Postado por Antônio Carlos Tanure
“Peripécias” estelares e do nosso Sol
Nasa captura ‘buraco’ gigante na atmosfera do Sol – Por BBC | 29/07/2013 14:09
Sonda da Nasa e da Agência Espacial Europeia registrou o buraco gigante na área do polo norte do Sol
A sonda Observatório Solar e Helioscópico (SOHO, na sigla em inglês) capturou a imagem do buraco gigantesco no dia 18 de julho.
ESA&NASA/SOHO
Buracos coronais são áreas de baixa densidade na camada mais externa da atmosfera solar.
A Nasa afirma que os buracos, chamados de coronais, são regiões escuras de baixa densidade da camada mais externa da atmosfera solar, chamada de corona.
Estes buracos têm pouco material solar, temperaturas mais baixas e, por isso, aparecem mais escuros nas imagens.A Nasa afirma que os buracos, chamados de coronais, são regiões escuras de baixa densidade da camada mais externa da atmosfera solar, chamada de corona.
Os buracos coronais são ocorrências típicas do Sol, mas costumam aparecer em outros lugares e com mais frequência em momentos diferentes do ciclo de atividade solar, que dura cerca de 11 anos.
O ciclo de atividade solar atualmente está se encaminhando para o chamado máximo solar, um pico na atividade que deve ocorrer no final de 2013.
Durante esta parte do ciclo, o número de buracos coronais diminui. No pico da atividade solar, os campos magnéticos no Sol mudam e novos buracos coronais aparecem perto dos polos.
O número destes buracos então aumenta e eles crescem de tamanho, se estendendo para além dos polos, enquando o ciclo solar volta para o mínimo de atividade novamente.
Os buracos são importantes para a compreensão do clima no espaço, pois eles são a fonte de ventos de alta velocidade com partículas solares, que são expelidos do Sol três vezes mais rápido do que os ventos solares vindos de outros lugares.
Ainda não se sabe a causa dos buracos coronais, mas eles estão correlacionados a áreas do Sol onde os campos magnéticos aumentam e sobem, não conseguindo cair de volta para a superfície do Sol, como fazem em outros lugares.
Veja algumas erupções do Sol:
Esta imagem do Observatório de Dinâmicas Solares da Nasa (SDO) mostra a primeira erupção de radiação, no último domingo. Foto: BBC
Outras imagens associadas às erupções solares
Explosão de raios gama no Natal de 2010 divide pesquisadores. Dois estudos dão explicações diferentes para a misteriosa explosão observada pelo satélite Swift, da NASA – Por Ig Ciências, de Alessandro Greco, especial para o iG | 30/11/2011 16:38:10
A. Simonnet
Ilustração de uma explosão provocada por um corpo celeste menor e uma estrela de nêutron
Uma explosão de raios gama observada pelo satélite Swift, da Nasa, no natal de 2010 está dividindo pesquisadores. Em dois artigos publicados nesta quarta-feira no periódico científico Nature dois grupos de astrônomos dão explicações diferentes para o fenômeno captado há quase um ano.
A explosão é uma das de mais longa duração já observadas com ao menos meia hora e seu decaimento foi muito mais rápido do que o usual. Este tipo de explosão de raios gama, chamadas de longas, são basicamente resultantes de supernovas – corpos celestes que surgem após o colapso de estrelas com massa centenas de vezes maiores do que a do Sol.
A primeira hipótese, proposta por Sergio Campana, do Observatório Astronômico de Brera Merate, na Itália, afirma que ela é fruto da colisão de um cometa com uma estrela de nêutrons. Segundo Campana, as características do fenômeno, entre elas seu brilho e duração, apontam nesta direção.
Já a pesquisadora Christina Thöne, do Instituto de Astronomia da Andaluzia, na Espanha, tem uma hipótese diferente. Para ela o GRB 101225A, nome oficial do fenômeno, é resultado da fusão de uma estrela de hélio com uma estrela de nêutrons.
“É interessante que uma observação possa levar a duas interpretações diferentes. Nosso objeto era tão esquisito que também investigamos diversos modelos diferentes”, afirmou Christina ao iG. E completou: “Obviamente queremos descobrir qual dos dois modelos está correto. […] No caso do nosso modelo queremos modelar os processos que estão ocorrendo na nossa estranha fusão de estrela de nêutrons com estrela de hélio, pois até agora temos apenas um rascunho”.
