Postado por Antônio Carlos Tanure
Pensamento-Consciência
(Primeira Parte)
Para o fisiologista naturalizado americano Eric Kandel a neurociência trata do ultimo grande mistério do universo cientifico – ela estuda a natureza da mente humana, que permite o homem ser criativo, ter fantasias, pensar, tomar decisões e perceber o mundo. Estas habilidades pertinentes à função cérebro-mente tornaram-se uma apaixonante fonte de estudo e de pesquisa dos neurocientistas. Em relação apenas ao cérebro humano não existe uma única explicação para o funcionamento da memória, que só consegue lidar com uma quantidade limitada de informações ao mesmo tempo. Quando este limite é ultrapassado, as informações não são bem codificadas pelo cérebro – e sem esta codificação não há memória. Para o cérebro acessar determinados tipos de memória (que são modificadas ao longo do tempo), é preciso também que a consciência esteja presente, ela precisa ser utilizada – e, a ciência sabe muito pouco sobre a natureza da atenção consciente.
A memória ajuda definir o que o homem é, porque nada é mais verdadeiro para a sua identidade que o conjunto de experiências armazenadas em sua mente – e a sua facilidade maior ou menor de acessar este seu arquivo é que lhe proporciona maior ou menor condição de interpretar o seu derredor e assim, tomar decisões. E neste sentido cientistas da Universidade da Califórnia/USA estão detalhando como as proteínas estão relacionadas ao surgimento de lembranças nos neurônios, como códigos fisiológicos que regulam a memória – e, que começam a ser agora decifrados.
Estes pesquisadores americanos verificaram que é com o processo de destruição e de produção das proteínas no interior das células nervosas, que são criadas novas lembranças e outras já existentes são modificadas. Portanto, eles descobriram que a memória está em “constante reforma”, onde as proteínas são os tijolos desta “reconstrução”. Para manter o equilíbrio neste fazer e refazer exige o concurso de uma centena de substâncias químicas, entre neurotransmissores, receptores e hormônios. Estes cientistas já sabem que para deter as degenerações que resultam em perda mnemônica, tem que induzir a produção de novos neurônios – a neurogênese, porque até então se acreditava que as células cerebrais não eram regeneradas. Hoje já se sabe que estruturas cerebrais como o hipocampo (muito afetado pela doença de Alzheimer), nelas o nascimento de células nervosas é um acontecimento comum.
De acordo com o neurocientista português Antônio Damásio a emoção está constantemente modulando a maneira como os dados e os acontecimentos são guardados na memória do ser humano. Portanto, para este pesquisador não existe memória ou tomada de decisão sem emoção. Para ele é a imaginação do indivíduo, que recupera as informações gravadas nos seus circuitos nervosos com a ajuda de suas emoções, que estão ali de certa maneira organizadas através dos neurônios dispostos em circuitos que se comunicam por meio de reações eletroquímicas. E o padrão ou o desenho destes circuitos é que permite a construção de todas as suas imagens, valendo tanto para aquelas originadas do mundo exterior dos seus cinco sentidos, quanto para aquelas do seu mundo interior que são produzidas e transformadas pelo seu estado emocional, constituindo-lhe o que é chamado “espírito humano”.
O potencial do cérebro humano é vasto e o ser humano nunca chega a utilizar senão uma fração deste potencial. Quando ele compreender muito daquilo de que o seu cérebro é capaz, estará apto a melhorar a sua memória, a desenvolver a sua inteligência, a aumentar a sua criatividade e ainda muito mais.
O ser humano é também “uma função” cérebro-mente que nele age, mas quase sempre é inconsciente dela e, assim acomodado se deixa levar, recusando-se monitorá-la conscientemente. Então, o conjunto mental resultado desta “função” na forma de sua imaginação e de suas emoções e de seus pensamentos vai o levando de roldão.
O desejo de compreender o consciente é hoje um dos temas mais palpitantes no estudo científico do cérebro humano. E outro foco de estudos muito debatido é como funcionam de forma integrada o consciente e o inconsciente, para produzir no ser humano os seus sentimentos, pensamentos e ações.
