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Sociedades Secretas

Sociedades Secretas

Primeira Parte

Este texto procura passar algumas informações em relação à caminhada evolutivo-humana, que contra ela às vezes surgem “empecilhos” na forma de atitudes individuais ou de grupos secretos ou não. Mas, esta caminhada que é sempre direcionada com o sentido de busca da Verdade, ela é inexorável como necessidade de se ir alem da “casca” – do corpo físico, que apenas satisfaz os sentidos necessários ao momento e que são próprios às leis que comandam o mundo também físico. Em uma caminhada mais longa o ser humano é induzido ao reencontro. É inspirado redescobrir em relação à sua Essência alem a visão do “ego”, para ter uma maior percepção do Sentido de Unidade, que com ele pode ter ainda uma melhor compreensão de sua inserção no Universo e de “se descobrir” na Realidade Multidimensional. A “escuridão interior” (dissociada da escuridão física ou exterior) é gerada pela ignorância daquele que não procura o Verdadeiro Saber e que o priva do Real Conhecimento, desconectando-o em relação às Leis Universais e em relação ao Verdadeiro Sentido de “Ser” – de “Ser” Co-criador.

A palavra secreta (o) está quase sempre direcionada ao que é oculto, misterioso e desconhecido e, quase sempre também, à mentira, à hipocrisia e à trapaça – ao que é tanto distorcido quanto ao que é tramado.

O que é secreto pode ser associado ainda a cultos e adoração misteriosos. Ao que é manipulado de forma velada por grupos dispostos a exercer um poder imposto e excessivo, com a finalidade da imposição religiosa, política, militar ou àquela conquistada pelo acumulo de dinheiro, entre outros. Em qualquer uma destas situações quando o sigilo é mantido para um destes objetivos ou outros, as pessoas se chateiam quando ele é descoberto, porque se sentem enganadas. Entretanto, logo que este mal estar inicial passa, elas de um modo geral começam agir com indiferença, permitindo estas organizações continuarem impor as suas idéias – e com elas, continuarem enganar, dominar e explorar.

Algumas destas sociedades começaram dentro de um “trabalho espiritual” e tentaram até se manter nele. Outras tentaram conservar como irmandade, mas se desfizeram, porque não construíram laços suficientemente fortes. Mas, algumas “recicladas” em busca de um mesmo objetivo ainda permanecem até hoje pela riqueza, influência política e religiosa, entre outras formas de manipulação do poder.

Quase todos estes grupos secretos pareciam também prestar homenagem a algo ou alguém, que ia de Deus ao seu fundador ou a outros lideres que atuaram em vários campos da atividade humana. No inicio poderiam até possuir a melhor das intenções, mas a verdade é que acabaram tendo outro comportamento, levadas pelo suborno associado à cobiça e à necessidade do controle sem limites.

Muitas destas sociedades secretas se valeram ainda de símbolos tidos como mágicos, que às vezes eram utilizados como simples instrumentos para atrair um novo membro em rituais, onde estavam também presentes cânticos e “encantamentos cerimoniais”, preparando-o para ser aceito no grupo. Esta forma de admissão fazia-o sentir especial, por partilhar de algo que grande parte das pessoas desconhecia e por ajudar a ocultar pistas que poderiam esclarecer os segredos, que a partir daquele momento ele também os protegia.

Foram varias as organizações secretas e elas se diferenciaram entre si no tocante ao que almejavam. Entretanto, fossem elas com a finalidade política, militar, religioso-mística, fraternais, criminosa, entre outras, todas tinham (e algumas têm até hoje) a necessidade de conservar determinadas informações longe do grande publico. Movidas pelo medo resguardavam-se por uma “causa missionária” que a perseguiam e que a julgavam importante para o melhoramento do gênero humano.

As sociedades secretas já existiam antes de Cristo Jesus e muitas delas apareceram depois principalmente na Idade Média e estas eram especialmente ligadas ao religioso, ao místico e ao esotérico. Elas não permitiram (e algumas atualmente ainda não permitem) o ser humano verdadeiramente “extrapolasse” e se descobrisse, escamoteando informações ou distorcendo-as, para que ele não vivencie de forma mais profunda e transparente em relação “ao que realmente fica, ao Verdadeiro Sentido de “Ser” Co-criador.

Outras organizações técnico-científicas para fins militares e com a intenção do domínio político ou econômico-financeiro são também muito perigosas, mas elas não serão por enquanto focalizadas aqui de forma mais detalhada.

Algumas das sociedades baseadas na fé geraram as Cruzadas pela inflexível conduta da Igreja Católica, que também “obcecada” por dogmas não informava sobre a verdadeira morte de Cristo Jesus, quando tudo leva a crer ultimamente de acordo com alguns pesquisadores, ele sobreviveu fisicamente à sua crucificação.

Algumas destas organizações mantiveram e ainda tentam manter escondidos segredos relacionados aos dogmas e ao exercício do poder – inclusive, ao poder do dinheiro. Outras de cunho mais político só surgiram no século XX, em função da natureza mais global dos governos constituídos. Séculos antes a Igreja e o Estado tinham um só interesse – o de trabalhar juntos para controlar uma população ignorante, mas que agora começa ser mais informada pelos veículos de comunicação, principalmente pela Internet.

Antes era muito mais fácil para que estas organizações difundissem informações falsas para despistar – criassem “cortinas de fumaça” para confundir e não mostrar as suas atividades.

Hoje, quando mais se informa sobre elas, mais se percebe que de alguma forma quase todas se interligaram sempre em atitudes conspiratórias como se fossem dedos diferentes de uma mesma mão – do GO que procura criar uma Nova Ordem Mundial.

No campo político-econômico a Organização Crânio e Ossos (símbolos também dos Cavalheiros Templários) e conhecida ainda com os nomes “Irmandade da Morte”, “Ordem” ou apenas “Ossos”, esteve por mais de cinqüenta anos ativa na Universalidade de Yale/USA, conforme escreve em seu livro “Sociedades Secretas” Sylvia Browne. Ela ainda cita neste seu livro: “que algumas famílias tradicionais americanas tiveram vínculos com esta ordem por meio da filiação de um ou mais de seus descendentes, incluindo as famílias Whitney, Perkins, Stimson, Taft, Gilman, Wadsworth, Payne, Davidson, Pillsbury, Sloane, Weyerhaeuser, Harriman, Rockefeller, Lord, Brown, Bundy, Bush e Phelps.