Características fora do padrão
A grande questão das duas análises é que qualquer explicação para uma explosão de raios gama tem de levar em conta a explosão e o decaimento e, neste caso, os dois são fora do padrão.
O astrônomo Enrico Costa, do Instituto de Astrofísica Espacial e Física Cosmica, na Italia, que escreve um terceiro artigo analisando as duas hipóteses, não acredita que se chegará a uma conclusão definitiva de qual hipótese está correta. “Sinto que não poderemos fazer mais muito em relação a esta explosão [de raios gama]. A dúvida sobre qual interpretação é a correta irá persistir. Podemos procurar nos banco de dados de longas explosões de raios gama por eventos similares que podem ocorrer, mas são muito raros”, afirmou ele ao iG.
Simonnet, NASA E/PO
Ilustração de como seria a explosão GRB 101225A
Erupção inédita de luminosidade no espaço intriga astrônomos.
Telescópio observou forte erupção de raios gama em estrutura conhecida como Nebulosa do Caranguejo. Por BBC Brasil, 12 de maio de 2011 | 6h 03
A estrutura espacial chamada Nebulosa do Caranguejo impressionou os astrônomos ao emitir uma quantidade inédita de raios gama, uma forma de energia extremamente luminosa.
AP
Nebulosa do Caranguejo emitiu raios ainda mais fortes que o normal
A Nebulosa do Caranguejo consiste em detritos de uma estrela supernova que foi destruída em uma explosão.
O que motivou a erupção sem precedentes de raios gama, ocorrida em meados de abril, é um grande mistério para os cientistas.
Aparentemente, ela vem de uma pequena área da nebulosa, há tempos considerada uma fonte constante de luz. A novidade é que o telescópio Fermi, que observa a nebulosa, detectou uma atividade luminosa ainda mais intensa na estrutura.
A emissão de raios gama durou cerca de seis dias, alcançando níveis 30 vezes maiores que o normal e, em alguns momentos, com variações a cada hora.
Telescópio
O fenômeno foi descrito em um simpósio de especialistas que acontece até esta quinta-feira em Roma.
Há fontes de luz em abundância no céu, mas o telescópio Fermi é programado para medir apenas a mais energética delas: os raios gama.
Eles emanam dos ambientes mais extremos do Universo e são decorrentes dos processos mais violentos, como a explosão de uma supernova.
A Nebulosa do Caranguejo é composta principalmente de detritos de uma supernova destruída no ano 1054.
No coração da nuvem colorida e brilhante de gás é possível observar um pulsar – uma estrela que emite ondas de rádio em impulsos repetidos regularmente. Mas, até o momento, nenhum dos componentes já conhecidos da nebulosa é capaz de explicar a luminosidade observada pelo Fermi, diz Roger Blandford, diretor de um instituto de astrofísica e cosmologia nos EUA.
“Tem de haver outra fonte para esses raios gama altamente energéticos”, ele disse à BBC News. “São necessários cerca de seis anos para a luz cruzar a nebulosa, então essas erupções, (ocorridas) em horas, têm de ser produzidas em uma região bem compacta em comparação com o tamanho da nebulosa.”
Desde seu lançamento, há quase três anos, o Fermi já identificou três dessas erupções. As duas primeiras foram relatadas no início deste ano na reunião da Sociedade Astronômica Americana.
Essas erupções liberam raios gama com energia de mais de 100 milhões de elétron-volts – ou seja, cada pacote de luz, ou fóton, carrega dezenas de milhões de vezes mais de energia do que a luz que vemos.
Mas a erupção mais recente da Nebulosa do Caranguejo é mais de cinco vezes mais intensa do que qualquer outra emanação de luz já observada.
‘Quebra-cabeças’
O entendimento do fenômeno deve levar algum tempo, opina o pesquisador Rolf Buehler. “É incomum que algo coloque toda a sua energia em raios gama”, disse. “Estamos diante de um grande quebra-cabeças e provavelmente precisaremos de alguns anos para entendê-lo.”
A principal suspeita até agora é de que, em uma região próxima ao pulsar, intensos campos magnéticos vão em direções opostas, reorganizando-se repentinamente e acelerando partículas a uma velocidade próxima à da luz.
À medida que eles se movem em caminhos curvados, as partículas emitiriam os raios gama observados no Fermi.
A cientista Julie McEnery, participante do projeto do Fermi, diz que a descoberta é uma demonstração do poder do telescópio para elucidar a física do cosmos.