O que leva alguém fazer algo melhor está na raiz de seus pensamentos, quando observa e auto-observa, porque como “observador” influencia na “coisa” observada. Portanto, a observação e a auto-observação estão firmemente integradas.
O pensamento consciente é inerente à natureza humana, que leva o homem à ação consciente através do ver e do sentir, que com eles vai desfazendo as ações negativas ou fortalecendo a ações positivas até aquele limite, que o ver e o sentir clareiam o seu campo de ação.
Em relação ao pensamento ou ao significado que a palavra “pensar” traz, pode-se dizer que no indivíduo o “pensar” é a sua atividade mental que entre outras coisas ouve ela mesma, avaliando, escolhendo ou reprovando palavras e, gradualmente aferindo-as quando vindas do mundo que move em sua volta. O indivíduo com suas palavras compõe tanto a sua fala mais simples e imediata, quanto os seus juízos mais complexos e reflexivos.
O pensamento tende a ser mais eficiente com a idade/maturidade do indivíduo, que mais enriquecido pela sua atividade mental vai conquistando paralelamente mais espaço reflexivo. O seu “pensar” vai ganhando mais peso e importância nas suas opções de “sujeito-observador”, que cada vez mais vai também ganhando a sua autonomia, que dela vai se utilizando e adquirindo confiança para exercê-la. E assim, é que ele vai ainda podendo de forma mais constante se direcionar/harmonizar.
Como o indivíduo está sempre a pensar e às vezes absorto em seu mundo interior, se ele não se acautelar, tem tendência a se tornar juiz em causa própria, desenvolvendo na solidão do seu espaço mental um discurso auto-justificativo e autoritário, que reflete uma postura apaixonada já no papel de juiz único e onipotente – de dono da verdade.
Ao se silenciar o indivíduo se permite também recuperar ou libertar a imaginação livre que vive em sua mente e assim, liberar esta faculdade da Consciência. Mas, até onde pode ir a consciência humana, quando assim libertada?
O indivíduo comunica o seu pensamento aos outros principalmente através da fala e da escrita e toma conhecimento do pensamento dos outros pelo sentido inverso, ouvindo e lendo. Quando ele está neste “nível consciente”, está seletivo e discriminatório na utilização e no registro de suas impressões. Os psicanalistas atribuem que ele “está assim consciente”, por causa de sua rotina no ato de pensar, de lembrar e elaborar o diálogo interno que cotidianamente reconhece como a sua vida, quando se vê como a história que conta a si próprio.
A Consciência não se esgota com o ato de pensar, que se desenvolve no espaço interior de cada um. Ela “se mostra” além do dialogo interno, pelo ato de pensar.
A Consciência deve ser um registro presencial e reflexivo da atividade de cada indivíduo, que deve ter a noção de não possuir a capacidade de estar consciente a todo o momento e em um período longo – estar consciente em relação a tudo aquilo que está em jogo e que o envolve.
O homem pensante de hoje ao procurar se harmonizar à Consciência Universal – ao Todo, ele se interioriza curvando-se sobre si mesmo. Ele converge para si, buscando um encontro de “ordem espiritual”. Ele procura confiança no grande e trabalhoso processo da evolução, porque já sabe que é primordial entender e perceber que existe uma evolução dirigida e consciente dela mesma.
Ele já sabe que é necessário perceber a existência de “Algo” que o orienta e que o atrai para Ele. Este “Algo” que é chamado de Luz Central/Deus e que como a Força Inteligente Primordial é o Princípio Gerador e ao mesmo tempo final, dá a ele as condições de estar e de Ser (na terceira dimensão e além dela) através de sua Vontade, de seu Desejo (fé) e de seu Pensamento – de Ser Consciente pela Energia do Amor que o ajuda “buscar” o seu futuro – buscar “Aquilo” que ele realmente “É”.
