriram que ele fosse falar com o “Consolador”, quando contou a Ele o que lhe acontecera, este, pegou-o pelo braço e sorrindo disse-lhe: “-é você mesmo que eu procuro… aguarde, logo mais vou chamá-lo”.

Terminados os trabalhos os vários grupos, pré-designados, dirigiram-se para seus respectivos lugares, fora do “deserto”, de acordo com as instruções recebidas. Nós quatro, aguardamos por algum tempo, ali no areial, após, fomos orientados pelo “Consolador”, para seguirmos até próximo a mata de “pinus”, que logo, lá nos encontraria.

Quando Ele chegou, nos perguntou: “- precisamos de água, quem tem ? Ninguém havia levado água. Ele procurou um lugar plano, entre as duas matas de “pinus”, e pediu que sentássemos no chão (a areia estava úmida, havia chovido, um pouco, durante a tarde) e ali ficássemos de mãos dadas, enquanto Ele iria providenciar a água. Minutos depois ouvimos um baque, como se fosse algo oco, caindo pesado no solo e os passos do “Consolador” caminhando muito rápido na escuridão, Ele chegou até nós com meia garrafa de água e disse-nos: “- sei lá de onde veio essa água, alguém ficou sem”. “Vocês viram a Luz ? Não vimos a Luz. Abriu, próximo de nós, a mesma Luz/Portal que o dimensional que acessou a “Primeira Placa” viu, quando o “Consolador” recebeu a garrafa com o Néctar oferecido pelos Seres, lá na fazenda do Projeto Portal.

Ele sentou-se junto ao grupo compondo o círculo. Fizemos a ativação necessária e damos as mãos. Disse que estava aguardando o 3º sinal para iniciar o trabalho. Enquanto esperávamos, passou-nos algumas instruções. O sinal veio. No mesmo momento, eu vi na mata de eucaliptos do outro lado do “deserto”, (eu estava de frente para esse local.) uma faixa de Luz de, mais ou menos, 2m.de largura por uns 4 a 5m. de comprimento, Energia essa, que se dissolveu lentamente para o lado de onde iniciara. Acredito não ter sido essa Luz o sinal esperado pelo “Consolador”, mas deve ter sido o Portal pelo qual ELA adentrou para nossa dimensão.

Quanto tempo durou nosso contato? Não saberia dizer. Perde-se a noção de tempo diante de um encontro tão grandioso. Lembro que o 3º sinal apareceu às 05h00min, iniciando então o nosso trabalho. Quando foi concluído, realmente não sei.

Para mim, a presença de LILITH, sua caminhada diante de nós, a parada que fez muito próxima, durou uma eternidade. Observamos muitos detalhes: a roupa, como aquele pano a envolvia, os pés, as mãos, as pernas, não vi bem seu rosto, porém, outros viram… Segundo o “Consolador”, ELA usava uma tiara que lhe cingia o frontal e parte dela caia na lateral do rosto. Muitos detalhes escaparam de minhas observações.

Fomos para a 2ª fase do trabalho, em outro local, porém, próximo de onde tínhamos estado durante o encontro com ELA. Ali deveríamos permanecer por vinte e sete minutos, sentados no chão, de mãos dadas e sem a presença do “Consolador”. Deveríamos observar ao nosso redor e, o céu. Se uma neblina nos envolvesse, poderíamos sair após sete minutos, ou… ainda, LILITH poderia retornar. Passados uns quinze ou vinte minutos, olhei para o céu, estava forrado de gotas douradas, bem lá no alto, junto às nuvens, foi algo extraordinário e maravilhoso. Nesse momento fui eu a dizer: Nossa…! Olhem para o céu…!

Concluído esse tempo, levantamos e nos abraçamos. Lembrei-me e pedi aos demais para que fossemos ver se ELA havia deixado pegadas na areia e qual não foi a nossa surpresa, lá estavam às marcas indeléveis de seus pés descalços – cinco dedinhos, contei-os, o tamanho de seu pé, parecia um número 36, confirmado depois por outras pessoas. Em algumas das pegadas emanava uma forte energia e um perfume indescritível. Perfume esse, que foi sentido por alguns, em seus corpos, no dia seguinte e em nossas casas, nos dias posteriores. Com uma pequena haste, encontrada no chão, circundei algumas das suas pegadas, para que os demais pudessem mais tarde, encontrá-las e vê-las.