Neste seu livro Sylvia Browne continua escrever: “Agora estou certa de que a sigla SCAN, sigla para “Secreta Coalizão para a America Nacionalista”, é apenas um nome genérico para a “miscelânea” de todas as sociedades secretas que tramam a fundação da Nova Ordem Mundial. No entanto, enquanto o Conselho das Relações Exteriores (CRE), a Comissão Trilateral (CT) e o Grupo Bilderberg (GB) acham que uma organização como a ONU é candidata perfeita para supervisionar o governo global, a SCAN quer tudo sobre o controle americano.”

A “história” americana é rica “de sinais” das organizações secretas. Existem palavras na Constituição e na Declaração de Independência dos Estados Unidos da America, que nelas se percebe a influência da franco-maçonaria. Na nota de dólar americano que está estampada a pirâmide incompleta com o “olho que tudo vê”, no numero de penas que aparece nas asas abertas da águia e nas estrelas acima da cabeça da águia que está na forma da Estrela de Davi. Fazem parte também “destes sinais” os lemas pluribus unum (“de muitos um”) e novus ordo seclorum (“de uma ordem das eras”), que são sinais relacionados à Nova Ordem Mundial e que a franco-maçonaria parece almejar.

Os membros da franco–maçonaria têm os cristãos como pertencentes a uma seita, porque chamam Cristo Jesus de “O Senhor” e para eles existiram muito Messias. Eles também não dão a mesma importância “ao pecado”, porque acreditam que as imperfeições humanas são passageiras e podem ser superadas com o despertar para “a espiritualidade” e pelo esclarecimento através do aprendizado.

Na organização maçônica os iniciantes não estão por dentro de suas verdadeiras agendas, que só vão sendo conhecidas à medida que vão tendo também mais informações (e inspirando mais confiança).

Os franco-maçons que são sempre citados pelos teóricos da conspiração buscando a Nova Ordem Mundial, eles são talvez a mais poderosa sociedade secreta viva que se liga e que sempre se ligou com quase todas as organizações deste tipo, que se tem conhecimento.

Se existe muita controvérsia em relação às organizações secretas, talvez a dos Cavaleiros Templários seja o maior exemplo disto. Eles que começaram como uma organização entre os anos 1111 e 1118 (a data não é muito precisa) formaram uma das mais misteriosas sociedades secretas. Eram brutais na guerra, sem conceder misericórdia e nem esperar por ela. Mas, fora dela eram também muito “religiosos e piedosos” e apesar de serem bem atentos nas questões financeiras, deixavam transparecer que o verdadeiro tesouro (“o espiritual”) não poderia ser medido por bens materiais.

Depois de vencidas as batalhas os Cavalheiros Templários (que no inicio eram aparentemente originados da nobreza) violentavam e ainda ficavam com tudo de valor que podiam carregar dos vencidos. “Levar a vida” naquele tempo era ainda mais difícil que hoje, assim aqueles que dispuseram proteger ou servir com propósito mais elevado, acabavam quase sempre por comportar também brutalmente com outros seres humanos.

Embora os Cavalheiros Templários tivessem como finalidade (mais visível) defender os locais santos, acompanhar e proteger peregrinos a estes locais – principalmente para Jerusalém, eles também protegiam as caravanas em rotas de comercio e muitos deles ainda estabeleciam acordos com senhores feudais para defendê-los, às vezes em contendas até banais.

A primeira cruzada aconteceu em 1095 no reinado papal de Urbano II e os Cavalheiros Templários já estavam participando dela. Naquela época a Igreja Católica não se constrangia em permitir matar àqueles que para ela eram “infiéis” e que tinham tomado posse de Jerusalém. Alem de dar esta permissão, ela estabelecia para aqueles cristãos que matavam desta maneira, a condição de purgarem de seus pecados e de garantirem a sua admissão no céu.

Como já foi mencionado, estes cavalheiros iniciaram como uma ordem que valorizava a pobreza, mas depois transformaram em uma das mais ricas e poderosas organizações daquela época, porque tinham também outra fonte de ganho – o empréstimo de dinheiro. Mas, mesmo assim esta mudança de status é até hoje um dos maiores enigmas que cercam esta sociedade, porque da extrema pobreza não se importaram passar para a riqueza absoluta, desde a sua formação por nove cavalheiros “piedosos” (e fanáticos).

Naquela época não existia a classe media. Os nobres e ricos praticamente escravizavam os pobres, que eram formados, sobretudo, por camponeses e pequenos comerciantes. A nobreza constantemente utilizava destas pessoas como mão de obra em suas colheitas e também para aumentar os seus exércitos para guerrear – e os Cavalheiros Templários como sempre fizeram também parte deste jogo de interesses.

À medida que crescia em numero, esta ordem sentia a necessidade de aumentar também o controle mais rigoroso de seus membros, quando para ela entravam muitos criminosos confessos, que procuravam a “salvação” prometida pela Igreja, se lutassem em guerras “nos campos santos”. Eram homens quase sempre incultos, que cumpriam ordens sem questionar e às vezes até procuravam a morte pelo martírio.

As guerras santas são até hoje desejadas por algumas facções extremistas do mundo mulçumano.

A organização secreta Cavaleiros de Malta foi outra organização reconhecida pela Igreja Católica no ano de 1113 e conserva até hoje o seu formato de ordem hospitalaria monástica. Mas, naquela época paralelamente à atuação dos Cavaleiros Templários e “dentro do espírito” das Cruzadas, eles agiam como uma ordem, que tanto possuía membros com afazeres ligados à enfermagem quanto à preparação militar, para guerrear com os muçulmanos e controlar a cidade de Jerusalém, na Terra Santa.