O ser humano à medida que vai se conhecendo, ele vai percebendo que pode realizar tudo que quiser, mas para consegui-lo vai passando por desafios. Neste processo vai tendo que corrigir em si o que é necessário e que o facilita em sua interação com a quarta dimensão – vai “se clareando” em relação ao que turva esta sua passagem. Ele vai limpando as sombras que em sua mente estão na forma de medos, que vão sendo removidos através de informações e de conhecimentos que o libertam do sofrimento gerado pelo desconhecimento de sua verdadeira realidade.
Aquele que já está vivenciando o seu “tempo de transição”, já se percebe “inserido” em momentos de introspecção que buscam o auto-conhecimento e que o “confrontam” cada vez mais com a “sombra de sua ignorância”, para que se direcione no sentido de mais rapidamente descartar a sua negatividade, gerada no mundo da competição e dos conflitos em que vivencia.
Esta transformação interior é especialmente necessária ao dimensional que já sabe estar neste momento na terceira dimensão em missão. Ele já sabe que é preciso se “expressar amorosamente”, para que extrapolando o mundo dos confrontos ou o mundo de suas experiências na dualidade, possa ser um instrumento de pacificação e de união – vivendo o que já percebe e acredita e, ao ensiná-lo, propagá-lo. Neste sentido ele não deve mais estabelecer conexão apenas com a sua mente, mas também estabelecer de forma mais consciente a sua conexão pelo coração com o Universo – com o seu “Corpo Maior”, deixando-se efetivamente se direcionar pelas Leis Universais.
O dimensional utilizando-se de sua energia/freqüência mental deve extrapolar a terceira dimensão, para que já na quarta dimensão possa alcançar depois o seu real objetivo ou a quinta dimensão, quando experimentará mais aceleração de consciência e quando irradiará mais leveza e luz nesta sua nova freqüência vibratória.
A quarta dimensão é apenas a sua arrancada inicial rumo aos planos mais sutis de existência (planos mais intensos de vibração) e nela o dimensional se verá sem mais o sentido de separação. Nela ele se perceberá mais compatibilizado com a Freqüência do Amor Universal que une e, portanto já bastante distante da ilusão do mundo do confronto/dual que dissocia e que até então nele experienciava na terceira dimensão.
Na quarta dimensão o “ego” não está mais presente. Neste nível de realidade/freqüência o ser consciente (por exemplo, o ser intraterreno que é ainda um ser da terceira dimensão, mas que já interage com a quarta dimensão) não tem tanto mais a necessidade de tudo controlar ansiosamente. Ele não está mais “prisioneiro” de sentimentos conflitante-negativos. Nesta dimensão os momentos vão lhe sucedendo sem mais as oscilações de estarem ora bons ora ruins próprios da terceira dimensão. Entretanto, o dimensional deve ser persistente e continuar buscando a sua interação com planos de existência ainda mais sutis (de mais amplidão vibratória), para que possa se favorecer pelas presenças de “Seres” com padrões vibratório-evolutivos ainda mais amplos, que o ajudem se direcionar mais rapidamente para o que ele de fato procura – a sua sintonia e a sua comunicação com a sua Alma Chama.
Aquele que ainda está em seu corpo físico-humano vivenciando a terceira dimensão, para dar o seu salto quântico buscando a sua Transmutação e adquirir o seu corpo sutil-plasmado próprio para a quarta dimensão, ele terá que aprender antes a se manter na faixa de tolerância, para que conserve em “Estado de Neutralidade”.
Ele deve direcionar a sua busca para este mundo de existência onde o tempo não é mais linear e tudo ao se voltar para si mesmo, é mais claramente percebido entrelaçado dentro da Harmonia Universal.
A sua busca deve estar sintonizada com o verdadeiro sentido das coisas, que o permite “sincronizar” com tudo e com todos em uma freqüência mental que não cria mais o caos, em um “caminho” em que ele não mais se perde.
Em seu dia a dia a sua mente já programada para ser observada, possibilita que ele se corrija quando necessário. E esta observação interior e transformadora é o seu verdadeiro poder, porque lhe dá a segurança para que se cuide com sabedoria, saia da tutela de situações e de outros e se torne um verdadeiro líder.