“Com o Fermi, temos a oportunidade de captar (o fenômeno) nesse estado extraordinário de luminosidade. É a vantagem de ter um instrumento que olha todo o céu todo o tempo – você capta o inesperado.”
O telescópio, parceria da Nasa (agência espacial americana) com alguns países europeus e asiáticos, foi lançado em 2008. Seu nome é uma homenagem a Enrico Fermi, físico ítalo-americano que trabalhou no desenvolvimento do primeiro reator nuclear e que recebeu o Nobel de Física em 1938 por sua pesquisa sobre a radiatividade. BBC Brasil – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Será?… Edward Snowden alerta sobre o ‘killshot’!…
www.thrive.com.br/realidade/snowden-alerta-sobre-o-killshot/
Asilado na Rússia, Snowden faz uma surpreendente revelação de interesse global.
Segundo o delator da NSA, potentes pulsos eletromagnéticos solares atingirão a Terra em setembro de 2013.
A catástrofe ceifaria muitas vidas e desativaria todos os sistemas eletro-eletrônicos do planeta.
Interferências externas
Edward Snowden, ex-contratado para prestar serviços à Agência de Segurança Nacional (NSA) e atualmente foragido dos Estados Unidos em asilo na Rússia, revelou na última semana que uma série de explosões solares estaria definida para ocorrer em setembro próximo, vitimando centenas de milhões de pessoas em todo o planeta. O intenso pulso eletromagnético que se desprenderia do Sol e atingiria a Terra em cheio já seria velho conhecido do meio científico global e seus efeitos quando de sua passagem pela Terra causaria inúmeras mortes e intensos transtornos.
Os documentos agora fornecidos por Snowden provam que, faz 14 anos, a Agência Central de Inteligência (CIA) do governo norte-americano, através de seus visualizadores remotos, já sabia que esse evento seria inevitável. Desde então, os governos mundiais, sem alarmar as populações, estariam tentando calmamente se preparar para a fome generalizada que resultaria após a ocorrência deste incidente de origem externa.
Segundo o portal The Internet Chronicle, falando de seu quarto no Sheremetyevo Airport’s Hotel Novotel, em Moscou, Snowden revelou que os preparativos do governo norte-americano para as catastróficas erupções solares previstas para setembro de 2013 são “apenas limitados”. Os resultados dos archotes solares, disse ele, são conhecidos em toda a comunidade da inteligência global como “killshot” (“tiro mortal”, em tradução livre ao português).
Agentes observadores chamados de “visualizadores remotos” que trabalham pela proteção da América e estão empregados pelo Projeto Stargate, da CIA, usam de suas habilidades para detectar, cronologicamente, acontecimentos geograficamente distintos. Segundo Snowden, desde 1999, eles sabem sobre esse evento solar, mas teriam sido ameaçados silenciosamente por agentes secretos do governo para que a previsão dessa ocorrência não se tornasse pública.
FEMA saberia de tragédia
A contratação de Snowden como empreiteiro pela NSA permitia-lhe o acesso a todas as comunicações realizadas na Terra. Agora, ele tem divulgado documentos da Agência de Gerenciamento de Emergência Federal (FEMA) – que cuida de assuntos ultra-secretos para o governo norte-americano – descrevendo quão terrível serão as consequências das ditas explosões solares. De acordo com as previsões, em dois meses, o “killshot” desativaria todas as alimentações eletrônicas e sistemas para distribuição de água em todo o planeta.
Em declarações prestadas na terça-feira, 06/08, Edward Snowden disse que a FEMA e o Centro Nacional de Redução de Desastres da China, orientados pelas conclusões do Projeto Stargate, já estão providenciando medidas de segurança durante os últimos 14 anos. Segundo os próprios documentos da FEMA, apresentados por Snowden, a organização pretende reunir dezenas de milhões de norte-americanos das camadas sociais mais pobres, que seriam alocados com segurança, “para melhor facilitar a distribuição de alimentação e fornecimento de bens de consumo”.
Desde o final do século 20, centenas de milhões de pessoas passaram a confiar na automação tecnológica para melhoramento de suas próprias vidas. No entanto, as labaredas solares poderão liberar pulsos eletromagnéticos danosos aos circuitos eletrônicos. E, os menores circuitos eletrônicos, como as unidades centrais de processamento de dados, serão os mais vulneráveis.
Segundo Snowden, a Segurança de vários países já prepararam medidas para o evento. O ‘tiro mortal’
Vídeos recomendados da NASA, voltados ao Sol
Vídeo da Nasa reúne três anos de belas imagens do Sol