A Sociedade secreta que ostentava o nome de Priorado de Sião, ela para alguns pesquisadores tinha fortes indícios de ser a continuação da Ordem dos Cavaleiros Templários (também conhecida como Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão). Para eles a Ordem dos Cavalheiros Templários não só protegia os interesses da Igreja na Terra Santa, mas também através do Priorado de Sião era ainda a guardiã de alguns segredos, principalmente aquele relacionado à linhagem de Cristo Jesus – ao “Santo Graal” ou ao “Sangue Real”.

Ainda de acordo com estes pesquisadores, por volta do século XIV o Papa Clemente V decidiu acabar com a ordem dos Cavalheiros Templários que tinha ficado muito poderosa pela riqueza acumulada, mas ele foi movido também por algo que para ele era ainda mais perigoso, as informações documentais na forma de pergaminhos (e outros objetos) que tinham sido desenterrados em Jerusalém, que ele tinha agora em mãos e que poderiam abalar “os fundamentos de fé” da Igreja Católica.

Assim, no dia 13 de outubro de 1307, quando os documentos foram supostamente abertos e o papa lendo as informações neles contidas e ficando muito preocupado, porque poderiam acabar de vez com o poder da Igreja, acusou os Cavaleiros Templários de sodomia e culto ao diabo, entre outras acusações deste gênero. Com a ajuda (e o interesse) de “Felipe o Belo” rei da França que muito devia esta organização, permitiu que fossem presos milhares deles, para depois mandar torturar muitos e queimar muitos outros nas fogueiras como hereges. Ainda, de acordo com as pesquisas destes estudiosos, estes documentos foram levados para La Rochelle/França e supostamente salvos pelo Priorado de Sião, que em sua condição de ser a face mais oculta dos Cavaleiros Templários possuía membros infiltrados até no Vaticano.

Nesta parte do texto é bom salientar, na Era de Aquário que se inicia, a busca será por “outro tipo” de conhecimento. Nela nada ficará encoberto impedindo o ser humano ficar frente a frente à sua Verdadeira Realidade, mesmo que tentem esconder dele informações em documentos já desenterrados ou que ainda serão descobertos. Em outro nível de percepção o seu interesse será outro muito alem de provas documentais, quando buscará o energético-vibracional dos vórtices de energia (“portais”), que não poderão ser mais ignorados e que através deles informações a muito procuradas serão colhidas diretas da fonte com os parceiros de outras realidades.

Segundo Pierre Plantard o Priorado de Sião teria contado entre os seus membros um grande numero de personagens da história parcialmente ligadas ao ocultismo, às artes e às ciências. Como possíveis membros entre os mais antigos e os mais recentes (simpatizantes) são citados Nicolas Flamel, Leonardo da Vinci, Issac Newton, Claude Debussy, Botticelli, Victor Hugo, Charles Nodier, Jean Cocteau e outros.

A organização Cavaleiros Templários que para alguns deu origem ao Priorado de Sião, como já foi citado, ela tinha como um dos seus símbolos o crânio e dois ossos cruzados e aparentemente ela cultivava “certos pontos de vista” não só com a Maçonaria como ainda com os rosacruzes.

A Escola Rosacruz está ligada à corrente gnóstica. A Gnosis (do grego gnosis) busca o Conhecimento Superior, portanto convoca o homem descobrir em si mesmo a “Centelha do Espírito” e através dela se voltar para O Absoluto. De acordo com esta Escola a Gnosis deu origem às varias outras escolas de pensamento e foi base de toda “a vida espiritual” do Ocidente e do Oriente Médio. Para os rosacruzes existe além do jogo mental e emocional, a Vibração da “Centelha do Espírito”, cujo despertar abre o caminho da Verdadeira Vida e permite ao homem penetrar nos “Mistérios”. Esta Escola (como os rosacruzes mencionam) convoca ao renascimento do pensamento hermético e gnóstico, com a intenção de que com os seus escritos reanime o profundo valor libertador do Cristianismo Original. Para eles irradia por toda parte a mesma Idéia-Força Universal – no Egito (o Templo do Homem), na Grécia (as Escolas dos Mistérios). Também com os essênios através do puro cristianismo dos primeiros séculos, com o cristianismo cósmico de Mani, com os cátaros e com os alquimistas. Para eles ainda, o homem como pensamento divino e “Chave” do Universo é ilimitado em sua Consciência. Em seu coração (sentimentos) reside todo o plano “de se tornar Universal” – mas, é necessário que ele renasça, “expandindo-se” para outros níveis de consciência.

Talvez seja a Escola Rosacruz com informações associadas à corrente gnóstica, a que mais aproxima das informações (com outras palavras) divulgadas pelo Projeto Portal. Entretanto, existe uma grande diferença entre os dois. Na primeira estão mais presentes teorias que versam sobre “os mistérios” baseados em conhecimentos da Gnosis, enquanto no segundo os seus pesquisadores vão mais alem na teoria e na pratica, através de informações mais abrangentes que são também vivenciadas. Para estes já não mais existem muitos destes “mistérios ou fenômenos”, porque já os vivenciam fisicamente ajudados pelos seus parceiros de outros planos de existência, quando manipulam energias multivibracionais e interagem com o multidimensional em outro padrão (mental) vibracional e evolutivo.

A Organização Opus Dei é outra organização que entre muitas outras parece obstruir a busca ao Verdadeiro Conhecimento. Ela que se tornou (através do Papa João Paulo II) parte da estrutura institucional da Igreja Católica, é acusada constantemente de conservar crenças secretas ultraconservadoras com perfil político da direita, além de praticar determinados rituais. Alguns de seus membros são conhecidos por praticar a mortificação. Quando autoflagelam, às vezes utilizando-se de instrumentos de tortura, sentem que de certa forma estão pagando os seus pecados e, com isto, sentem também que estão homenageando Deus.

No livro “Sociedades Secretas” a autora cita, que de acordo com uma pesquisa solicitada pelos dirigentes da Opus Dei, esta ordem ainda no ano de 1979 já controlava 479 universidades (católicas), 664 jornais, 52 estações de rádio e TV, 38 agências de noticias e de publicidade e 12 produtoras de cinema. Pode-se imaginar, o quanto foi aumentado desde aquela época até hoje o poder de informação e de controle desta organização.