Quando mais ele sintoniza com o seu Eu Superior/Alma Chama, mais vai ficando próximo deste poder e vai conseguindo paralelamente se harmonizar frente aos seus desafios. Com mais conhecimento e sabedoria a sua sensação (indefinida) de medo vai ficando mais ausente – mesmo quando está “jogando no jogo da vida” com os seus acertos e os seus erros.
O dimensional desperto deve expressar a sua criatividade através de seus pensamentos e de suas ações. Assim procedendo ao manipular as suas Linhas da Vida, ele vai realizando os seus sonhos – tudo o que ele fizer deve ser expressão de sua criatividade.
Vibrando com o coração puro, ele deve procurar se conectar com todos através da sua espontaneidade, que utiliza de sua alegria – sobretudo, de sua alegria interior. Nesta cooperação de atrair e de se somar com os seus semelhantes, é que o possibilita vivenciar o Amor Universal/Energia Taquiônica e caminhar para a sua Transmutação.
A habilidade de lidar com os seus desafios deve ser para ele uma busca diária, para que com mais maestria corrija os seus erros e tenha uma vida com menos dúvidas, vivenciando mais em equilíbrio. Ele deve buscar a percepção mais clara e verdadeira das coisas, para que saia de sua condição de vitima constante das ilusões que o atormentam na terceira dimensão. A percepção consciente é que o prevenirá, para que não fique prisioneiro deste “estado de vitima”. Ele deve conquistar os espaços trazidos por estes desafios. Ele deve preenchê-los, acreditando em si mesmo, sem se deixar mais se estagnar pelas dúvidas.
O indivíduo que possui conflito, ele quase sempre atrai a energia daqueles que estão também em conflito semelhante, transformando-o através deste intercâmbio energético-negativo, em uma “lixeira mental” pelo “traz e leva” que o desequilibra.
Entretanto, ele deve saber que para este seu mal existe “cura”. Que ela tem haver com a sua necessidade de buscar informações, conhecimentos e, com eles “se escudar” na Sabedoria, que pode ser traduzida pelo seu discernimento/coerência em relação ao seu proceder no mundo à sua volta e, portanto com a sua transformação através de suas experiências de vida.
Ele deve se “curar” adquirindo outro nível de consciência e razão não só ao nível do seu corpo físico-mental, mas antes de tudo em um nível mais profundo de percepção em relação a si mesmo. Para isto ele precisa viver o presente. A sua mente “mais consciente” precisa viver o agora, aprendendo vencer os desafios do momento, para que ele possa se sutilizar (extrapolar a sua condição humana) – aprendendo sempre a ficar menos denso, quando procura a cada momento se superar um pouco mais.
Aquele que não se alimenta de medos, se sente interiormente seguro e possuidor de seu real poder, fazendo que tudo positivamente lhe flua. Portanto, vencendo os seus desafios, ele se torna líder de si mesmo e dono do poder – do seu poder criador.
(Segunda Parte)
O dimensional quando procura se perceber além dos seus cinco sentidos em um estado mental criador de “bem-aventurança”, ele já não quer ser mais dono de nada no plano físico, porque já em outro estado de consciência ele não se volta mais para a terceira dimensão, mas se direciona à quarta dimensão, quando o “ego mais controlado”, se expressa mais como “guia intuitivo”. Portanto, quanto mais ele vai se expressando intuitivamente, mais vai se adentrando conscientemente à quarta dimensão. E nela como “observador” ele vai paralelamente percebendo ainda mais, que deve vivenciar o desafio do Amor Universal como “Algo” superior, necessário e mais presente, onde nada é julgado ou é censurado.
“Não julgueis, para que não sejais julgados…” – Cristo Jesus. Quando o indivíduo julga alguém, mentalmente “o aprisiona”, mas ao julgá-lo, “se algema” a ele – fica também com ele mentalmente prisioneiro, sem condições de incorporar o estado mental de coração puro ou de estado de graça.