Terminado nosso trabalho, nós quatro participantes deste momento divino de interação subimos a trilha e próximos a mata e esperamos pelo “Consolador”, conforme o combinado. Quando Ele chegou, contamos sobre a impressão dos pés d’ELA na areia, mostrou-se admirado. Imediatamente pegou a filmadora e desceu até lá para constatar e gravar, antes que outros pisoteassem o local. Voltou de lá entusiasmado pelo êxito que obtivéramos no trabalho realizado.

A maioria das pessoas deixou Minas do Camaquã, ainda, pela parte da manhã. Naturalmente, após terem ido ver as pegadas de LILITH. Uns poucos ficaram. Durante a tarde choveu torrencialmente. Quando a chuva passou, os que lá permaneceram, coordenadores e outros, muito curiosos, retornaram ao local onde ELA havia caminhado, para constatar se as ‘PEGADAS’ tinham desaparecido. Que surpresa! Um “milagre” acontecera. A chuva havia apagado as pegadas de todos os que tinham pisoteado por lá, porém, o vestígio d’ELA estava lá, intacto, não tocado, nem pela chuva que ocorrera.

Soubemos, poucos dias depois, que enquanto nós vivenciávamos aqueles momentos gloriosos, uma partícula desta nossa companheira, também, experienciava aquele momento, participando dele, assim como nós.

Hoje, sinto como se ELA, ainda, comigo estivesse. Sua figura não desapareceu da retina dos meus olhos e muito menos da minha memória. Meu coração explode de amor, não só por ELA, mas por toda minha Família Dimensional, que nos ajudou energética e vibracionalmente a ultrapassar a densidade da terceira dimensão, para que tivéssemos esse momento extraordinário e glorioso. Um agradecimento, também, ÀQUELE, que se doando por inteiro, sofre e vibra com nós e, por nós, quando algo assim grandioso acontece em nossas vidas, mostrando-lhe que realmente estamos envolvidos no processo evolutivo.

Dimensionais do Projeto Portal, Amazonas, Sumo Sacerdotes e Sumo Sacerdotisas, Magos e tantos outros, abriram-se para todos Novas Etapas de muito trabalho. Faz-se necessário que todos estejam preenchidos do Amor Universal, para que possamos assumir e trabalhar com o Poder, que ELA virá, em nós, despertar.

LILITH é a Deusa Maior, também chamada, a “RAINHA dos CÉUS”. Pertence à nona dimensão, ultrapassou muitos planos, para encontrar-se com nós. É Sumo Sacerdotisa e Extraterrestre Transmutada. Veio para nos dar segurança, potencializar nossa vibração e nos orientar na caminhada que fazemos. ELA virá para estar entre nós, para ajudar-nos a confiar e termos a certeza de que ELES estão presentes em todas nossas atividades. ELA nos traz proteção e a convicção de que estamos no caminho certo, reforçando assim, a nossa confiança NELES.

Para que possamos ter de volta o Grande Conhecimento, uma intensa preparação, mental e também consciêncial, é imprescindível. O silêncio, muitas vezes se faz necessário para obtermos o sucesso de nossa missão e da nossa própria evolução.

“- TRABALHEM”, que nós estaremos na frente limpando o caminho”. Foi a mensagem que ELES nos deixaram . Nós Dimensionais, de forma alguma podemos esquecer o que nos pedem . Ações, ELES querem ações de nossa parte.

Observação: As imagens das marcas abaixo são impressões na areia dos pés da Deusa.

“… Lá estavam às marcas indeléveis de seus pés descalços – cinco dedinhos porque os contei e pela sua pisada o seu pé parecia ser para o nº. tamanho 36…”

 

“… Em algumas das pegadas emanava perfume e uma forte energia…”

 

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