Saindo do procedimento comum de outros grupos secretos, a Opus Dei aparentemente parece não guardar quaisquer segredos como faziam os Cavalheiros Templários e fazem até hoje os maçons, entre outros. Ela parece voltada para si mesma e com interesses ao sacro. Seus métodos que tem certa semelhança com os que são utilizados pela Cientologia, podem ser questionáveis porque exercem um controle excessivo sobre os seus membros, com atitudes bastantes conservadoras, que acham corretas.

Cientologia teve como o seu idealizador e fundador Lafayette Ron Hubbard (1911-1986), no ano de 1954, no Estado da Califórnia (EUA). E segundo publicações da Cientologia ele seria formado em engenharia civil, com especialização em física nuclear, pela Universidade George Washington, informações estas que entre outras sobre ele são questionadas. Para os seus seguidores a Cientologia é uma religião cujo objetivo é “estudar o espírito”, entender a relação de cada um consigo mesmo, com o Universo e com outras formas de vida, em uma corrente de pensamento filosófico-religiosa mesclada com técnicas psicoterápicas e doutrina budista. Segundo o próprio Hubbard, a religião fundada por ele deve despertar no discípulo a consciência de que ele é imortal (assimilando conceitos tirados do hinduísmo e das tradições cabalísticas), para que ele melhore a sua capacidade de comunicação e diminua os seus sofrimentos, quando lida com as pessoas e o seu meio. É uma religião (ou seita) que sendo menos secreta, é mais confusa em relação ao que propaga.

Sempre existirá uma parte da população que se contentará com estas organizações rígidas e controladoras, achando-as atraentes. Mas, para a maioria das pessoas principalmente neste inicio do Ciclo de Aquário deseja a liberdade de perceber Deus e de amá-lo à sua maneira. Paralelamente, sempre existirão lideres para aqueles que os seguem, portanto que os primeiros saibam conduzir os segundos movidos pela compreensão e pela tolerância e não pelo “ego”, para que os conduzidos voltados para si mesmos possam com menos conflitos e mais livres procurarem O Conhecimento e se direcionarem para o sentido de busca constante da Verdade.

Segunda Parte

Para alguns pesquisadores a organização secreta Os Illuminati recebeu esta denominação, porque no inicio era empregada para especificamente se referir aos Illuminati da Baviera – uma sociedade secreta da era do Iluminismo fundada em 1º de maio de 1776. Entretanto, mais recentemente é também empregada para se referir supostamente a uma organização conspiracional, que controlaria os assuntos mundiais secretamente como a versão moderna (continuação) dos illuminati bávaros. Portanto, se o termo illuminati que é algumas vezes empregado para identificar a conpiração no sentido de uma Nova Ordem Mundial, é porque muitos teóricos desta conspiração acreditam que neste sentido a organização Os Illuminati é o cérebro por trás dos acontecimentos, que levarão ao estabelecimento desta Nova Ordem, com os objetivos primários de unir o mundo numa única regência, que se baseia em um só modelo político e onde todos serão iguais.

Contudo, de acordo com Sylvia Browne em seu livro “Sociedades Secretas” a origem dos illuminati é outra. Existiu uma organização islâmica – uma poderosa sociedade que se intitulava a Roshaniya ou “seres iluminados”, baseada num culto secreto que surgiu nas montanhas de Afeganistão durante o século XVI. Esta organização foi fundada por Bayesid Ansari com ancestrais que ajudaram Maomé após a sua fuga de Meca. E em função desta ajuda anterior de seus ancestrais ele pôde depois obter conhecimentos relativos aos mistérios da “religião ismaelita” (muçulmana) e ter um treinamento secreto que já existia ainda do tempo da reconstrução do Templo de Meca por Abraão.

Bayesid Ansari quando começou a organizar e a “instruir” os seus seguidores, dizia para eles que não existia nenhuma vida após a morte da maneira que hoje a maior parte da população acredita, portanto que não existia nenhuma recompensa ou punição após a morte, mas “uma situação espiritual” que com ela se podia comer e beber – ter felicidade semelhante àquela ainda em corpo físico. Assim, “já imunizando” os seus seguidores de “quaisquer conseqüências divinas” (Leis Universais de Causa-Efeito para a terceira dimensão), ele também já ensaiava os objetivos da Roshaniya, que eram reforçados quando dizia aos seus membros que ganhassem poder, cuidassem de si mesmos, que não fizessem nenhuma aliança a não ser com a organização e que todos aqueles que não pudessem ser identificados pelo sinal secreto da organização, seriam presas legitimas.

O illuminati se julga um revolucionário e como tal se acha um homem predestinado, sem interesse pessoal, sem ligação afetiva ou sem a necessidade de propriedades e de nome (de família) a zelar. Ele é um inimigo constante de tudo isto e, se ainda mantém um destes vínculos, ele fica sempre na tentativa de destruí-lo mais rapidamente. Opressivo em relação a si mesmo, ele é também tirano em relação aos outros, por isto, todos os sentimentos de parentesco, de amizade e de gratidão devem ser suprimidos, para ceder à fria e sincera paixão à revolução.

Em todas as horas e em todos os lugares este revolucionário deve obedecer aos seus próprios impulsos, mas apenas os que coadunam com a revolução e, neste sentido, ele como revolucionário deve penetrar no mundo do Estado e das classes privilegiadas da pretensa civilização para agir. O iluminatti deve viver neste mundo para apenas destruir. Portanto, não com o propósito de transformá-lo, mas antes de tudo de provocar a sua rápida destruição. Assim, ele será execrado se mantiver quaisquer relações com pais, amigos ou outras pessoas que possa amar e deixará de ser revolucionário se for comandado por estes sentimentos.