O dimensional que realmente despertou deve ser um “observador”. Ele deve alcançar vôos altos, mas ao mesmo tempo deve ter os seus pés no chão, para que possa perceber o significado de tudo dentro do “Mecanismo da Manifestação” – que tudo é originado de uma mesma “Lei”.
Neste nível de percepção ele não é mais possuído por medos, já direciona a sua Vontade mais constantemente como o seu instrumento de poder criador e já começa mais consistentemente transformar de forma positiva o que é caótico em sua volta. A “criança” que “habita” dentro dele já se mostra mais claramente, não aceitando mais o controle externo – controle que não faz parte de sua “mente observadora” que procura o equilíbrio e que o permite caminhar com os seus próprios pés.
O “observador” com uma visão mais consciente possui o controle do mundo ao seu redor. Situações que eram muitas vezes frustrantes em seu cotidiano, não mais o decepcionam, porque ele já está escudado pela Neutralidade “contida” na Freqüência do Amor Universal/Taquiônica, que “o imuniza”. Agora, ele já experencia também com a sua “marca” da Vontade positivamente atuante.
Aquele que apenas racionaliza, defendendo-se para se mostrar que está correto, ele não vivencia o agora e está em oposição à condição de “observador”. Ele é aquele que é intelectual e que se firma em seu julgamento sem nada mudar e não gostar de ser interpelado.
O intelectual comumente não é intuitivo. É mais possuidor dos conhecimentos “trazidos” pelos seus sentidos, que satisfazem a sua mente e que o limitam em “vôo raso” e que o aprisionam. Ele se potencializa mentalmente apenas com os seus iguais, apesar de sempre exigir deles aquela perfeição, que não a possui.
É a intuição que puxa o indivíduo para a sua condição de “observador”, portanto é ela que não permite o seu intelecto limitado evidenciar excessivamente, para que ele possa então, se enriquecer mais em discernimento/sabedoria e perceba realmente “Quem É” – que ele em essência é Luz/Energia Consciente e que deve “envolver” o outro com a “luz” da sua informação e do seu conhecimento.
Ele deve viver em estado de graça ou de coração puro este seu momento de transição. O que na terceira dimensão é comumente chamado de “tempo medido” por um relógio, está contido no espaço-tempo, está ainda incorporado à condição físico-tridimensional. Mas, para aquele que mentalmente cada vez mais se acelera, a “sensação de tempo” para ele vai paralelamente “diluindo”, quando também em outro nível de consciência vai “se compatibilizando” com a quarta dimensão, onde o “tempo sentido e medido” da terceira dimensão não existe. Neste “Tempo de Transição”, que a humanidade já o vivencia, quando os dias apesar de “serem fisicamente medidos” um pouco mais longos, eles são principalmente para o dimensional desperto ainda na terceira dimensão “percebidos mais curtos” – “passam mais rapidamente” para ele à medida que mentalmente (mais sutilizado), vai sincronizando com a vibração mais acelerada (menos densa) da quarta dimensão.
Aquele que passa pelo processo do despertar buscando “A Verdade”, ele deve saber de antemão, que esta sua busca é dinâmica com descobertas incessantes e, portanto as respostas já alcançadas por ele são apenas acréscimos pontual-momentâneos às suas perguntas anteriormente formuladas. Há dois mil anos atrás “Aquele” que veio para despertar e direcionar o homem para a sua real busca, também o ensinou neste sentido. Quando perguntaram para ele na ocasião de seu suplício físico o que era ”A Verdade”, ele como sábia resposta permaneceu em silêncio.
O dimensional desperto que já sintoniza e que já interage conscientemente com outros planos de realidade, apesar dele não alcançar/não ser “A Verdade”, ele é aquele que mesmo assim em sua busca, já “se mostra” de maneira mais coerente-consistente como expressão desta verdade, sinalizando para si mesmo e para os outros o “caminho, a verdade e a vida”, como Cristo Jesus também fazia.
