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Os Dias Estão Mais Curtos

Os Dias Estão Mais Curtos

De Mauro Dias (maurodias19@yahoo.com.br) – Novembro/2007


Estamos vivendo uma época de estafa em nossas atividades. Parece que o tempo está passando muito depressa e nós não conseguimos acompanhar a sua velocidade. Todos os dias fazemos o maior esforço possível para realizarmos todas as tarefas diárias e sempre sobra alguma coisa para fazer depois.

Para o dia seguinte, agendamos novamente com todo empenho os afazeres para novo desafio – e finalmente constatamos que as horas do dia não foram suficientes para dar cabo ao trabalho projetado. Esse fato chega a colocar em dúvida a nossa capacidade de labor. Por várias vezes modificamos nossas atividades, na crença que o problema possa ser uma deficiência de atenção com o tempo disponível. As pessoas mais velhas são as mais capacitadas para perceber essa diferença, exatamente porque viveram suficientemente para isto. Elas têm a sensação de que o dia de hoje eqüivale a quinze horas do dia de quarenta anos atrás.

Enquanto isto, as pessoas folgadas, que não fazem nada, não sentem o tempo passar velozmente, porque não precisam dele – e se percebem, procuram obter a resposta no relógio. Como o relógio é um símbolo da ciência, eles confiantes apenas na realização científica da humanidade, colocam nele toda a sua crença e passam a acreditar que isto é uma falsa impressão.

Por outro lado, as pessoas mais desconfiadas continuam procurando uma explicação mais convincente e nesta busca acabam descobrindo a resposta tão desejada. Elas percebem que o relógio pode estar camuflando a verdade. Como isto pode estar acontecendo?

O Sistema Solar está penetrando em um cinturão energético que fica ao redor da estrela Alcyone. Sua influência está alterando a velocidade de rotação da Terra e nós só não percebemos esta verdade quando baseamos no relógio como referência. A Terra é um planeta que funciona como se fosse um rotor de um grande magneto, sujeito a variações de velocidade produzidas pelo magnetismo cósmico. Podemos até duvidar disto, pois nossas crenças estão apoiadas nos trabalhos e descobertas da nossa ciência – e até agora o relógio é o único argumento que nos dá confiança. Mas a verdade é que estamos sendo ludibriados pelos pelo relógio e o tempo.

Por outro lado, a vibração eletromagnética deste cinturão está também acelerando as partículas atômicas de toda a matéria, alterando a freqüência do quartzo que regula os relógios eletrônicos, bem como os materiais radioativos dos relógios atômicos. Vejam como isto funciona.

A unidade de tempo usada pelo homem é a própria rotação da Terra que determina o dia solar, dividido em vinte e quatro horas. Eu digo isto porque também existe o dia sideral de 23 h 56 m 04 s, usado como padrão de tempo pela astronomia. Todos os relógios inventados foram ajustados ao dia solar. Então podemos dizer que o dia solar é a unidade de tempo para atividades civis.

Os primeiros relógios usados eram solares colocados em praças ou pátios das vilas e cidades. Depois surgiu o relógio mecânico, seguido do relógio eletrônico e finalmente do relógio atômico.

Porque o relógio está camuflando a aceleração do tempo? Simplesmente porque ele está submetido às mesmas alterações da rotação da Terra e assim ele não pode revelar a mudança do tempo – em outras palavras, ele acelera da mesma maneira que a rotação da Terra.

Os relógios mecânicos têm um dispositivo de escape que regula sua marcha através de um balanço ajustável. Quando ele é de pulso, este balanço é semelhante a um volante, girando de um lado e para outro conforme a pressão de uma mola presa em seu eixo. Esta mola é conhecida pelos relojoeiros como “cabelo”. Existe neste balanço uma alavanca com os sinais mais e menos, indicando o lado para adiantar e o lado para atrasar. Quando o relógio é de parede, seu balanço é um pêndulo, ajustável por uma porca, que altera o seu comprimento. O relógio será lento se o pêndulo for comprido e será rápido se o pêndulo for curto.

Todo relógio mecânico varia sua marcha com a distância que tiver da linha do Equador. Nela, a velocidade de rotação linear é de 1.666 Km / h, fazendo seu balanço ficar mais leve, acelerando assim sua cadência. Nos pólos o peso do balanço torna-se maior, fazendo o relógio andar mais lento. Isto denuncia que, quanto maior for essa velocidade gerada pela centrifugação do planeta, maior será o ritmo do relógio, porque o balanço fica mais leve. Como os relógios mecânicos eram fabricados principalmente na Suíça, eles precisavam de uma regulagem pelo relojoeiro credenciado da loja, quando vendidos nas regiões equatoriais.

Se a rotação da Terra for aumentada, o balanço do relógio fica mais leve, provocando uma aceleração na sua marcha de uma maneira automática, camuflando assim a variação do tempo.

O mesmo acontece com os relógios eletrônicos. A energia eletromagnética do cinturão de fótons está penetrando na intimidade atômica do quartzo que determina a marcha dos relógios eletrônicos, acelerando também sua marcha.

Os relógios atômicos são os mais precisos e por isto funcionam como padrão de tempo. Eles são movimentados por um fluxo de radiatividade produzido por um elemento radioativo do tipo césio. A constância deste fluxo é que lhe dá uma marcha estável. Acontece que as influências do cinturão de fótons podem também alterar o fluxo de radiação, causando uma aceleração.

Fica aqui demonstrado que a credibilidade que depositamos na nossa ciência pode estar nos cegando para ver uma verdade tão perceptível. Nós só não enxergamos porque estamos presos a paradigmas que nos dominam, bloqueando até mesmo nosso raciocínio.

Resta então confiarmos na nossa intuição, despertada pela nossa vivência, que indica uma alteração do tempo. É ela que grita dentro de nós – é ela que assinala de maneira sutil e suave a verdade rejeitada – é ela que nos faz inconformados com as lógicas imediatas – é ela que conduz o desconfiado a novas descobertas.

“A Terra pode ser uma exceção no Cosmo e não uma regra como acreditamos – pois ela sempre foi o único mundo que conhecemos…”.

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