Entretanto, ao almejar a revolução implacável, ele pode e deve freqüentemente viver dentro da sociedade, enquanto finge ser diferentemente do que pensa, para camufladamente agir. Ele deve explorar de todas as maneiras possíveis as pessoas alvos – aquelas que desfrutam de riquezas, altos cargos públicos ou privados, entre outras situações de destaque. Deve se aproximar delas paulatinamente e se enredar de seus assuntos particulares, aqueles normalmente inconfessáveis. E já de posse destes segredos ele deve manipulá-las e explorá-las como “instrumentos” a favor de todas as suas empreitadas revolucionárias e paralelamente, criar o caos dentro do possível.

Com uma percepção mais ampla, todos aqueles que de certa forma se conduzem desta maneira, vivenciando o seu dia a dia com este comportamento anti-social e com ele propositalmente vai também desequilibrando os outros, ele está mentalmente agindo de forma doentia como Os Illuminati. É na pratica um deles, mesmo que não saiba o significado deste termo e não pertença ideologicamente esta organização. Situações que mostram este estado de desequilíbrio individual ou grupal, já estão de forma mais constantes nos noticiários e também retratadas nas novelas (tão bem aceitas pelo publico), que às vezes até as induzem.

O iIluminati “nada contra a correnteza”, contra o ser humano – contra a humanidade que de um modo geral está em todos os níveis, tentando combater “via democracia” o totalitarismo, os ódios étnico, de raça, de gênero e a chantagem terrorista, entre outros males seculares, Ele está em colisão frontal com os verdadeiros ensinamentos de Cristo Jesus.

Das sociedades secretas a mais tenebrosa dentre todas que se tem conhecimento, talvez seja a formada pelos Os Illuminati, não importando se os seus fundamentos originaram “da sua versão mais antiga ou da mais nova”. Esta organização encaixa de forma “mais perfeita” com os interesses do Poder Oculto – GO.

A Nova Ordem Mundial teria como objetivo a formação de um governo global, que substituiria todos os governos nacionais com o objetivo de “organizar melhor” a humanidade.

E desta forma todos os países seriam dirigidos por um único sistema controlador da economia mundial e teriam também uma só força armada, eliminando os demais exércitos nacionais com a finalidade de manter a paz.

Alguns sinais no direcionamento desta globalização já estão ai e o primeiro deles foi regionalizar o poder político, para depois convertê-lo em instrumento econômico-financeiro em um cenário de alcance mundial. Já está ai, a formação da União Européia com a aceitação do euro como moeda escolhida pela maioria das nações membros. Também já aconteceu esta regionalização com a adoção do Acordo Norte-Americano de Livre Comercio (NAFTA) e na America do Sul com o MERCOSUL.

Mais recentemente estão ainda presentes o Grupo dos Vinte e os BRICS, que entre outras organizações globais atuantes e espalhadas pelo planeta procuram fortalecer o Estado cada vez mais rico e de poucos que dominam, em detrimento da Nação que permanece pobre constituída pela população, que é a maioria e que fica quase sempre à margem de suas verdadeiras necessidades.

Se alguns profissionais da grande mídia ridicularizam todos aqueles que acreditam no deslanchar deste complô para a unificação global e que interessará mais à cúpula do poder, é quase certo que devem aceitá-la inconscientemente ou mesmo apoiá-la de forma consciente.

Entre as pessoas é difícil existir concordância absoluta. Sempre existirão mais ou menos diferentes pontos de vista. Eles são próprios para um mundo que exercita experiências onde está presente o antagonismo – o dualismo, que só depois de superado com o ser humano antes “se superando” harmonizado com o meio – com todos e com tudo (com Universo) já posicionado mais constantemente na Linha B de suas Linhas da Vida, é que as sociedades secretas não terão mais vez. Portanto, organizações secretas sejam elas quais forem oriundas de quaisquer segmentos das atividades humanas, se elas existiram, existem ou existirão, é porque o ser humano esteve, está ou estará insuficientemente esclarecido para aceitá-las. “Busquem O Conhecimento” – “Bilu”.

Cristo Jesus – “o filho do homem” , quando disse “eu venci o mundo” , ele deixou transparecer que estava sendo exemplo vivo desta superação. Mas, o que tentou informar o ser humano neste sentido, foi escondido ou distorcido por interesses escusos.

As organizações secretas nascidas do “ventre” da Igreja Católica (e depois as demais religiões que dela originaram) esconderam muitas informações e alguma delas relacionadas à continuação de sua vida física após a sua crucificação. Informações que poderiam esclarecer com mais transparência e consistência o ser humano, que com elas através de outra maneira de pensar e de agir com uma nova visão da Realidade, ele mais facilmente “se superaria”, manipulando freqüências multivibracionais para não só fazer também os seus “próprios milagres” como ainda alcançar as múltiplas dimensões a partir do plano físico, como Cristo Jesus fez já transmutado.

Para que Cristo Jesus “subisse aos céus…” , ou em outras palavras para que ele “pudesse galgar” as varias dimensões” e, inclusive, “chegar” à nona dimensão – a dimensão da Freqüência Crística, com certeza ele não poderia ter morrido na cruz. Ele precisaria estar vivo, para que pudesse fazer (tempos depois) nesta sua “ascensão” com a Força de sua Vontade, a ultrapassagem vibratório-inicial entre a terceira e a quarta dimensão, que só depois de atingida ele não precisaria mais de seu corpo físico, porque já teria transformado-o em parte como “matriz bioenergética”.

Ele já transmutado e inicialmente em corpo bioplasmado na quarta dimensão, pôde conservar a sua memória com todo o Conhecimento de seu poder divino e ainda se mostrar depois em outras dimensões, como também voltar fisicamente à terceira dimensão, mas não necessariamente com o seu antigo corpo, “para julgar os vivos e não só os mortos.”

Em ressonância com o “Principio Criador” Deus Pai (Positivo) que potencializa e Deus Mãe (Negativo) que gera, Cristo Jesus na condição físico-humana como homem a sua polaridade vibracional-positiva direcionava-se à direta, enquanto a sua contra parte feminina com polaridade vibracional-negativa direcionava-se à esquerda. Assim, se ele “subiu aos céus e ficou sentado à direita do Pai Todo Poderoso…” , foi pela sua polaridade (positiva) e pela sua transmutação, mas com as duas polaridades já em uma só Vibração – já em um só “Corpo Vibracional” harmonicamente luminoso.