Nesta sua busca ele não gera mais um estado mental (distorcido) de veneração, portanto não ergue mais “altares” em sua mente. Ele já se livrou deste “vicio”, que vinha o acompanhando há milhares de anos, quando em sua condição humana procurava inutilmente através de outros em altares físicos ou não, o que ele sempre deveria procurar em si mesmo.
O dimensional que está neste processo de descobertas, ele alcançou o mínimo necessário de compreensão, para perceber que vivencia “a relatividade das coisas”, em um mundo que experiência a dualidade. Ele já sabe que não deve mais ficar com a sua mente entorpecida por medos, para que ele não fique como alguém prisioneiro de sua própria escuridão, gerada por suas experiências conflitantes no mundo do dual, não o permitindo alcançar a suficiente flexibilidade, para perceber que a sua “cura” (e a de outros) só acontece pelo processo de sua transformação interior – já liberto de todas as suas inquietações.
Aquele que ainda não “se curou” é um típico guardador de sofrimentos, se consumindo por emoções que às vezes o premiam pelos seus “conceitos do bem” e às vezes o cobram pelos seus “conceitos do mal”, em uma gangorra emocional e perversa “empurrada” pela sua mente.
“Para o dimensional não há arrependimento… Há compreensão dos fatos e mudanças a serem feitas, procurando-se o equilíbrio” – o “Consolador”.
Em sua busca o dimensional deve se deixar guiar não só pela sua mente, mas também pelo seu coração. Deve se deixar levar pelo estado de coração puro que o permite perceber que todos e tudo fazem parte do processo de seu desenvolvimento, nesta sua elevação mental-vibratória e consciente que o direciona para a sua verdadeira realidade.
A humanidade em seu atual modelo de civilização já se esgotou, portanto precisa ser reciclada. Os seres humanos dissociaram de sua Verdade Eterna, robotizando-se e adquirindo comportamentos globalizados não mais confiáveis, que não os permitem perceber integrados à Unidade, quando quase sempre uns têm os outros como alvos de manipulação, de exploração e mesmo de extermínio.
Está chegando o clímax de uma mudança cíclico-física e cataclísmica a nível planetário e paralelamente a ela uma mudança no comportamento coletivo, quando forçará os seres humanos sobreviventes a uma nova mentalidade fundamentada na cooperação – na união para sobreviverem.
Cristo Jesus demonstrou em sua vida, ser um profundo praticante da ciência quântica, do conhecimento cósmico e da linguagem da matemática universal, quando utilizou destes seus conhecimentos, para informar aos apóstolos alguns acontecimentos bíblico-apocalípticos como sendo cíclicos, portanto que já aconteceram no passado e que poderão refletir no futuro. Mencionou todas as possibilidades que poderão acontecer à humanidade sujeita aos abalos sísmicos pelas mudanças cíclicas no Sistema Solar (e neste planeta), que já ocorreram no passado e que refletindo no futuro, podem agora ocorrer.
Neste momento de dor previsto, mas de especial aprendizado para a humanidade, civilizações mais avançadas virão ajudá-la com suas tecnologias. Os “Seres” irão aparecer na hora certa – quando os seres humanos souberem realmente trilhar o Único Caminho.
Tudo no Universo vibra em expansão. É gerado pela Energia do Amor Universal originado da Pura Luz Manifesta. Ser apenas mental/racional impede o indivíduo perceber esta verdade, porque o impede de “se expandir” em Consciência e, portanto de estar também mais consciente em ressonância com a Luz Central/Deus.
Mas, expressar consciência e razão não deve ser para aquele que procura se despertar, apenas a necessidade de “se teorizar” adquirindo novas informações e novos conhecimentos. Ele deve ir além, saindo da “inércia teórica” e “fazer acontecer” na terceira dimensão pela força/energia de sua Vontade – pela utilização cada vez mais do seu poder (paranormal) atuante, transformador e criador.
“Exercitar-se” com consciência e razão, está relacionado (essencialmente no plano físico) ao funcionamento eletroquímico das ondas cerebrais do dimensional, que busca cotidianamente o domínio sobre as suas ondas cerebrais para influenciar o seu pensar/agir e assim, “alcançar” a paranormalidade de efeitos físicos, que “faz acontecer” na terceira dimensão e, portanto que o permite se expressar pelo seu poder de criação – pelo poder de “um consolador”.
Mais recentemente de acordo com a neurociência é a eletricidade na forma de descargas elétricas (explosões) nos neurônios conectados/sinapses dentro do cérebro humano, que possibilita o surgimento de informações/conhecimentos, com o concurso do pensamento.
Quando o dimensional manipula as suas Linhas da Vida (A, B e C), ele está também procurando adquirir mais consciência e razão, ao agir com equilíbrio e com conhecimento, na manipulação satisfatória destas três freqüências, para que não tenha tanto mais dificuldades em sua vida. Estas três freqüências sendo conjuntamente manipuladas por ele, promovem uma auto-reciclagem, inclusive, de sua saúde (ao nível celular) – pela sua nova maneira de pensar e de agir adquirida durante as nove etapas de seu trabalho com as Linhas da Vida.
Mas, é sua interação com a sua Alma Chama a verdadeira causa de ampliação do nível de consciência e razão daquele que busca, favorecendo-o com informações. Esta Freqüência é a única que o ajuda neste sentido – os “Seres”, as manifestações luminosas, caneplas, sondas e “naves” o auxiliam apenas em relação ao seu campo vibratório.
A Alma Chama vibra ao nível da Nona Dimensão – ao nível da “Freqüência das Divindades”. Quando Ela “se exterioriza” no plano físico, a Luminosidade que irradia se mostra geralmente de forma esférica, mas às vezes pode também se mostrar no formato losângico.
O “piloto do veiculo” que na forma de uma bolha transporta o dimensional, é ele mesmo. Ele “pilota” esta tecnologia plasmada que o envolve, quando coloca a sua mão na parede deste corpo plasmado e consciente, que registra toda a sua freqüência cerebral. É a sua freqüência de onda já registrada por este seu “transporte”, que o permite dá-lo comandos mentais como: sobe ou desce, aumenta ou diminui a velocidade, abre ou fecha, expande ou encolhe, entre outros comandos. Então, é a freqüência cerebral do dimensional “formatando” a sua freqüência de onda, que é a “chave de ignição deste veículo”.
Este veículo que é mencionado na bíblia como a “Glória de Deus” e que para muitos é também conhecido com outros diversos nomes (Merkabah, Merkaba, Merkava e Merkavah), é uma tecnologia possuidora de consciência e que estará à disposição do dimensional, a partir do momento que ele alcançar a sua sincronização com a sua Alma Chama. Ele esteve sempre à sua disposição no plano paralelo e, neste Tempo de Transição ele se tornará principalmente o seu veiculo do futuro, visando a sua proteção e a de outros, desde que já possua os três asteriscos circundados em sua Descendência, sinalizando-o que os seus ciclos cerebrais já estão suficientemente em equilíbrio.
A linguagem daquele que realmente já despertou deve ser o mais possível energético-vibracional, “bater” com os postulados da física quântica e “encaixar” o transcendente, mas não ao nível do místico ou do “dogmatismo religioso” quase sempre com a sua linguagem distorcida e inconsistente. Ele deve também se esforçar o máximo para que possa se expressar corretamente, empregando as palavras certas na construção de frases, que devem retratar de fato as idéias que queira transmitir. Ele deve mostrar com correção verbal ou escrita que realmente esclareça, quando passa informações quase sempre não comuns – e, deve também se expressar não mais prisioneiro da dualidade, mas com imparcialidade/neutralidade valendo-se do suporte da Linha B de suas Linhas da Vida.
O dimensional dentro do possível deve se expressar através da Alquimia do Pensamento, que utiliza do “exercício mental” próprio à “leitura”/tradução multidimensional – à percepção e à expressão (na terceira dimensão) compatíveis a um “Viajante do Tempo”.
Para o dimensional consciente não deve mais existir a necessidade de “se valorizar” através de manifestações grandioso-fenomênicas com os “Seres”, como estivesse participando de um “show”, porque ele já sabe quando não está lhe acontecendo nenhuma manifestação, ele continua mesmo assim sendo trabalhado (e talvez até mais).