Com o seu poder mental ele podia ainda em vida “acessar” com facilidade outras dimensões, portanto quando ele dizia “o Pai está em mim e eu estou no Pai” , ele estava expressando a sintonia e a comunicação sem mais barreiras entre a sua consciência humana na terceira dimensão e a sua Alma Chama relacionada à sua outra Consciência – à de Cristo.

Segundo os Evangelhos Cristo Jesus apareceu diante dos apóstolos para provar que ainda estava fisicamente presente – vivo após a sua crucificação, mas esta sua atitude parece que foi deliberadamente mal interpretada por segmentos religiosos, interessados que isto acontecesse. Em Lucas 24.36.51 (do texto original em aramaico e em uma tradução de George Lamsa) consta: Jesus disse a eles: ”Porque tremem? E porque deixam idéias surgirem em seus corações? Olhem para minhas mãos e meus pés, isso sou eu; toquem-me e compreendam, pois um espírito não tem carne e nem ossos; como vêem, eu tenho”…. E, como ainda não acreditavam, por causa de sua alegria, e estavam confusos, ele lhes disse: “ Tem alguma coisa para comer? Eles deram-lhe uma porção de peixe assado e de um favo de mel, que ele pegou e comeu diante dos olhos deles… E disse a eles: “Assim está escrito, e era certo, que Cristo deveria sofrer e ascender de entre os mortos no terceiro dia; e essa contrição deveria ser pregada em seu nome pelo perdão dos pecados entre todas as nações”… E ele os levou à distancia Betânia, e ele ergueu suas mãos e os abençoou. E aconteceu, enquanto os abençoava, que se separou deles e subiu ao céus.

Na transcrição acima apenas se Cristo Jesus estivesse vivo é que ele poderia comer peixe e mel, já que só nesta condição teria os órgãos físicos e próprios para isto, mastigando-os e digerindo-os. Outro ponto nesta transcrição que deve ser observado, como os apóstolos tiveram a certeza que ele estava subindo aos céus, se ficaram separados? Também ele não disse que morreu ou que estava morto, apenas que voltou de sua tumba e deu-se a conhecer no terceiro dia (ainda vivo e em recuperação), porque tinha que cumprir as profecias já muito anunciadas. Entretanto, o cumprimento destas profecias depende até hoje de interpretação.

Os cristãos acham que ele as cumpriu, apesar de acharem que ele primeiro morreu e só depois “ressuscitou” e não que ele se transmutou anos após a sua crucificação. Os judeus já acham que ele não as cumpriu, portanto não o consideram como o Messias.

É interessante notar que no Novo Testamento apenas Marcos e Lucas citam que Jesus subiu aos céus, mas mesmo assim sem serem muito precisos neste sentido. Não confirmaram como testemunhas visuais de sua ascensão. Nos Evangelhos “supõem” apenas que ela aconteceu.

Na passagem bíblica entre Cristo Jesus e o duvidoso Tomé, com o primeiro pedindo para que o segundo o tocasse e o sentisse após a sua crucificação, é outro momento que pode ser considerado de forte compreensão que ele estava ainda vivo, entre muitos outros encaixados sem muito alarde dentro da narração bíblica. Apenas aquele que está vivo, consciente e presente em corpo físico, é que pode sentir realmente (como neste veemente pedido), que o outro está também nestas mesmas condições e sem mais nenhuma duvida, depois de tocar, se ajoelhar e pedir perdão.

Cristo Jesus ainda em vida já tinha alcançado o poder de transmutação, que acabou finalmente acontecendo com ele vivo anos após a sua crucificação, quando então pôde realmente mostrar ainda em sua condição humana no momento final de sua vida a grandeza de sua dimensão divina.

Após a sua crucificação ele ainda vivo foi rapidamente tirado da cruz e colocado em um sepulcro oferecido por José de Arimatéia, um secreto discípulo e membro do Sinédrio ou “Sanhedrin” – suprema magistratura judaica, ajudando provavelmente “compor uma encenação”, que naquela ocasião alguns outros dela também participaram.

De acordo com Andreas Faber-Kaiser em seu livro “Jesus Viveu e Morreu em Cachemira” (uma província do norte da Índia), existem fortes indícios que Cristo Jesus depois de martirizado ainda estava vivo ao ser crucificado numa sexta-feira à tarde, véspera do sábado ou do shabat judeu, que obrigava retirar o corpo do supliciado antes de cair da noite, para que ele não continuasse suspenso na cruz já no dia anterior – no dia sagrado. Portanto, ele ficou apenas algumas horas crucificado e não o tempo que poderia durar até quatro dias para um homem jovem saudável e que seria o desejável para uma agonia lenta em uma crucificação.

Ainda de acordo com Faber-Kaiser mencionando o Evangelho Segundo Marcos, Pilatos desconfiando que Cristo Jesus estivesse morto nestas poucas horas de crucificação, mandou ferir o seu corpo com a ponta de uma lança e neste momento apesar dele não ter reagido, saiu deste ferimento abundante sangue, o que não aconteceria em um corpo sem vida.

Este escritor agora citando o Evangelho Segundo João, menciona que Cristo Jesus foi rapidamente colocado em uma tumba ainda não usada e a sua entrada foi fechada apenas com uma pedra (mais fácil de ser removida).

Partindo da hipótese de que Cristo Jesus sobreviveu ao seu martírio na cruz e fugiu depois da Palestina, este escritor tem como sua principal fonte de informação o professor Hassnain, diretor do Departamento de Arquivos, Bibliotecas e Monumentos do Governo de Cachemira, que lhe passou numerosos documentos que citam um homem com o ideal filosófico e com os ensinamentos idênticos aos de Cristo Jesus, designado nestes documentos como Yusu, Yusuf, Yuz, Asaf, Issa e Isa, entre outros, que foi enterrado na cidade de Srinagar, capital de Cachemira e que em sua tumba consta a inscrição Rozabal – o tumulo do profeta. Neste local da Índia para onde voltou após a sua crucificação, foi onde ele também viveu maior parte de sua adolescência e como jovem adulto (entre 15 e 30 anos). Mas, neste período de sua juventude ele passou também pelo Egito e pela Pérsia, em constante aprendizado.

Mesmo que seja verdade e esteja naquela tumba o que sobrou do corpo físico de Cristo Jesus, com certeza já não estavam mais nele pelo menos dez por cento de sua energia vital (taquiônica), que existindo momentos antes de sua morte “foram levados” como “matriz bioenergética”, possibilitando-o, que com ela “levasse também” a sua condição de transmutado.

Para que se perca a condição vibracional incompleta como “o espírito” através de sucessivas encarnações “com idas e vindas” ao plano físico, deve-se estar completo em corpo vibracional como “o dimensional”, como “o ser” definitivamente transmutado já a partir da quarta dimensão com o pleno domínio da matéria – em condição que “o espírito” ainda não alcança.

Para que aconteça a passagem definitiva a este outro plano de existência e de vibração mais acelerada, é necessário alem da ajuda dos parceiros de outras realidades, o desejo profundo que traga este objetivo para si, ou mesmo, já imaginando dentro dele – com as ondas cerebrais já em um nível bastante alto.

Aquele que busca O Conhecimento voltado para si mesmo, ele está seguindo os passos de Cristo Jesus. Ele sabe que deve conservar o seu corpo físico saudável, estar em necessária freqüência mental e em determinado nível de consciência, para que chegando “o seu momento”, ele possa também já transmutado livre da prisão vibracional da terceira dimensão, iniciar a partir da quarta dimensão a sua escalada às dimensões superiores.

O Papa João XXIII chegou a dizer que a ressurreição de Cristo Jesus não deveria ser a pedra fundamental do cristianismo. Porque ele disse isto, se não soubesse de algo neste sentido? No seu curto pontificado de cinco anos, era um papa que irradiava bondade, simpatia, sorriso, jovialidade e simplicidade, mas mesmo assim não era aceito por vários grupos minoritários de católicos tradicionalistas, que o acusavam de ser radical, esquerdista e herege modernista por ter convocado o Concílio Vaticano II. Poucos anos de seu reinado papal que terminou com a sua morte, são dois fatos que podem ser naturalmente associados? Será que eles foram uma mera coincidência?

Ultimamente, à medida que “os sinais” estão ficando cada mais presentes sobre a sobrevivência de Cristo Jesus à crucificação, os pesquisadores também mostram outros indícios de sua possível união com Maria Madalena e de sua descendência. Tais suposições ameaçam os alicerces da cristandade. Mas, se estas informações forem de fato comprovadas, elas não devem ser corrigidas neste Novo Ciclo do Conhecimento e das Revelações?

Aquele que usa realmente do bom senso, não deve seguir ao pé da letra o que está na Bíblia, como fazem, sobretudo, seguidores de algumas igrejas evangélicas – “crentes”. Mesmo com o respeito que para todos se deve ter, chega ser cômico (e também perigoso) quando dizem que tudo o que está nela escrito está correto, porque retrata a verdade, expressando a palavra de Deus.

Atualmente são algumas igrejas conservadoras evangélicas com “templos” em cada esquina, que propagam o “fanatismo explorador” pelo temor ao diabo e ao inferno, controlando os seus seguidores com normas como devem viver. Pela mídia constata-se também de maneira mais freqüente, que alguns líderes que dizem defensores do Islã, vêm transmitindo mensagens de ódio “aos infiéis” e muitas vezes ainda incitando os seus seguidores matá-los.

Talvez seja o fanatismo religioso o maior perigo para a humanidade, por gerar delírios psicóticos que acabam por transformar em atitudes maléficas, que se desdobram e propagam, interferindo negativamente nas atividades individuais ou coletivas humanas.

O Novo Testamento foi completamente editado, teve acréscimo e sofreu cortes, sem citar que outros Evangelhos poderiam ter sido acrescentados aos quatros aceitos oficialmente, mas que foram considerados heréticos pela Igreja Católica. Existe também o fato, que até hoje alguns estudiosos da Bíblia admitem não saber com certeza quem escreveu os quatro Evangelhos, embora aceitem os seus quatro autores.

Os Evangelhos de Felipe, Tomé e de Maria Madalena não poderiam ter sido excluídos, principalmente o ultimo pela provável aproximação de sua autora com Cristo Jesus, que deveria lhe passar mais informações.

Tanto o Velho Testamento quanto o Novo Testamento passaram pelo “crivo” da cultura notadamente patriarcal judaico-cristã – principalmente o primeiro, o que refletiu nos conteúdos da Bíblia, que fazem ainda severas criticas ao que prega a Gnosis e outras correntes de pensamento que buscam a mesma Idéia-Força Universal.

Os antigos gnósticos achavam que existiam duas forças na criação (também mencionadas pelos parceiros de outras realidades como Célula Pai-Mãe). E a Mãe Deus foi venerada pela maior parte dos povos antigos, através de rituais muitas vezes associados à “Mãe Natureza”. Apenas com o advento do cristianismo e a sua disseminação durante a época do imperador romano Constantino, a repressão ao princípio feminino ganhou força, movida mais pelas facções cristãs que propriamente pelo imperador.

No inicio do cristianismo existia uma disputa entre os cristãos gentios ou paulinos e os cristãos judeus ou joaninos. Os primeiros sem descendência judia se posicionavam na linha de pensamento de Paulo e os segundos com descendência judia se conduziam na linha de pensamento de João Batista, o que provocou a declaração de intenção entre estes dois segmentos iniciais cristãos.

Estas duas facções entraram em conflito doutrinariamente. Enquanto Paulo e seus seguidores pregavam o que Cristo Jesus tinha ensinado e mencionava sua vida como exemplo, os judeus cristãos apesar de terem entre eles parentes de Cristo Jesus, alguns com conhecimentos dos essênios, de saberem ser ele um Mensageiro de Deus e de seguirem também os seus ensinamentos, não acreditavam que ele fosse encarnação de Deus Vivo.