“Ver” fenômenos, seres, sonoplastia, é só uma confirmação de uma etapa vibratória. Aquele que ainda está demasiadamente “incorporado” à sua condição emocional-humana, é que necessita de fenômenos como se fossem “espetáculos”, impossibilitando-o “encantado”/disperso de se direcionar e de alcançar o necessário grau de percepção, de desenvolvimento e do silêncio consigo mesmo, para que possa neste momento interagir com a natureza, com os elementais, e com as demais energias conscientes, em uma vibração que é captada e trocada com o Cosmo.
O dimensional desperto que já se expressa com a linguagem energético-vibracional dos “Seres” e age de acordo com ela, não é uma “mente criminosa”, que não é própria do seu poder criador que já manipula a Energia Vibracional/Taquiônica para a sua Sublimação e para a sua Transmutação.
Sublimar é uma mudança de estado de consciência e de vibração. É vivenciar um estado de reciclagem para uma transformação, quando o dimensional desperto transforma todas as suas energias emocionais/sexual para a forma vibracional ativa/Energia Taquiônica e consegue atingir outros níveis mentais, para alcançar as janelas multivibracionais relacionadas aos mundos paralelos. Assim, vivenciar em um estado constante de sublimação deve ser o seu objetivo, que utiliza da polarização (positiva) de suas freqüências emocionais e que exige muito de sua mente, de sua concentração (Desejo). Portanto, para se sublimar, não tem fase melhor nem pior para ele, porque depende apenas de sua capacidade mental – de sua capacidade de pensar, de criar e de realizar.
Ele deve agir utilizando-se da tríade Pensamento, Desejo e Vontade, manipulando as suas Linhas da Vida para que possa se resolver internamente e evoluir. Ele tem que aprender a discernir, ter controle e compreensão o bastante para que aja em sua vida com equilíbrio. O Universo aceita tudo, mas também devolve tudo em dobro. Portanto é necessário que o dimensional sempre procure direcionar positivamente os seus pensamentos, compreendendo os seus semelhantes, para que possa receber em dobro e de forma automaticamente positiva, o que para eles enviou.
Pela função cérebro-mente o dimensional está automaticamente integrado ao Universo físico. Mas, ele deve sair da passividade de estar apenas materialmente nele como extensão física e, Ser já desperto, agindo conscientemente através da dinâmica (positiva) de seu poder criador e transformador de um semi-deus.
Cada dimensional Projeto Portal é uma peça importante dentro do imenso “Quebra-Cabeça” em que vivencia e mesmo aquele que por qualquer motivo se afaste deste “Corpo de Energia”, continuará assim mesmo ligado a ele por ressonância energético-vibratória de sua Simbologia inicialmente tirada e, agora também, através dos três asteriscos conseguidos em sua Descendência.
Portanto, se ele não adquirir níveis mais amplos de consciência, para que possa exercitar mais constantemente compreensão, paciência, tolerância e espírito de parceria com aqueles que experiência em seu cotidiano, não os respeitará, com eles não se harmonizará e então, ficará sem saber realmente quando está errando, para tentar se corrigir. Trabalhar em grupo onde todos são lideres, às vezes alguns não entenderão os outros no início, mas no final todos acabarão por formar “uma só família” – que vem sendo formada e direcionada há mais tempo para um mesmo objetivo.
Mas, esta “família movida à energia vibracional” em que o dimensional experiencia, não é semelhante àquela do padrão humano. É uma “família vibracional” constituída por dimensionais das quarenta e nove raças oriundas de varias partes do Universo e, portanto são líderes com freqüências mentais peculiares, mas que devem buscar convergência pela consciência e razão, para que possam unidos alcançar todo o seu potencial – o seu poder criador que os permite lograr êxito no que propuseram conjuntamente cumprir em missão.
Lagoa Santa/MG-BR, 26 de janeiro de 2010.
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Texto de Antônio Carlos Tanure