Ainda de acordo com Sylvia Browne em seu livro “sociedades Secretas” a facção gentia ou paulina acabou por cair nas boas graças do imperador Constantino, o que explica porque grande parte da cristandade é essencialmente apostólica e, sobretudo, os seus estudiosos fundamentam-se teologicamente desde a sua origem mais nas epistolas de Paulo. Nesta mesma ocasião a facção judia ou joanina mais interessada em permanecer apenas na Terra Santa, acabou por perder força, mas foram os seus membros que partilharam com os gnósticos o segredo da sobrevivência de Cristo Jesus à crucificação.

A partir daquela época a Igreja Católica foi cada vez mais expandindo, fortalecendo e paralelamente foi também cada vez mais se tornando prepotente, chegando a dizer aos seus seguidores como deveriam venerar e como viver. Neste descontrole cada vez maior e já na Idade Média bastante afastada do puro cristianismo dos primeiros tempos, ela chegou ao descontrole das ameaças e da manipulação. Líderes católicos controlavam países inteiros escudados na religião, utilizando-se táticas de intimidação que incluíam ameaça de excomunhão e de ir para o inferno, entre outras ameaças deste tipo.

Não se pode perder de vista, que a sociedade medieval era composta pelo clero mais informado, pelos aristocratas não tanto esclarecidos e pela população desinformada (ignorante) de agricultores e de comerciantes facilmente influenciáveis, que trabalhavam praticamente como escravos para a elite dominante.

Naquela ocasião com a Igreja Católica já bastante temida e dissociada do verdadeiro motivo de sua existência, os gnósticos cautelosos mantiveram discretos, praticando a sua fé fora do alcance dela. Dentro desta discrição e por volta dos meados do século XII existiam os cátaros também conhecidos como “albigenses”, que possivelmente influenciados pelos druidas, alquimistas e os primeiros gnósticos viviam uma vida simples voltada à Natureza. À “Mãe Geradora Terra” que para eles era um “Ser Cósmico Vivo”, com a condição de nele poder também gerar a vida.

Entretanto, apesar do sigilo que tentaram conservá-lo, esta sua maneira de viver acabou por levar a Igreja Católica para mais uma “cruzada”, mas só que desta vez o propósito foi o total extermínio deles, usando de uma violência excessiva até mesmo para os padrões medievais (através de mercenários). Para este extermínio a Igreja ofereceu as terras conquistadas dos cátaros à nobreza francesa, o que fez a França naquela ocasião dobrar de tamanho. Neste período foi quando também surgiu a Ordem Dominicana com o intuito de pregar o Evangelho combatendo a heresia e, quando ainda, foram criadas e institucionalizadas as inquisições, sendo a espanhola a mais terrível.

Quase todos os grupos secretos ainda em seu inicio possuíam conhecimentos gnósticos, que envolviam uma percepção mais profundo-verdadeira do Sentido Universal de Pai e Mãe Deus e com ela a importância da interação energético-vibracional com a Natureza. Estes conhecimentos foram também bastante rejeitados pela Igreja Católica.

O pesquisador do Projeto Portal mais do que teorizar sobre a importância de se voltar sua atenção à Natureza, ele já a vivencia em trabalhos vibracionais, quando interage com o meio ambiente natural e através dele utiliza de sua energia mental para dominar Leis Universais.

Ele já tem a certeza desta integração com a Natureza, quando através dela faz as suas “leituras” como nos momentos que olha fixamente na linha do horizonte o nascer e o por do Sol para se potencializar e poder depois em seus trabalhos alquímicos, entre outros, materializar o ouro.

Nestes seus momentos de “leitura” o pesquisador do Projeto Portal integrado à Natureza já sabe que eles são muito especiais, porque pode contar nesta ocasião com o auxilio dos elementais e dos seres da Natureza (com o concurso energético dos quatro elementos e especialmente da vegetação nativa local), para que consiga também interagir com os parceiros de outras realidades, que se mostram.

“Bilu” e os demais parceiros estão se mostrando na freqüência da cor branca (“vestimenta dos vencedores”), mais densos (materializados) e cada vez mais presentes. Nestas ocasiões proporcionam aos pesquisadores do Projeto Portal vivenciar reais momentos de interação com o Universo, com o Multidimensional e com o Divino.

Infelizmente, o ser humano de um modo geral não adquiriu até hoje a capacidade de fazer a primeira e a mais importante das “leituras”, aquela que não está mais presa aos seus cinco sentidos, aquela que não gera mais os sentimentos comuns e antagônicos do dia a dia.

Ele ainda não é “um vencedor”, porque não e capaz de “se lê”. Não é capaz de se extrapolar “para ser inteiro” e assim, não é capaz também de realmente se amar e muito menos amar o outro. Ele ainda não percebeu o significado mais universal de: “Amai o próximo como a si mesmo” .

“Amar o próximo” não acontece na inércia, mas de maneira dinâmico-árdua onde é necessário “ir antes conhecendo” o próximo em um processo que só vai ocorrendo, na medida em que cada um vai também verdadeiramente se conhecendo.

O pesquisador do Projeto Portal que é um buscador e procura antes de tudo se conhecer, tem grande responsabilidade no aqui agora como propagador do Novo Tempo, vibrando diferentemente com a sua mente e com o seu coração no Universo.

Ele será lembrado como parte de um grupo como disse “Bilu”, que na quarta dimensão sem os limites de espaço-tempo “vê” já como o presente, o que para este pesquisador ainda será o futuro: “futuras gerações celebrarão o grupo que esteve aqui, que promoveu mudanças riquíssimas, que deixou heranças, deixou fotos, vídeos, que falava com os deuses do céu…”. E ainda disse mais: “aquele grupo deixou de herança a vida eterna, aquele grupo deixou de herança mutação genética que dará uma nova geração de anjos, de super homens, de pessoas saudáveis, nada de fome, não há doenças. Aquele grupo ficou na historia, é uma lenda”.

Lagoa Santa/MG-BR, 26 de abril de 2011.

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 Texto de Antônio Carlos Tanure

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